Sofá
O poeta é inimigo da vida tranquila
Ele não consegue parar num único lugar
Num único sofá
num único peito
O poeta é inimigo dele mesmo
Ele não consegue viver sem seus vícios
e acaba se matando todo dia
de pouco em pouco - como todo o mundo
O poeta é inimigo do silêncio
Ele não dorme bem
porque a boca fecha
mas a mente grita
os olhos colam
mas enxergam o que ele não queria
O poeta é dor
Ele simplesmente dói
sem precisar
E quando precisa
dói o dobro, o triplo...
O poeta é tristeza
porque qualquer pequena alegria
se torna gigante
O poeta é simplicidade
Ele não pode querer ser rico
ele sabe que a riqueza material nunca vem pela poesia
Seria mais fácil vender laranja na feira
Mas o poeta é sonho
e principalmente alma livre
É alma livre porque todo papel
E dia
E hora
E minuto
E momento
E gole
E cigarro
E amor
É inédito.
Se eu fosse esperar pelas mudanças, estaria deitado no sofá assistindo algum filme em dvd, mais preferi fazer a mudança acontecer, e às pessoas dizem há mais ninguém muda da noite pro dia, MUDA SIM, basta querer, eu mudei, mudei minhas atitudes mais não posso mudar o resultados, mudei a forma de pensar, mais não posso mudar o pensamento dos outros, mudei a forma de falar, mais não posso mudar o que você quer ouvir e procura entender , eu mudei mais não posso mudar você.
Eu só quero uma tarde com você
Um sofá, um cobertor e uma tv
Te abraçar e esquecer o mundo lá fora
E é só você que eu quero agora.
Calado no sofá fiquei horas a pensar,
Pensamentos e ilusões que me fez acreditar,
Acreditar numa ingenuidade que sozinho um dia o mundo irá mudar,
Fique muito triste por saber que ninguém iria me ajudar,
Más nada me fez calar ,
Irei lutar até meu coração parar de pulsar.
Se você tem alguém sentado no sofá, ao seu lado, assistindo TV e reclamando da vida, então você certamente é feliz.
SER IDOSO
Ser idoso, não e olhar pela janela sem esperança do amanhã.
Não e tricotar no sofá ou olhar os netos parecendo que isso e a única coisa que ainda resta.
Não e ficar triste, pois há dias que não consegue nem si quer varrer o terreiro ou carpir.
Não ache que a única companhia e escutar um radio velho que fala sempre os mesmos programa.
Não e somente ter muitos anos de vida de tal forma a se pensar que o único recurso e pensar no passado.
Ser idoso não e ter medo de pedir ajuda ou confessar que fez algo de errado temendo a humilhação.
Ser idoso e muito mas que isso: E ser respeitado, e receber carinho, reconhecimento de tudo que fez e plantou ou longo da jornada.
E saber que amanhã vai existir e será bem melhor que ontem.
E saber que apesar de sentir dores existiram sempre motivos para sorrir, não se importar se esse sorriso existe dentes na boca ou não.
Não se envergonhar em comer perto de pessoas, pois sua mão tremula derramar comida no chão.
Ser idoso e sentir lindos cheio de rugas ou não, e lutar pelo objetivo, FELICIDADE
Pois felicidade e algo que todos independentes da idade tem o direito condicional de usufruir.
E lembre-se! Se os familiares olhares para essa pessoa frágil, e de voz fraca, que quase não se entende o que fala, esse de olhos cansados e não ter a vera paciência e as vezes ate achar uma cruz, lembre-se, que essa pessoa já deixou seus afazeres para ir na sua escola te defender.
Quando esse idoso cair e se machucar mesmo por teima, pois você pediu para não se levantar da cadeira mas o Alzheimer não permitiu lembre-se, que quantas vezes te levantou curou suas feridas e ainda te beijou.
Se você se corroem de ódio e rancor desse idoso de algo que ele não fez por você lembre-se, que muitas das vezes você só deu desgosto e dor.
Se alguma vez passar pela sua cabeça colocá-lo em um asilo lembre-se, que quando você nasceu ele jamais pensou em te colocar num orfanato ma te amamentou abrando-te forte carinhando-te com suas mãos.
