Sofrer em Silêncio
Quem sou eu ? Bom, eu sou o tipo de garota que sofre em silêncio, que toda vez que é magoada simplesmente perdoa a pessoa que a magoou. Sou o tipo de pessoa que ajuda alguém sem esperar nada em troca. Sou o tipo de garota romântica, que ama e gosta de ser amada, e que sofre toda vez que o vê aos braços de outra. Eu não gosto de ver ninguém triste, e se for preciso sacrificar minha felicidade para ver quem amo feliz, eu sacrifico, não importa quem seja. Sou o tipo de pessoa que tenta se por no lugar dos outros, e não gosta de magoar ninguém, por que sei o quanto isso doí. Sou o tipo de garota, que é diferente, e não gosta de ser igual a ninguém. Sou o tipo de garota que tem um estilo próprio e que simplesmente não liga para o que os outros pensam ou ao menos demonstra isso. Sou o tipo de garota que sonha alto, que vive no mundo da lua, mas tem uma pitada de realidade na cabeça. Sou o tipo de garota que acredita em sonhos, e que tudo um dia vai ser como imaginava, sou o tipo de garota que dá conselhos, e gosta de receber carinho e atenção. Sou o tipo de garota que ninguém consegue desvendar ou entender, sou o tipo de garota misteriosa, que apenas Deus sabe totalmente minha história. Eu só peço uma coisa, não me julgue, pois você não sabe metade da minha história nem da minha vida, eu posso muito bem ser uma pessoa, que na verdade, eu nunca fui.
Me perguntaram se eu gostava de sofrer em silencio
Eu respondi que sim pois não vou mostrar minhas fraquezas para os outros pisarem em mim
E nem magoar os outros com minha raiva
O olhar nos diz muitas coisas: fala no silêncio, sofre na alegria e mata quando se diminui. Teu olhar enxerga a alma, penetra no coração e nos absorve com a esperança de que sempre iremos acertar.
SOFRÊNCIA
Nu, o meu lamento pranteia na solidão
Na minha dor o silêncio me comprime
E, em suspiro visceral que me oprime
A boca saudosa de teu beijo, só ilusão
Nessa tortura aflitiva do meu coração
O desejo de outrora não mais inanime
Uma realidade, o que já foi tão sublime
Faz-me arrepiar em amarga sensação
Em melancolias de dessabores infinitos
E minh’alma vozeando em frêmitos gritos
Rompe a exaustão do dia, em um frenesi
E o tempo alonga as horas, lentamente
Escreve a sofrência já no cerrado poente
Num soneto jeremiado, e chorado por ti...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/12/2019, 17’14” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Todo soldado é treinado para suportar a dor no campo de batalha
mais sofre em silêncio com a dor da saudade
DORES
Sabe... Tem dores que eu sinto e não demonstro. A minha pobre alma sofre, em um silêncio profundo, e chora. O meu coração sufoca, grita:e ninguém ouve, ninguém vê! Mas será que você sabe? Será que senti?
Será que você me observa e entende?
A maior arma de um agressor, é o silêncio pois a vítima sofre calada e muita das vezes esse segredo,vai com ela para o túmulo....
Para quem tinha alguma duvida da força dessa mulher, ela demonstrou no silêncio do seu sofrer, um caráter excepcional para os de seu redor, e não esmorecer pela tua partida...
Ao Coração na Sofrença
Ao coração na sofrença, dilacerado
Em silêncio, no exílio, que aqui chora
Assim me vejo, no sertão do cerrado
Separado, onde o amor foi embora...
Suspira e lamenta, pra ser consolado
Não me basta saber do desejo agora
Da ilusão de ter um poema delicado
Não me basta saber da perdida hora
E se fui amado, não me basta saber
Não me basta o afeto puro e sagrado
Ter o sabor do beijo e, assim alentar!
Mais causa ao coração pra não sofrer
É ser na maior pureza, e se maltratado
Se dê ao amor, e assim de novo amar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11 de abril de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Condenação
O meu silêncio grita,
minha tristeza sorri,
minha alegria sofre,
minha presença não está aqui...
meu desânimo é puro ânimo,
o vigor é ausente
mas presente na ausência,
e o amor? É minha sentença!
NÃO CHORE O AMOR
Não chore nunca o amor perdido
No silêncio sombrio da sofreguidão
Deixai ir, à solta, o luto da emoção
Na dor de o afeto vão adormecido
E quando, à noite, o vazio, for valido
Abrolhai, no peito, a doce recordação
Pura, e feliz, das horas em comunhão
De outrora, e na história de ter vivido
Lembrai-vos dos enganosos, dos idos
Das sensações com haveres divididos
E das maquinas que te fez quiçá doer
E, ao considerar, então, a tua perca
Vereis, talvez, como é frágil a cerca
Da divisão. E que é possível esquecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 10’41” - Cerrado goiano
Sofrer em silencio, chorar em silencio, amar em silencio, ser feliz em silencio, embora dentro de você tudo grite, exploda, sangre.
Eu que tanto me perdi em meio ao caos, de tanto sofrer em silêncio, de tanto morrer por dentro, hoje renasci, hoje revivi, e só no hoje irei pensar, pois, pensar incessantemente no futuro é o verdadeiro tormento de nossas almas...
30√04√21
Chegou o tempo em que sofremos em silêncio, pois já não podemos mais confiar plenamente nas pessoas ao nosso redor.