Sociedade poesia
Quanto mais velha fico, mais fico consciente de como as coisas muito pequenas podem fazer uma mudança no mundo. Pequenas coisas, mas o mundo é feito de pequenas coisas, não é?
A vingança apenas gera violência, não clareza e paz verdadeira. Acho que a libertação deve vir de dentro.
Tento ser o mais honesta sobre aquilo que vejo e falar, em vez de ficar em silêncio, especialmente se isso significa que posso salvar vidas ou servir à humanidade.
Feliz é uma palavra ruim para alguém que está tentando viver uma vida com as cores do arco-íris em um mundo em preto e branco.
É fácil tornar um problema ficcional quando você não está ciente das muitas maneiras pelas quais é privilegiado por ele.
Por favor, não se esqueça: eu sou meu corpo. Quando meu corpo fica menor, ainda sou eu. Quando meu corpo fica maior, ainda sou eu. Não há uma mulher magra dentro de mim, esperando ser descoberta. Eu sou só uma.
Basicamente, vá em frente e pare de dizer a outros seres humanos o que eles “deveriam” e “não deveriam” fazer com seus corpos, a menos que a) você seja o médico deles, ou b) alguém tenha perguntado para você.
Se pudermos encontrar meios de colher a energia da dor oceânica das mulheres, moveremos montanhas.
A tristeza é a matriz da qual surgem o humor e a ironia; a tristeza é desconfortável e criativa, razão pela qual a sociedade de consumo não pode tolerá-la.
Estava lendo que há uma tendência cada vez maior de se viver só, principalmente as mulheres. O termo cunhado nos Estados Unidos “sad, mad or bad” é associado às mulheres que vivem sozinhas, como se tivessem sido abandonadas e ninguém as quisessem por elas serem tristes, loucas ou más. Simplesmente por viverem só. Pensei em algo para empoderar, para dizer “não preciso me enquadrar em tudo isso, posso fazer o que quiser da minha vida, não dependo do outro para ser”.
A impressão que tenho é que estamos todos loucos pra voltar às rotininhas de antes. Ficarei muito feliz se perceber que, passado o surto, não vamos deixar cair as iniciativas e os gestos solidários que temos feito em direção a quem precisa nessa pandemia. Tenho esperança de que a solidariedade não vá embora junto com o vírus.
Não tenho a menor ideia de como mudar as pessoas, mas ainda mantenho uma longa lista de potenciais candidatos, no caso de algum dia descobrir.
Eu era ninguém no mundo de todo mundo. Só assim entendi quem eu realmente representava, nessa sociedade de enfermos.
Somos todos iguais, o que diferencia uns dos outros é o caráter, uns tem muito, outros tem pouco ou nenhum. Preconceito é sinal de IGNORÂNCIA em todos os sentidos, TRANSCENDA!
Quando sua barriga estava vazia e seus filhos estavam famintos, ela arrumava o cabelo e deixava o mundo pensar o contrário.
Os humanos precisam da comunidade, para nossa saúde emocional. Precisamos de conexão, um sentimento de pertença. Não fomos feitos para prosperar sozinhos.
Não estou surpresa com a crueldade... O que me surpreende é que seja esperado que a gente a ignore, que não a mencione, que nade nela como se fosse a água oleosa e fedorenta do porto em que os meninos mergulham nos cais.