Sociedade poesia
Como alguém que cresceu numa casa cheia de culpa, acho importante que nossos filhos saibam que podem decidir aquilo com o que se importam e que não precisam prestar atenção à aprovação ou condescendência das outras pessoas na hora de decidir como viver as suas vidas.
Acredito que a maioria das pessoas se sente especialmente repelida por atributos de outras pessoas que as lembram de coisas que detestam em si mesmas.
A falta da busca de uma visão mais clara da realidade nos condiciona e condena a vivermos numa sociedade desordenada, inoperante e equivocada.
A cultura é uma forma de pensar e trabalhar sobre todas as coisas da vida e não um berloque que se põe e tira de acordo com as circunstâncias.
É melhor haver uma democracia pobre, suja, esfarrapada, do que uma ditadura opulenta. A democracia magoa, zanga-nos, dá trabalho - é como o amor. Um infinito de esperança em desilusão permanente. Do mal o menos. Antes um amor magoado do que amor nenhum. A ditadura é esse sossego do amor nenhum - os dias iguais e silenciosos.
Vivemos numa época de muita farsa, pseudointelectualização, direitos acima dos deveres, aparências, individualismo, descrédito das instituições políticas, religiosas, acadêmicas, jurídicas, familiares e afins, além de afastamento da própria arte de fato, a qual só retornará quando for para anunciar o início de uma nova era, como sempre fez através de seu clássico estilo vanguardista.
"O socialismo e o pecado tem a mesma sentido, aparentar ser bom, belo, agradável, mas o objetivo é a destruição da sociedade, pois o fim é amargo como fel!"
Há palavras como chicotes, que surpreendem, punem e abrem uma ferida dolorosa; palavras que mudam o presente irreversivelmente. Palavras impossíveis, palavras que não se encaixam, palavras que são tatuadas para sempre na memória.
Hoje é muito raro praticar a honestidade. Vivemos em uma época, onde é normal as pessoas serem mentirosas, desonestas e corruptas, nesta atual sociedade.
A arrogância não é nenhum meio adequado para se chegar a qualquer forma de entendimento com as pessoas que nos rodeiam e que menosprezamos, pelo que nos são insuportáveis. Mas, se não tivéssemos a arrogância, estaríamos perdidos, pois ela não é senão um meio de impormos a nossa vontade contra um mundo que de outro modo e, portanto, sem essa arrogância, nos devoraria por completo. Ele não teria por nós o mínimo respeito.
Começo a entender que a beleza entusiasma as pessoas enquanto a inteligência as deixa pouco à vontade.
Nenhum sistema que implica controle por parte de quem busca privilégios terminou de outra maneira que não o colapso.
São as pessoas que parecem fracas que são sempre surpreendentemente fortes e as que parecem fortes que são inesperadamente fracas.
Sua culpa o leva a beber para controlar seus impulsos. Contudo, acaba se entregando a eles, convencendo-se de que fazia um bem à sociedade.
Todos nós queremos que gostem de nós. O desejo de aprovação social é uma motivação humana fundamental.
Não basta que nos indignemos com as maldades e situações ruins deste mundo, faz-se necessário que tomemos atitudes que proporcionem as mudanças necessárias para eliminá-las.
Muitas vezes dificultamos nossa vida simplesmente pela maneira rude e indiferente com a qual tratamos as pessoas.
No momento em que o hedonismo se instaura, perde-se a compaixão, rompes-se a moral e aos poucos morre o convívio social.
A política é o segundo pé de um ser humano. A eficiência e eficácia das estratégias que a edificam é sempre necessária para dar suporte na sociedade a caminhada do homem.
É triste ver o quanto as pessoas se acomodam, como a tudo se habituam, um dedo que aponto para mim também. Se tivéssemos um pouco mais de atitude e inteligência, o pior teria sido evitado.