Sociedade poesia
Se pudermos encontrar meios de colher a energia da dor oceânica das mulheres, moveremos montanhas.
A tristeza é a matriz da qual surgem o humor e a ironia; a tristeza é desconfortável e criativa, razão pela qual a sociedade de consumo não pode tolerá-la.
Estava lendo que há uma tendência cada vez maior de se viver só, principalmente as mulheres. O termo cunhado nos Estados Unidos “sad, mad or bad” é associado às mulheres que vivem sozinhas, como se tivessem sido abandonadas e ninguém as quisessem por elas serem tristes, loucas ou más. Simplesmente por viverem só. Pensei em algo para empoderar, para dizer “não preciso me enquadrar em tudo isso, posso fazer o que quiser da minha vida, não dependo do outro para ser”.
Vivemos num momento tão obscuro na história da humanidade, que os que dizem a verdade são execrados pela sociedade, e aqueles que espalham a mentira e provocam divisões são aplaudidos por milhares seguidores.
A impressão que tenho é que estamos todos loucos pra voltar às rotininhas de antes. Ficarei muito feliz se perceber que, passado o surto, não vamos deixar cair as iniciativas e os gestos solidários que temos feito em direção a quem precisa nessa pandemia. Tenho esperança de que a solidariedade não vá embora junto com o vírus.
Não tenho a menor ideia de como mudar as pessoas, mas ainda mantenho uma longa lista de potenciais candidatos, no caso de algum dia descobrir.
Eu era ninguém no mundo de todo mundo. Só assim entendi quem eu realmente representava, nessa sociedade de enfermos.
Somos todos iguais, o que diferencia uns dos outros é o caráter, uns tem muito, outros tem pouco ou nenhum. Preconceito é sinal de IGNORÂNCIA em todos os sentidos, TRANSCENDA!
Quando sua barriga estava vazia e seus filhos estavam famintos, ela arrumava o cabelo e deixava o mundo pensar o contrário.
Os humanos precisam da comunidade, para nossa saúde emocional. Precisamos de conexão, um sentimento de pertença. Não fomos feitos para prosperar sozinhos.
Não estou surpresa com a crueldade... O que me surpreende é que seja esperado que a gente a ignore, que não a mencione, que nade nela como se fosse a água oleosa e fedorenta do porto em que os meninos mergulham nos cais.
Pessoas solitárias, esses amantes dos livros. Acho ótimo que existam pessoas com as quais você não precisa se preocupar quando não as vê por um longo tempo, não precisa se perguntar o que elas fazem, como estão se dando bem consigo mesmas. Você apenas sabe que elas estão bem e provavelmente estão fazendo algo de que gostam.
Você não retribui o sorriso das pessoas - é perfeitamente claro para você que as pessoas podem sorrir e sorrir e ainda ser vilãs.
Às vezes me pergunto o que está acontecendo com seus cérebros, a maneira como nossos dispositivos estão fazendo com que todos nós tenhamos déficit de atenção. Somos como pássaros bicando um comedouro para a próxima dose de semente...
A comparação e competição extrema dependem de inseguranças e da crença na escassez, o que inevitavelmente nos isola uns dos outros.
Percebe-se preso em uma correnteza levando para longe do seu aconchego te deixando em desespero e num cansaço profundo como se estivesse lutando para não ser puxado para o fundo, assim como para alguns é amedrontador olhar para a imensidão do mar e apenas ver um lugar tão escuro, podemos, de certa forma, olhar para o horizonte e perceber que assim como no oceano a sociedade possui lugares obscuros que tiram seu apreço e sua vontade de buscar o tão sonhado equilíbrio.
o capitalismo – apesar de passar por inúmeras crises e por ser também um sistema político-econômico cuja sua classe e/ou grupo social tem, por essência, como princípio, desagregar mais membros do que propriamente agregar – sempre manteve a sua hegemonia.
Contrariando as teses Marxistas sobre o seu suposto fim, o capitalismo, segundo as já primeiras análises político-econômicas do Italiano Antonio Gramsci, trouxe também consigo a chamada “Hegemonia”, fazendo com que – por meio do caráter ideológico dela – se paralisasse, e não somente condicionasse a “dialética da história”.