E se chegar o dia de passar tanta raiva de ter que dar banho e comida levantando muitas vezes de madrugada para levá-lo ao banheiro lembre-se que na época não existia fraldas e eles lavaram a mesma com as mãos.
Se às vezes tiver que abandonar sua vida para dedicar a seus pais ou avós e ficar ate noites e noites no hospital sem dormir, nunca murmure: que sofrimento desse jeito e melhor partir e parar de sofrer e descansar, será? Pare um pouco, reflita, imagine uma triste noticia, ter que comunicar com todos familiares a dor e tanta que a ficha custa a cair.
Depois de tudo consumado chegara na sua casa, não vai ter mas aquele que chegou a pensar ser um estorvo na sua vida, e não conseguira fazer o serviço, que muitas das vezes com ele ai não conseguia fazer, sabe por que? Por que a saudade será enorme, e com certeza vai se sentar na beira da cama dele e chorar... Essa reflexão serve para nós refletir nossos atos, e quando a orar de nossos papais ou avós nós deixar chegar, só nós restara SAUDADES e não remorso e depressão.
A vida é curta de mais para perdermos tempo sentados no sofá assistindo tevê, liberte-se da monotonia da vida entre quatro paredes. Desfrute de uma aurora na manhã ou quem sabe de um belo pôr do sol no fim da tarde, sinta a brisa do mar soprando entre as curvas do seu rosto... Viva o lado bom da vida, a natureza!
A quanto tempo não somos família?
A quanto tempo não sentamos no sofá e conversamos sobre o nosso dia. Já faz muito tempo que não sentamos em uma mesa e jantamos reunidos ...
Quando foi, que deixamos de ser família? Foi quando a ganância falou mais alto que o amor? Foi quando o orgulho foi mais forte que a humildade?
Não sei quando, mas sei que deixamos de ser família, o mais triste nisso tudo é que eu sinto falta.
Sinto falta das manhãs de domingo em que a casa ficava cheia, sinto saudades de sair aos sábados anoite para tomar um caldo ou um simples sorvete, sinto saudades de compartilharmos as alegrias e não somente as derrotas, sinto saudades de ter um colo, e de ouvir histórias antigas contadas por vocês..
Sinto saudades da essência que perdemos, saudades de sermos família.
Ela atravessou a cozinha
até a sala improvisada
se sentou no sofá
e o cobriu com seu vestido rodado
de flores que parecia linho
e macio como sua pele
branca sem pó e sem enfeites.
trouxe consigo chocolates
a moda cortês e
gentilezas quanto seus olhos.
Ela parecia ter saído de um filme de Hollywood
mas estava ali
na minha sala
conversando coisas que eu estava encarregado de ouvir.
Minha Monroe
em sua versão castanha
e ela me deixará.
eu sei.
Antes mesmo d’eu pensar em abandoná-la.
Sentamos no sofá como enamorados dos anos 80.
Ela se encolheu no cantos de mim
me cobrindo com seus braços e panturrilhas.
Você viu o documentário dos heróis nazistas na tv?
Ela respondeu que não.
Pensei sozinho que sou como eles perto dela.
Altos,
Cheirados,
Nas nuvens.
Mas quando ela sai por aquela porta e tira as suas panturrilhas e braços de cima de mim, me sinto desolado.
Baleado pelo mínimo descuido.
Um soldado estúpido.
De rebordosa pelos cômodos.
Ele fala sobre os avanços farmacêuticos da época, respondi.
Outside (Tradução)
Me cansei do sofá
Me cansei do corredor
E da mesa da cozinha, meu bem
Vamos lá p'ra fora
Sob o sol
Sei que você 'tá a fim, mas não concorda
Vamos lá p'ra fora
Sob a lua
Leve-me aos lugares que prefiro
Aí meu anjo diz para não me preocupar
Com o que andam dizendo, yeah
Não tenho nenhum amigo influente
E o jogo que você entregou
Nem valeu a pena fazer
Vamos lá p'ra fora
Sob o sol
Eu sei que você quer, mas não pode dizer sim
Vamos lá p'ra fora
Nesse meio tempo
Leve-me aos lugares que prefiro
Sim, fui mal
Doutor, não quer fazer comigo o que quiser?
