Sol
Pensa em tudo que já foi feito e acredite em seu roteiro. Se teve dias de sol e noites nubladas, não importa. A vida não pode ser rebobinada como uma fita e cada personagem e cena teve o seu lugar na história. Não descarte as emoções sentidas nem menospreze as atitudes escolhidas. Apenas assista novamente de fora, cada pedaço, cada momento. Não pause sua vida porque em algum capítulo o roteiro não te agradou, há ainda muitas cenas por vir. Se no seu presente existem lembranças do passado, saiba que foi o seu passado que construiu seu presente. Não se ausente!
Não acredite nos dias que ainda virão, nas horas que há de se concederem , nos momentos que irão acontecer. A vida não espera por ninguém. Errado fui eu, que duvidei de coisas que não podia ter duvidado, errado fui eu que achei que podia querer e esperar mais ainda de alguém. Esperei tempos e tempos para que o tal chamado fim chegasse, mas ele nunca se aproximava, desesperei. Aprendi que mesmo que a gente ame muito ou ame pouco, a ilusão é uma dor de mesma intensidade. Se encontrar com ela dói mais ainda.
Por que eu prefiro observar o nascer do sol, ao invés de vê-lo se pôr?
Porque acho magnífico a transição do escuro para o claro, a transformação das trevas em luz, me encanto com aquilo que me proporciona paz, me fascino com o que me levar além de onde estou, com o que me permite imaginar, com o que me permite sonhar, e como dizia John Lennon " Imagine todas as pessoas Vivendo a vida em paz" não percam a oportunidade de sonhar, afinal, a ilusão és tão essencial quanto a realidade. Vamos ser sonhadores!
Samir Alves - Fragmentos da minha vida.
Ficar olhando pela janela os anos indo, a rotina de cada dia, é loucura demais, é estar obcecado pelo simples fato de esperar pelo nada, é não se envolver com a beleza do nascer do sol todas as manhãs.
A terra seca
O vento que não sopra
os pássaros que não cantam
o sol que estremece as árvores;
Secas.
Maria na janela.
o sol queimando o vento
o vento que não sopra
o sol queimando Maria na janela
o bem-te-vi que não canta
Soalheira e silencio
Ar morto e viscoso
o céu sem nuvens
janela sem Maria
Um fim de janeiro, nos confins do sertão.
Bom dia
O sol vem surgindo pela
Alvorada, timidamente vai
Saindo por tráz do planalto,
Com os seus sublimes raios de luz.
Uma nova chance, um novo dia,
Com ele vem nos presenteiar;
Oportunidade de ser feliz, de realizar
Sonhos e projetos mais uma vez, nos dar.
Tão terno, tão meigo é o seu calor,
Nos aquece, revitaliza, nos anima,
Despertando em nos a vida.
Eu acreditando sempre
com muita fé e confiança,
que tudo dará sempre certo,
e que todos os dias temos a
chance de recomeçar.
Porque o Sol nasce todos os dias
e, mesmo nos naqueles cinzentos,
Deus se faz presente para nos pegar no colo.
percebemos tarde, como o fim do pôr do Sol, que a certeza aparece quando a gente duvida, que damos valor quando o tempo de aproveitarmos se vai...
Douglas Almeida Vergilio
VIAGEM (Bartolomeu Assis Souza)
Quando o sol apaga
E a lua incendeia
E as estrelas cintilam
Na efervescência do Cosmo...
Vamos girando rumo ao in-finito
Buscando encontrar, fazendo a viagem...
Pontos luminosos...
Cidadezinhas, no mapa-astral do Universo.
Aperte o cinto...
Boa viagem...
SOL
Calor corporal
Dessa vida temporal
Aclama o calor dessa vida
O presente do meio dia
Aclama a chama
Do doce calor
O presente para a vida
O sabor desse grande amor
Ditas as palavras
Do calor dessas palavras
Sábia calorosa dor da vida
Chama que machuca
Calor que recupera
Que me espera
O tempo perdido
A dor que entendo
Chama o calor
Aclama por mais amor
Suave, mas secreto.
Jorram o amor mais concreto
Calorosa chamas
Dançam embaixo de suas amas
O calor que emerge
O não herege
Estou me permitindo ser sol.
Algumas nuvens ainda passam por mim.
Mas, ninguém é capaz de tirar o brilho
que faz morada em meu peito.
Pode até chover, e eu ,dançarei para chuva.
Ladeira ou Abismo
Em um momento
De angústia e aflição
onde você se encontra
em um espaço de linha tenue
entre a ladeira ou abismo,
é aí que você encontra
em plena reflexão
o verdadeiro sentido
este que por sua vez
enobrece teu ser
ou padece você.
Acalma-te tua alma
feito brisa leve quando vem
Não desesperes, mantenha calma
És a chance que tu tens
Use com saber suas asas
Sinta o cheiro da chuva que vem
não voe por essas estradas
não gostará de asas molhadas
espere pelo arco-íris
e o Sol que irá nascer também.
Todas as respostas sempre foram, são ou serão maiores que a minha capacidade de perguntar... Caminho na chuva ou sob o sol; a estrada é a próxima interrogação.
A tarde estava no fim, levemente os raios do sol apareciam. Subi no morro para ver o mundo. Quem coloriu as árvores de azul? De mansinho elas balançavam e mudavam de cor. Eram as borboletas colorindo o mundão que eu enxergava.
Levaram meus cisnes e eles se multiplicaram.
Qual foi o dia!
O Sol sentiu... A Lua sorriu...
Milhares de respiros vil!