Sol
Por mais que tentem tornar o mundo um lugar cinza, eles jamais impedirão que os belos raios de sol iluminem o mundo e deixe o planeta mais colorido.
Por aquilo chamado amor
A felicidade é tão intensa
Quanto o nascer do sol
Se conservada em formol
Dura mais do que se pensa
Só não pode ser fabricada
Pois, da natureza ela é feita
E quando a pessoa se deita
A alma fica assim marcada
Nos moldes dessa toada
O coração se deleita
A poesia é a receita
Mesmo que seja quebrada
Por isso meu camarada
Faça a você um favor
Nunca deixe seu amor
Perdido na madrugada
E num dia encantador
Queira ficar acordado
Com ela bem ao seu lado
Só pra ver o sol se pôr.
Felicidade!
Tenho mil tons de felicidade em mim...
Para cada dia, cada sol, cada lua,
para cada rua que ando,
cada voz que ouço...
Tenho mil tons e sou cor,
até preto e branco.
Vesti-me de felicidade e fui: colorir!
É no pôr-do-sol...
Que colho,
as minhas
inspirações!
Aqui,
sonhamos
juntos...
Eu,
meu anjo da guarda
e a criança que fui!
Queria ao menos que essa dor virasse poesia,que ao menos fosse útil para tocar outro coração...
Quem sabe alguém a leia e se identifique e não se sinta só,e entenda que todo céu tem sua época de tempestade,mas que um dia o sol volta a brilhar.
Hoje me refugiei no meu quarto
Só aceito visita dos pensamentos e de compahia somente caneta e caderno.
Inventando um mundo só meu
Com ruas enfeitadas de alegria
Todos adorando um só Deus
Sorrisos espalhados por todo canto
Crianças felizes,brincando sem medo.
Famílias unidas,e pessoas sendo elas mesmas,sem hipocrisia,sem julgamentos ou condenação.
Me permitam viver nesse mundo só por hoje... Amanhã eu prometo,eu abro a janela,estufo o peito e enfrento o caos,quer dizer o mundo!
Mas hoje me dá licença que o mundo vai ser do meu jeito!!!
Tua forma de amar me faz lembrar as pequenas gotas de orvalho, que aos primeiros raios de sol simplesmente evaporam.
Miligrama de verso IV
“Quando derramas sobre mim o teu olhar de Sol,
neste momento,
só neste momento
eu ouço o som do coração do Universo
e experencio a eternidade.”
POSSE
Meu coração é atemporal amor
Por isso transito
Entre longínquos dias e o agora.
Pouco importa se não possuo no momento
Algo concreto de tua poderosa pessoa.
Guardei no meu coração o teu sorriso
Tua voz. Teu jeito indecifrável de fingir
Desinteresse quando eu sei, querias
Via fagulhas de amor no olhar teu.
Fui tua lua, teu luar, sonar...
Foste meu sol, meu arrebol,
Bastou-me.
Porque eu tenho o mágico poder
Das deusas apaixonadas.
E engavetei na minha alma
A tua essência. E atravessei
Meio século de existência
Sorvendo o teu sabor
Demasiadamente homem
Desumanamente inibidor
De nãos. Talvez, ou quase
Absoluta e resoluta estive ai na tua posse.
Que seria desse ser sem estas lembranças?
Seriam o tédio e o vazio engolidores
De mim.
A catadora de lixo
Sobe a minha rua todos os dias
Recolhendo o lixo reciclável
Carrinho lotado e rangindo pelo peso
Lá vai ela com passos miúdos.
Pele encardida pelo sol
Enrugada pela falta de trato
Não tem pote de creme, nunca o teve
Nem de azeitonas, azeite, maionese,
Não tem na verdade, nenhum pote
Em seu casebre de paredes de latas velhas
E telhas quebradas, partidas como o seu coração
Dolorido e cansado.
Fui até lá levar-lhe umas coisinhas, poucas
Dentro das suas inúmeras necessidades
Pelo Natal passado.
Fiquei chocada com tamanha carência:
Não tem fogão à gaz. As panelas destampadas fervem num fogão de lenha improvisado no quintal.
Não tem geladeira. A comida que sobra, se sobra, terá de ser consumida azeda.
Conversamos, algum tempo.
