Sofrimento de Vida
Renovação
A Páscoa é um tempo de renovação,
Mas que renovação é essa afinal?
Se a vida é só sofrimento e aflição,
E a morte é inevitável e fatal?
Entre a luta do bem contra o mal,
Não há esperança de paz e união,
A vida é um eterno carnaval,
Onde impera a dor e a desilusão.
Mas eu não me curvo ao desespero,
Nem desisto da luta interior,
Acredito que há um caminho certo,
Através da nossa evolução,
Podemos alcançar a nossa redenção,
E transformar a nossa vida em luz e amor
Assistolia
“Aos ruídos criam-se as piores obras.
Também criaste assim a humanidade.
Inexoráveis construções da idade.
Que construístes com pequenas sobras.”
- Que me adiantou a mascara de forte?
A nova epiderme? Fidúcia às falsas formas,
Nas horas agonizantes, sobretudo, na falsária salvação.
O meu coração é um escrínio coutelho sem préstimo algum.
Glorioso dos sonhos empíricos de que nunca participou.
Viridário que se alimentou da vida de que viveram os outros.
A minha vida e todas as minhas idéias mal tomadas,
Foram esquecidas como aos rumores cristãos.
O meu altruísmo se escondeu sob a máscara da religião.
Desmascarei-o quando já estava adepto às calamidades.
Eu não consisto à palermice eterna.
Todas as verdades são desagradáveis.
Salvo as tenras verdades.
Quantos são semelhantes a mim?
Fies conhecedores de caminhos inauditos,
Nobres! - Nobres como eu, quantos?
Sou um forte padecente do suplício.
Quantos homens não se perderam, nos mesmos caminhos.
Jornada estreita; esmagadora dos corações sem raças.
Este abominável exemplo de maldade!
Que são para mim essas nódoas sanguíneas,
A se acumular entre os espaços insondáveis,
Do meu receoso coração que busca um refúgio?
O suplício! O suplício!
"Arthur Schopenhauer, disse: 'Se a marca da primeira metade da vida é o anseio insatisfeito pela felicidade, o da segunda é o receio da desgraça, pois, a essa altura, reconhece-se mais ou menos nitidamente que toda felicidade é quimérica, enquanto o sofrimento, ao contrário, é real.'.
Toda realidade, ao ser sentida, já não é -para o homem, na relação com o homem- ela mesma, e sim, uma sensação, uma interpretação sensorial. O homem subjetiva a realidade, 'dosa', dá à ela, 'medidas de intensidade', de maneira que, Shophenhuer, não está plenamente com a razão. A vida é um 'caldeirão fervilhando, resultando em encantamentos, magias..., enquanto bruxas criam suas receitas'. Não se tem garantias sobre 'o que os elementos jogados no caldeirão irão resultar'; coisas boas e coisas ruins podem resultar. Na realidade, o que chamamos de 'coisas boas' e o que chamamos de 'coisas ruins' referem-se, simplesmente, à predominância, do bem ou do mal, pois não há separação, sendo, sempre, uma e mesma coisa, como 'extremidades alcançadas por um pêndulo movendo-se'. Não há como furtar-se a isto: a vida pode ser mais ou pode ser menos saborosa à medida em que, a pessoa, experimenta coisas amargas, e vice-versa.
O novo -independentemente de positivo ou negativo- só pode vir mediante o choque de realidades que, em alguma medida, sejam opostas."
Não deixem te colocarem para baixo só porque estão infelizes com a vida deles, você é perfeito(a) do jeito que é não tem ninguém nesse mundo a não ser Deus ou você mesmo pra decidir se você tá bem assim ou não, não cê deixe levar por comentários maldosos das pessoas que precisam ver o sofrimento alheio pra poder se satisfaz ter prazer e felicidade
Para aqueles que se vão, a dor de perder a vida; e para aqueles que ficam, a dor de ter que vivê-la sem eles.
Não aguento mais essa melancolia na minha mente, às vezes me pego acelerando o ponteiro para frente.
"Também colocou no coração do homem o anseio pela eternidde". (LS).
Ja faz uns anos que não anseio pela eternidade, pois ainda lembro da flor que desabroxou em minhas mãos, e eu tolo a deixei cair, foi para protege-la, mas minha punição foi vagar sem rumo, sabendo que nunca mais a veria novamente, e se a visse ela não me reconheceria...
Então me diga, como poderia eu desejar a eternidade se a unica coisa que me dava sentido a vida, ja não a tenho mais. Meus dias não passam de algo sem sentido, não tenho prazer em mais nada, meu coração não bate mais como se estivesse vivo, minha respiração faz o minimo de esforço possivel para existir. Então, sou obrigado a viver, não anseiando pela eternidade, mas sim pelo fim do meu sofrimento. Poderia ter dor maior do que uma espada cravada em seu peito pela razão da sua vida? A dor não passou, e eu não a condenei... Meu fardo é tão pesado, que não desejo a eternidade, como eu ousaria... por isso, tento encontrar o trabalho que me satisfaça, "porque se for para não fazer nada... melhor que morra". (MN).
A vida é Bela!! Pois Até Mesmo A Rosa Com Todo Seu Encanto e Beleza Também Tem Seus Espinhos.
Foque Naquilo Que Te Torna Mais Forte, Que Te Faz Feliz e Verás Que os Espinhos São Apenas Pequenos Detalhes, Apenas Detalhes.
"A vida não é uma constante, sempre foi uma variável. A felicidade permanente nos faria parar de lutar por nossos sonhos, como a frequência da dor e sofrimento nos faria desistir deles. Precisamos dos altos e baixos na vida para aprender a lutar, se defender e não ter medo das quedas e fracassos."
"Na solidão do tempo, vamos aprendendo a conviver com empecilhos diários, criando paciência e resistência. Assim sendo, cria-se esperanças, foca-se em objetivos e também aguarda-se as voltas da vida, para que sejamos surpreendidos"
Acredito na plena capacidade renovadora da sociedade, mesmo que só diante da dor. Pois não há mudanças, em tempos felizes.
Vivemos em uma sociedade acelerada e transparente, sendo assim a notoriedade pela bondade e pelas virtudes e o esquecimento pelos vícios e egoísmos, já se tornam claro e objetivo, diante de todos, desde dos primeiros verdadeiros ou manipuladores movimentos.
Eu luto por que acredito que a sociedade civil cidadã deve ser co-participe da governança paralelamente com o poder publico em todas as esferas.
Quem sois vos para mau falar de nos, se trazes por medo a incerteza do amor, dentro de si mesmo. A obliqua sociedade condena sem remorso pela furtiva aparência sem julgar as medidas certas e as fatalidades das verdades.