Na soleira do sítio a graúna canta ao silêncio do sol.
O sol envelhece. pavio queima por um fio. Verão que apodrece.
Quimonos secando ao sol. E a pequena manga da criança morta.
Tarde de sol, o armador da rede range devagar.
Cabelos alvos: Registros do tempo. Sol poente.
olhos cheios de sol tarde por um triz por hoje estou feliz
amanhece sol atrás do prédio vestindo-se de luz
sol atrás da cortina dizendo baixinho: - já é dia
Nuvem vaidosa Pra se despedir do sol Se vestiu de rosa.
Bananeiras na beira da cerca. Cachos de sol.
Sol. E nas asas do pássaro morto, secreta noite.
O sol brilha Nas vigas da ponte - Névoa da tarde.
dos ramos altos no rio caem suavemente farrapos do sol poente
pássaro tenor afina a garganta ao sol se pôr
O próprio Sol foi outrora uma novidade, assim como a Terra, assim como o Homem.
Dentre os arvoredos Apenas algumas réstias. Sol aprisionado.
nuvem que passa, o sol dorme um pouco - a sombra descansa
nas ramagens embaciadas o sol abre frestas
Mesmo molhado Resplandece ao pôr-do-sol O campo de algodão.
faisão da montanha, o sol da primavera pisa sua cauda
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