Deixou-me saber da sua dor de ser sozinha
Viúva com um filho adolescente
Que não quer saber de nada,
Indo ao encontro do nosso desinteresse por eles.
Da sociedade e dos que estão lá no poder.
Com enorme pesar, faço uma comparação
Com nossas atitudes.
Enquanto ela nos livra dos nossos entulhos,
Nós enchemos a sua alma e o seu coração
Com mágoas e ressentimentos
Por conta do nosso grande egoísmo
Egocentrismo, individualismo
Consumismo exacerbado que não nos permite partilhas.
E por escolhas erradas que fazemos na hora de eleger nossos governantes,
descomprometidos com projetos sociais eficientes.
Pobre catadora de lixo!
Está órfã em um mundo
Mesquinho
Excludente
Capitalista...
Para meu pai Orizon.
Menino meigo,
risonho.
Humor sempre à flor da pele.
Suas gargalhadas explodiam
Com o encantamento de alguém que descobre o mundo
E está sempre enamorado pela vida.
Colocava o coração
no doce olhar brejeiro
e faceiro
Construía poemas pra amada Mercês.
Talvez
Sem sabê-lo fosse um poeta
Não, talvez não, ele o era de fato
Na simplicidade de suas palavras,
tecia lindos poemas
Cujo tema versava sempre o amor
Grande amor dedicado à eterna amada.
desenhava neles, a menina dos sonhos.
Também foi valente
passou pela vida de uma forma
Magnificamente inteligente!
Homem decente e prudente.
Pois, apesar de muito pobre delineou com exemplos, os perfis dos seus filhos.
Com sua bela herança de honestidade
e generosidade.
Hoje somos todos ricos de valores humanos.
se estivesse aqui entre nós
Teria completado 86 anos de uma exemplar existência.
como partiu, compõe agora lá infinito
86 bilhões de bonitos
Fachos de luz.
Minha constelação de estrelas.
Meu sol
Meu herói imortal.
Meu dilúvio de amor.
Veja o sol, lembre-se das boas recordações. Faça arte. Lave a alma cantando. Escolha a luz, preencha-se de amor. Continue pelo seus sonhos.
As poucas vezes que puder estar em uma praia senti sensações indizíveis. O lindo sol ardendo nos ombros, o vento no rosto, o bronzeado da pele, as ondas, o horizonte, a areia. Como me fez bem...
DESENCONTROS ( O Sol e a Lua).
Quando sonho com você, eu vejo a lua.
Só em sonhos, porque na realidade eu a procuro, mas me parece tudo escuro e, como uma fada mágica, você desaparece e, quando amanhece eu acordo, para a realidade e não a tenho a meu lado.
E no romper da aurora o SOL brilha e a LUA vai embora.
Eu sou o SOL, você a LUA.
E num eclipse da vida, haverá ainda um dia de nos encontrarmos, para transformar esse sonho num real encontro de AMOR, tendo as estrelas como nossas testemunhas.
Experimente o que for para ser experimentado. Sobreviva, amando até mesmo os momentos de Chuva e celebre verdadeiramente quando sua alma for banhada pelo Sol.
Deverás abrir a janela pela manhã e deixar o Sol invadir o teu quarto, iluminar a escuridão e os pensamentos que ali dormiram.
Deverás deixar a Luz enxergar tudo em você, inclusive a sua própria luz que já deveria iluminar o quarto antes de abrir a janela.
Ah, minha doce vida.
Como podes entender esse enigma?
Ao mesmo tempo, menino e homem.
Alegre e triste.
Paradigmas opostos,
mas que unidos se tornam você.
Um sorriso e um olhar triste
Que clamam por uma felicidade verdadeira.
Sem tristezas nem decepções.
Que sonha com a alegria.
A Alegria de um dia de domingo
Com o Sol batendo na janela do quarto
Lembrando-o que tens mais um dia para tentar ser feliz
Ah doce vida, quem poderá entender esse enigma de homem?
Talvez o interessante nem seja entender, ou explicar esse enigma;
E sim, aceitá-lo como for
Sem perguntas, sem suposições; apenas como é.
Numa manhã de sol te encontro,
nela sinto seu calor, vigor,
no olhar tudo fala.
Por ambos pertencer,
mais que tudo, felizes ser,
meu seu corpo entreter.
Constrói felicidade,
gera numa só realidade,
ela com toda simplicidade,
coisas quem te, ama se verdade