Soco
O cansaço bateu.
Bateu com toda a força
Concentrou tudo em apenas um soco
Certeiro
Nem de raspão foi
Caindo...
No chão
No ar
No sofá
Na cama
ou
Do cavalo
Não era esse seu medo ?
Pois é...
Agora não importa o lugar de onde eu caia
A dor será a mesma.
Antes de fazer besteiras lembre-se. Saber ouvir pode ser tão aproveitoso quanto dar um grito de socorro..
O tal cidadão de bem,
No carro é uma fera.
Se tu bates atrás dele,
Ele logo vocifera.
Te dá soco, raivoso,
Puxa a arma, tá nervoso.
Ódio só se prolifera.
Ela me mandava fotos suadas e cruas,
cada imagem um soco na alma,
eu, desejando a arte como válvula de escape,
em toda sua plenitude,
compor melodias, dar vida às telas,
mas não sou Mozart, nem Da Vinci
no fim, só me restam estas palavras banais e pesadas.
"Minha frieza não é meu lado sombrio, e sim apenas mais um soco de uma amizade que a vida me deu no passado"
Era você!
Eu sei que era você.
Mas o momento não era...
(Haredita Angel- 05.05.18-facebook
Socorro Oliveira Vieira)
Como as rodas
de um caminhão,
Gira o sonetário
pelo mundo todo,
Pelo seu povo
ele pede socorro;
Ele caminhoneiro,
petroleiro
E leal guerreiro,
também é Mãe
da Nicarágua
Que reclama
pelo bom filho.
Mãe oceano de amor,
de coragem e poesia,
Fazendo frente contra
aquilo que não serve:
Rejeita o autoritarismo.
Vai além e enfrenta,
materializando bem
Mais que a ousadia
celebrada pelos poemas
Que enervam os tiranos
Só para provar
Que o amor é eterno,
e que os poetas estão vivos.
As letras nos pertencem, nós poetas conseguimos com talento relatar
a conjunturade mais
de um país num único poema.
Um soco secular
sacode a tua.
Atua na minha cabeça.
Cabeça que não quer
outra cabeça pra pensar.
A fome é secular,
a sede aqui não cala,
não para de falar.
A sede seca aqui, mas
não seca lá.
A fome aqui não para,
não para de falar.
A fome é de secar,
cercada em ser cada,
Poço que nunca seca,
passo que quer chegar
sacode o corpo, temos
o ritmo, tons, tambores
o som do povo, soco popular.
Um soco secular
não cala na minha cabeça,
Circula nela feita pra pensar.
Um soco, um saque,
um cerco, um ciclo,
um circo de socorro cego
um soco secular.