Sol
Quando o vento parar de soprar e as folhas não caírem no chão, o sol não ter mais brilho e a lua não ter mais valor, saberei que a humanidade, perdeu a razão de existir.
Atemporal
Quando amanhece o dia
Tudo que eu posso ver está além do sol
E ele nasce apenas pra insinuar que o dia está chegando
E com ele a audácia de aceitar minhas limitações
E são tantas.. tantas que mal posso esperar pra que o sol se ponha outra vez
Pra que eu possa contar as estrelas enquanto lembro de nós dois.
Quando amanhece o dia
É você quem está além do sol
Alem de cada tarde ensolarada que desfrutamos juntos
Que nos entregamos como se não houvesse limitações;
E foram tantas, tantas vezes.
Que quando lembro do pouquíssimo tempo que tivemos
Me nego a acreditar que o tempo é a contagem das horas
Porque nem que eu contasse todas as estrelas eu perderia mais tempo do que as tardes que você me acompanhou
Quando amanhece o dia
Eu tenho que aceitar o fim da noite.
E encarar com astúcia um tempo não mais presente
Mas que se retoma a cada nascer do sol,
A cada polegada da lua, que nunca era maior que o nosso polegar
Quando amanhece o dia
Tudo que eu tenho que fazer
É deixar você ... por um minuto
Enquanto tento fazer com que o tempo acabe
E possamos voltar a viver juntos,
Atemporal.
Relógio Flamejante
Imagine como seria outro dia de sol.
É triste. É triste como hoje passo por ti.
Então deixe-me abrir a janela e ouvir o som do passado,
Sozinha. O destino brinca desse jeito.
Deixe-me pensar que ao menos não fomos crianças.
E que para sempre; viverei aonde você deixou tudo para trás.
Dias de sol vivo; embora sozinha.
Deixe-me ser feliz e viver com a saudade.
E com saudade pensar que perdi meus amigos.
Porque a vida une e afasta as pessoas.
Mesmo assim, ela é dada como um presente e é boa.
Que eu cante isso para mim mesma,
E que não escutem os que nada sabem sobre a vida!
Fico com a saudade e assim vou seguindo.
Pois o relógio como um corcel corre...
(Em que mundo está o seu domador?)
O relógio como um corcel corre, e não pára.
À Estrelinha...
Estrelinha D’alva, NalvaSol:
É desse espaço o arrebol.
Tanto melindre nos versos
Tanta destreza e fascínio-
Versar é mesmo seu destino
(E também nossa inspiração-
candura que levas no coração)
Ò Ministra do “en[cantar]”
Não há como ser diferente,
Tente poetar sem emocionar,
Tente! Sem nos fazer cantar...
Cada teu verso e cada tema
É um castelo de emoções...
(Jamais apenas poema).
A Lua, com a face enternamente virada para o Sol, passa seus dias presa no magnetismo e no brilho dele.
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero. Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Ser
Sou vento que te despenteia
Sou sol que te sombreia
Sou gotas de chuva que molha tua face
Sou o calor que te esquenta
Sou saudade, silêncio, vontade
Por definição- Sou você
Pois sem você- Não sou EU
Sono se casou com Insônia, num tipo sol e lua que nunca se encontram. E eu estou me sentindo o próprio céu.
Eu tenho medo do medo que as pessoas têm
o sol nasce pra todos todo dia de manhã
o mal nasce do medo da escuridão
Eu tenho medo do medo que as pessoas têm
o mal nasce do medo como o ovo e a galinha
nasce do medo do medo que as pessoas têm
E quando o sol, sai de manhã não se sabe se você o verá novamente. Então aproveite a vista em quanto pode.
Sol poente..
Falo,falo e nada digo
Noite surgindo..
versos confusos,nem um pouco entendidos
Madrugada gelada..
posso te abraçar?não percebeu o quando desejo te tocar?
Estrelas a brilhar..
beijo sua boca e de vingança você beija a minha
O vento está soprando..
como estes seus olhos são inebriantes
Lua crescente ou minguante?
tanto faz,o que me importa é aproveitar cada instante
Silêncio ecoante..
estarmos nos amando é o gesto de nossas vidas mais importante
E depois de maravilhosas horas de perfeita sintonia o sol novamente está a raiar
Os minutos irão perguntar sem pudor ou dor na conciência.
"O que será de nós se o meu corpo e o seu nunca mais se encontrar?"
meu caminho
O caminho continua ...
O sol já se põem a frente,
Não resta mais nada.
A luz se vai.
Guardo a lembrança do dia,
Pinto a minha alegria...
Choro a minha agonia
Da menina sem vida.
Em passos curtos, olhares longos,
Pele fina, coração em pulos.
A menina conta os dias.
Do desejo fixo a segunda vida,
Da dor de cada dia, ela cansou,
Cansou da vida, cansou da rotina
De caminhar a espera de um novo dia.
Pedindo ao céu ela chora,
Canta a chuva fina, do gosto doce de alguma autrora.
Sonha toda hora, a espera da magia da alegria.
Antes pouco, agora forte, a perda da base da menina
Que antes sua vida, agora sua morte.
Contemple as estrelas, contemple o sol e tudo que brilha, mas o brilho dos seus lindos olhos será sempre mais claro do que todo astro luminoso que existir.