Sabe, eu fico pensando nisso todo o tempo
Vinte e quatro horas por dias, sete dias por semana
Você diz que quer e tem
Na verdade nunca havia dito isso
Não há nada aqui além de carne e osso
Não há nada mais, nada mais
Não há nada mais
De volta à natureza, só natureza humana
Voltando para
Me cansei do sofá
Me cansei do corredor
E da mesa da cozinha, meu bem
Vamos lá p'ra fora
Sob o sol
Eu sei que você quer, mas não pode dizer sim
Vamos lá p'ra fora
Sob a lua
Leve-me aos lugares que prefiro
Sim, fui mal
Doutor, não quer fazer comigo o que quiser?
Sabe, eu fico pensando nisso todo o tempo
Eu poderia servir a comunidade
(mas já fiz isso, sabe?)
Na verdade nunca havia dito isso
Não há nada aqui além de carne e osso
Não há nada mais, nada mais
Não há nada mais
Vamos lá p'ra fora
Cair na dança no d-train, meu bem
Quando a lua estiver lá em cima
E a grama está alta
Vamos lá, continue dançando
Continue dançando, continue dançando
Reflexão sobre amor verdadeiro
Sobre um amor verdadeiro
Vocês no sofá, ela no seu colo
Você faz carinho
Ela responde com os olhos
Você canta baixinho
Olhos fechados
Boca entreaberta
Respiração que harmoniza
Serenidade no ar
Ela dormiu
Você se emociona
Um fenômeno da natureza
Pensa em uma poesia
Até que da beleza da emoção
Por dentro começa a chorar
Sinto tanta falta de você, das nossas tardes juntos, nossas conversas sérias no sofá, de como você me mimava com lindas poesias e me embriagava com beijos infinitamente doces. Da vontade de voltar no tempo e congelar nós dois, vontade de segurar tua mão e mais uma vez me sentir segura e protegida pelo teu abraço.
Saudade da tua boca me dizendo entre um beijo e outro que nunca me deixaria sem ti.
Saudade, saudade interminável de nós.
DEL CASTILHO
Havia um sofá...
Um “so far” na proximidade
Da intransponível solitude...
O toc-toc da Olivetti ou da remington
Para minha inspiração
E uma corda imaginária no teto
Para minha solidão...
Havia horas para se empacotar a vida
E fazer pilhas de paciência...
O gotejar incessante de alguma torneira
No mais profundo silencio,
Passos pelas dependências da minha ansiedade
Fantasmas de mil purgatórios...
Havia o telefone para confidências
De paixões inadimíssiveis
Durante a madrugada...
Havia o corredor que conduzia `suburbana
Sangrenta e insaciável...
Havia a igrejinha onde remiam nossos pecados
A nova América que vestia o nosso país
E um viaduto para problemas sem solução...
Domingo indo embora...
Corpo no sofá largado...
Deliciosamente descansado...
Que fazer agora?
Realinhar a cama macia
Dormir e sonhar docemente
Sozinha ou em boa companhia
E receber a segunda alegremente...
Boa noite, amigos queridos!
Sem dó
Eu não tenho Dó
Se tu vens de Ré
E te entregas pra Mi
Na cama ou (so)Fá
Me deixando afim, quente como o Sol
Remexendo assim, pra cá e pra Lá
Sem ter dó de Si
Sem de mim ter Dó.
Beto Acioli
09/11/2013
FIM DO DIA
(Fábio André Malko)
Um eu estraçalhado das batalhas
Se joga no sofá ao fim da tarde
Na TV, os insultos dos canalhas
Um cálice de vinho vai acalmar-te
As lutas do dia foram intensas
E pensar que nesse mundo lá fora
Pessoas viveram amáveis ou violentas
Lutando pelo sustento a toda hora
Só hoje, quantas pessoas nasceram?
E morreram? Talvez injustamente
Quantos pais em vão pereceram
Buscando o pão da prole falante
Esse mundo é mesmo muito ingrato
Cobra em suor e preocupações
O olhos, às vezes, refletem o retrato
De quem ficou seco, sem paixões
O dia encerra-se com nostalgia
Renovando pra amanhã as esperanças
Pois quem delas não sente a magia
Não terá forças nas novas andanças
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