Sociedade poesia

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Já foi dito que a conquista da glória é um processo que se inicia com um impulso destrutivo e se encerra com a obtenção de um triunfo vingador.

Fico na frente da televisão para aumentar o meu ódio. Quando minha cólera está diminuindo e eu perco a vontade de cobrar o que me devem, eu sento na frente da televisão e, em pouco tempo, meu ódio volta.

Sem a presença do outro, a comunicação degenera em um intercâmbio de informação: as relações são substituídas pelas conexões, e assim só se conecta com o igual; a comunicação digital é somente visual, perdemos todos os sentidos; vivemos uma fase em que a comunicação está debilitada como nunca: a comunicação global e dos likes só tolera os mais iguais; o igual não dói!

Se todo mundo que tem alguma coisa para falar de mim passasse todo esse tempo, sei lá, sendo gentil ou desenvolvendo uma personalidade ou uma alma, imagine como o mundo seria.

As regras da razão constroem torres que vão além das copas das árvores. As regras da confiança constroem torres que alcançam além das estrelas.

Nada importa além da sua vontade de ser bem sucedido. Não importa sua raça, história, formação acadêmica ou status social. Se você deseja mudar o mundo, meça as pessoas pelo tamanho do coração delas.

Nós somos feitos de tudo que existe no universo. Se não cuidarmos de tudo, não estamos cuidando de nós. Quando nós nos engajamos em ações sociais, de cuidar daqueles que precisam sem a intenção de estar sendo bonzinho, mas percebendo que o outro sou eu, que todos os outros que nós encontramos são aspectos de mim mesmo, é que a minha doação é livre e solta de intenções. Ela se torna uma ação efetiva de transformação.

Quando alguém reprime a verdade sobre si, ele se torna um impostor. E o impostor é apreciado pela sociedade. O impostor se transforma em santo, o impostor se torna o grande líder. E todos começam a seguir o impostor. O impostor passa a ser o ideal de todos. (O Livro dos Homens)

Leis e princípios não são para os tempos em que não existe tentação: são para momentos como este, quando corpo e alma se levantam em motim contra seu rigor. Se, por conveniência, eu pudesse quebrá-los, qual seria o seu valor?

A lei não protege as pessoas. As pessoas protegem a lei. As pessoas sempre detestaram o mal e procuraram um modo de vida justo. Seus sentimentos - o acúmulo de sentimentos dessas pessoas - são a lei.

Muitas vezes, as coisas pelas quais nos sentimos culpados não são problemas nossos. Outra pessoa se comporta de forma inadequada ou ultrapassa, de alguma forma, os nossos limites. Nós desafiamos esse comportamento e a pessoa fica irritada e defensiva. E então nos sentimos culpados.

Como é que os ricos e poderosos chegam onde estão? Eles são mais espertos? Mais bonitos? Nada disso, diria Maquiavel: eles são apenas mais malignos.

Há mais de dois mil anos que o poder nos diz o que temos que fazer e pensar. Eles nos querem submissos e silenciosos.

Nós criamos uma má reputação para nós mesmos, mas somos genuinamente empáticos enquanto espécie.

Este não é apenas o Brasil, é o mundo; governado pelo interesse de quem governa-o, pela ambição de quem subordina e quem é subordinado. E enquanto isso criam milhares de cadeia, e estamos todos presos nessa cadeia, dominados pelo medo.

A burguesia por sua vez, quer tomar a frente enquanto quem deveria lutar perde a voz, devido ao medo, de perder o emprego, o medo de receber porrada do sistema, com medo de ser excluído na sociedade, uma sociedade que também marginaliza o próprio filho(a), uma sociedade também marginalizada.

Por pior que seja o ambiente à nossa volta, pode ser suportado, desde que as pessoas que nele se encontram sejam interessantes e gentis.

Eu não vou perder o meu tempo, tentando explicar qual é o lado correto, se é o lado da direita ou o da esquerda, nos separam em oposição, porque assim fica fácil de nos dominar. Que a sociedade seja pela sociedade!

Uma parte do nosso tempo livre deve ser dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Uma outra parte deve ser dedicada à família e aos amigos. Devemos dedicar uma terceira parte à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política. Cada cidadão deve dosar estas três partes em medidas adequadas, de acordo com a sua vocação pessoal e a sua situação concreta.

O ócio é necessário à produção de ideias, e as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade. Do mesmo modo que dedicamos tanto tempo e tanta atenção para educar os jovens para trabalhar, precisamos dedicar as mesmas coisas e em igual medida para educá-los ao ócio.