Sol
Talvez
Talvez o sol não saia
o mar não se altere
o mal não caia
uma dor que não fere
O medo do medo
talvez não espante
e as cores do desejo
talvez não encante
Mais sempre no fundo
no amargo horizonte
ache o mundo
que o talvez não encontre
A cada nascer do Sol, enquanto uma nova vida me é concedida, escuto meu coração orar: que cada lágrima que tenha-me escorrido irrigue uma árvore de sorrisos a quem amo e que cada erro por mim cometido fraga-me humildade e graça para fazer diferente e coragem de começar a viver novamente!
"O Por- do- Sol Com você ..."
De repente, Se torna vermelho , esse sol ardente
que vai se esfriando...
Sumindo entre as pedras, para o horizonte ele se vai
Mas se esqueceu de mi , ou levou os meu sentidos.
com você ainda estou , posso sentir
Sua respiração junto a mim,ofegantes em meus ouvidos , palavra alguma sai
no memento .
Seu toque , meu toque , os pássaros , o cantos , tão suaves
Tão leves , tão calmos.
O animais nos vigiam a todo instante , a melodia do reagge toca
nossos ouvidos .Aonde estamos?
Quanto verde tem aqui,não somente um lugar abandonado
Mas lugar de paz . Onde eu posso viajar pra onde eu quiser
É só esta com você , o horizonte me leva .
Venha meu amor o sol vai se embora , preciso te levar comigo ,ele nos mostrará
Esse tal lugar em que vive escondido .
Sol no Azul
Onde você estiver,
nas manhãs de todo dia
nascerá o sol com você
Como você estiver,
o azul que você fizer
fará o sol com você
Quando você estiver o tempo todo de céu
todo tempo de sol estarei eu com você.
PEQUENAS OUSADIAS HUMANAS
Mergulhar de cabeça no fundo da alma, tomar sol de canudo e a lua à conta-gotas.
Sentir raiva da mãe, prazer de está sozinho, gosto pelo amargo, sonhar de olhos abertos e criticar a si mesmo.
Falar com as estrelas, esquecer o futuro, debochar do passado, relevar o presente, sorver a vida entre os lábios.
Embriagar-se de amor, torturar sempre o coração, lamentar o que não fez, curtir o mundo aos pedaços, explodir de emoções.
Evocar os deuses do universo, conseguir o impossível, beijar a face oculta, escutar o silencio, incomodar o sossego.
Suicidar-se de paixão.
Vi as estrelas ontem e vi o sol hoje , e vejo agora o seu olhar , e o brilhar é o seu olhar sempre em mim .
Sem você aqui é como a chuva fria sem sol, é como o vento não posso te tocar, é como ir ao teu encontro e não poder.
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
No dia em que o sol não mais brilhar, no dia em que as estrelas se apagarem, no dia em que toda a água do mar desaparecer, no dia em que soubermos quantos graos de areia existe no deserto de saara, mesmo se tudo isso acontecer, ainda dúvido, que seja esse o dia em que meu amor por você acabará.
Sol(Solange Diniz) lembra-te derrotas e fracassos dependem de quem as observa o modo como encara-los é que faz a diferença não seja apenas mais um Rosto na multidão
Tristes ainda seremos por muito tempo,
embora de uma maior tristeza,
nós, os que o sol e a lua todos os dias encontram
no espelho do silêncio refletidos,
neste longo exercício de alma.
O Dia
O dia nasceu...
O dia se foi...
O dia vem...
O dia se põe...
O sol nasceu...
O sol brilhou...
A margem do mar...
As ondas do mar...
Sonhar é paixão...
Sonhar é viver...
Sonhar é amar...
O amor entrou...
Entrou em meu coração,
O coração ficou...
Cheio de paixão!!
Um pouco de mim...
Talvez eu encontre em você
Um pouco de mim...
E amanhã
O sol vai nascer,
Enfim...
Talvez eu esteja incerta...
Porque na hora certa,
Amanhã...
Eu quero encontrar
A vida ,o mar,
A luz ,o luar...
E eu possa buscar,
O amor verdadeiro
Que amanhã
eu vou conquistar.
Clave de Sol
Para Maria Solange de Souza.
Praia do Jardim Guanabara. 1983.
Ilha do Governador. Rio de Janeiro-RJ.
Epopéia.
Coxas entrelaçadas nas labaredas
do céu.
Espera na busca do delírio:
suor
melodia
e ego.
Curas.
Revela pensante o animal: amante.
Usa-me.
Ao pôr do sol, temos o inicio da escuridão com formação notória de calmaria, mais que guardam mistérios imagináveis!
O que é a vida?
A vida é sonhar
Sonhar em andar com os próprios pés
Sonhar com um belo sol amarelo
Que vem para iluminar nosso futuro
A vida é alegria
A alegria de viver um amor
Um amor sem limites
Que se espalha pelos corações
Como o violeta no céu ao entardecer
A vida é família
Seja esta uma fatalidade
Ou uma benção de Deus
Família não só de sangue
Família de coração
Família Brasileira
Do Brasil do Ronaldo
E dos cavalos nos pampas
Um Brasil cheio de vida
Um Brasil que é vida.