Sociedade poesia
O Esporte, em todas as épocas e esferas, sempre cumpriu também uma função política, e quando ele deixa de cumprir essa função ou é impedido de cumprir tal função política, ele se torna infrutífero, não tendo mais significado algum, senão o da bola, que apesar da sua característica cheia, é composta apenas de ar.
As pessoas são motivadas a quebrar seus compassos morais por uma variedade de razões primordiais: sobrevivência, ódio, amor, inveja, paixão. E dinheiro.
Ser uma boa pessoa é uma parte muito importante da minha identidade, mas ser uma pessoa genuinamente boa consome tempo e é complicado.
Quando o povo decidir viver, o destino obedecerá, a escuridão desaparecerá e as correntes serão quebradas.
Por essa definição, estamos no meio de uma revolução: algo mais amplo do que um golpe político puro e mais restrito do que as revoluções sociais clássicas do século XX. A partir dos próprios valores e práticas do capitalismo de livre mercado - individualismo, escolha, respeito pelos direitos humanos, a rede, a hierarquia plana - as massas desenvolveram uma nova prática coletiva.
A raiz do problema é, simplesmente, a globalização e a resultante monopolização da riqueza por uma elite global.
Nenhum homem, por um período considerável de tempo, pode usar uma face para si mesmo e outra para a multidão, sem terminar ficando confuso quanto à verdade.
Era assim com os garotos. Sempre ficando com as coisas melhores - calças com bolsos, ferramentas de construção - enquanto as garotas recebiam adornos, coisas para nos enfeitavam para os outros.
De qualquer forma, a maioria das pessoas nunca olhava para ninguém com clareza, o olhar estava sempre voltado para si mesmo.
Algumas mulheres fazem com que pareça tão fácil, rejeitam a ambição como um casaco caro que não serve mais.
O racismo é uma doença. Um vício. Uma doença vergonhosa. Que às vezes prospera no silêncio das casas. Nós sussurramos e fechamos as janelas. Gritamos durante as refeições em família. Odiar o outro é imaginá-lo contra si mesmo.
Eu uso outro nome agora, Ahmed. Joguei meus vestidos fora. Cortei meus cabelos. Estou desaparecendo. Estou entrando no país dos homens.
Quando o poder corrompe, ele mantém um registro de seu progresso, escrito no dispositivo de memória mais sensível, o rosto humano.
Adultos agindo como o pior tipo de criança, crianças agindo como se soubessem o que está acontecendo. ..
Considerando as conquistas que tivemos nos últimos anos, o desafio para as gerações mais novas é pensar o que fazer para sustentar o que conquistamos. Parece que temos uma dificuldade de narrar a partir da conquista, do sucesso e da realização, que sempre precisamos tratar nossa história de dor, miséria e desgraça antes, porque abrir mão de narrar isso seria trair princípios importantes.
O desafio que temos hoje é como produzir conhecimento de negros autônomos dentro de um espaço de supremacia branca, para não se confinar a um lugar onde precisamos estar sempre provando que a ciência é um lugar das mulheres negras.
O pessoal da orientação sexual não vai retroceder em suas lutas, as mulheres não vão recuar nas suas agendas; nós não vamos voltar para a senzala. E isso está colocado. Vai ter luta!
A mulher negra da periferia sempre foi feminista. Por que? Porque a gente faz tudo, mas só não temos consciência disso. Minha mãe criou quatro filhos, de quatro homens diferentes. Ela sempre foi independente, sempre fez as coisas dela. Ela nunca se submeteu a nada, ela nunca ficou, nas palavras dela, sob o pé de ninguém. Ela criou três filhas dessa forma. Somos três mulheres e um homem. Às vezes lutamos de uma forma mais silenciosa, outras vezes a gente vai pra cima, mas a gente luta.
Sou eu quem carrega essa bandeira há anos no Brasil, durante toda a minha trajetória. Não tem ninguém mais que fale de mulher, de negritude. E não falam porque é uma doença, uma doença chamada “medo”.