Sol
Sei que a felicidade é um estado de espírito que muda o tempo todo, mas o que estou em busca é de um porto seguro onde eu possa estacionar meu barco depois de muitas viagens para "ver" ou seja a palavra seria vislumbrar o pôr do sol... Mesmo sabendo que o essencial é invisível aos olhos, faço das palavras de Saint Exupery as minhas.
Qdo td parecer confuso, incerto ou triste... o melhor a fazer é esperar até o por do sol de um novo dia... a calma de um novo amanhecer poderá trazer um ângulo diferente p o olhar de uma vida toda!
Foi num dia de chuva em mim, que eu encontrei o sol no teu olhar. Foi sem te procurar, que eu te achei. E é na parte mais bela que existe do amor, que eu te coloco. Dou-te asas, dá-me calma e eternizo-te na minha alma. Amar é semear sonhos e é através deles que eu te cultivo e tu me cativas... pra sempre.
Por que o sol fascina tanto a gente? Acredito que não existe nada melhor do que, depois de uma noite escura e fria, abrir a janela e ver a sua luz e sentir o seu calor. Abra a janela e deixe entrar.
PEITO MURALHA
Minha bagagem,
Um milheiro de tijolos
Que carrego com brava vocação
E tremenda desvantagem,
Quando oscilo entre choro e riso.
Ora murmuro
Ora sussuro
Por ora, só um muro.
Por ter muralha no peito,
Quem quiser deitar à sombra,
Pode escorar a alma toda
Até fazer as pazes com o sol.
E não pode se assombrar com os vultos.
Deve podar qualquer arbusto que ornamenta
Esse caos monumental.
E assim mergulhou minha cabeça no fundo da escuridão
uma fera efêmera.
a sensação ardente em meu coração me deixava na linha tênue entre o purgatório e as trevas onde foi que minha alma se afogou.
Um corpo putrefato, era isso que era. Observando o Sol etéreo sangrento. Manteve-a presa, para todo sempre, queimando suas retinas ao olhar para seu próprio alicerce. Era o fim do começo, era embuste.
Quisera eu na solidão das minhas
Fronteiras, sem eiras e nem beiras,
Suportar tamanha distância por essa
Imensidão de rios, me levando a crer
Que existe dois Mundos entre nós.
Aqui, desnudo de minhas vaidades,
Vou quebrando as barreiras do tempo,
Dia e noite, e o tempo não quer passar.
Resta-me navegar por entre esses dois
Mundos que o envelhecimento esqueceu.
Entre essas duas dimensões, eu persisto
E espero, não vou ficar à deriva, não há
Tristeza ainda, pois, o dia vem e feliz é o
Sol da manhã com seus gloriosos raios,
Brilhando radiantes nestes dois mundos!
Ressoa em minha mente as palavras que
Jogadas foram aos ventos, por ti, guardo-as
Com razão e sem razão, mesmo sendo dois
Estranhos mundos diferentes, estão sendo
Unidos pelo amor que vem do coração!
A vista do céu é refugio
O sol que nasce entre árvores e predios, ilumina o morro
O sol é a inspiração do céu e da minha janela eu contemplo
O sorriso dela é a inspiração do meu céu e eu perdi a hora
No silêncio dos cômodos degusto minha solidão
Nos berros do peito, aprecio o silêncio
E ai, por onde anda nós?
Deixo os gritos na mente até perderem a voz
Mas menina, por onde anda nós?
Eu responderia, mas acho que perdi a voz.
Me perdi entre letras do meu caderno de rascunho
Caneta é tipo arma em punho
Na busca pelo meu eu, sigo rasbiscando textos tortos
Na busca pelo nós, sigo recomeçando em outros corpos.
A vida e uma estrada longa para uns e curta para outros, e somos apenas viajantes com um SOL a nos guiar com vários viajantes que nos acompanham nesta estrada, uns mais de perto outros distantes, nem todos acompanham nossos passos, quando este SOL é encoberto pela nevoa nos perdemos nosso norte e com isso vem o vazio e a sensação de estarmos perdidos, as vezes tropeçamos e até derrubamos aqueles que estão muito perto de nós nesta caminhada, alguns se levantam e nos ajudam a levantar e continuam a seguir ao nosso lado outros simplesmente pegam uma encruzilhada e seguem seus caminhos, faz parte da caminhada, mas ao tomar ciência de que aquele SOL está ali ainda e que esta nevoa ira se dissipar nos revelando que a estrada continua, volta aquela paz pois sei que estou indo ao seu encontro, mas a estrada não acaba, apenas toma outro rumo, por isso sou grato aos viajantes que ainda me acompanham e a aqueles que me acompanharam até a encruzilhada e principalmente a este SOL que sempre iluminara minha caminhada!
Tenho o costume de achar que a vida vale a pena. Que o mundo, apesar das feiuras que tentam escurecer as paisagens, o sol sempre faz tudo em minha volta brilhar. Porque eu tenho o abençoado costume de acreditar que os minutos seguintes superarão as minhas expectativas em ter um mundo mais belo. Embora os fatos mostrem o negativo, prefiro confiar sempre no otimismo. A vida é brava para quem usa melhor a força do encantamento por viver.
Fui gerada em meio a 30 e tantos graus de sol, suor e sofrimento. Concebida na paradoxal terra da abundância e da carência onde a morte abraçava a vida.
(Ceará)