Sociedade poesia
Esta pandemia escancarou e tornou oficial algo que a gente já sabia. Educação e Cultura não são consideradas atividades essenciais pela sociedade.
A maioria das pessoas não está preparada para enfrentar seus monstros internos e se posicionar frente à sociedade como elas realmente gostariam de ser.
Sabe quando a gente sobre uma escada? Os pés vão um atrás do outro, como aprendemos desde crianças. Mas a alegria dos primeiros passos se perdeu. Ao crescer, nos modelamos segundo o andar dos nossos pais, dos irmãos mais velhos, das pessoas às quais somos ligados. As pernas agora avançam com base em hábitos adquiridos. E a atenção, a emoção, a felicidade do passo se perderam, assim como a singularidade do andar. Nos mexemos acreditando que o movimento das pernas é nosso, mas não é, uma pequena multidão sobe com a gente aqueles degraus, e a ela nos adequamos: a segurança das pernas é apenas o resultado do nosso conformismo. Ou se muda o passo e se recupera a alegria do início ou nos condenamos à normalidade mais cinzenta.
Proteger os fracos é toda a base da civilização. Se você não está protegendo os fracos, não é civilizado.
Se por preguiça não nos dermos ao trabalho de pensar, outros o farão por nós! E para que assim não seja, teremos nós de o fazer sob pena de passarmos ao lado do que, normalmente oculto e manipulado, ocorre à nossa volta, nos envolve e nos domina, escravizando-nos!
Há quem desfrute de “problemas por resolver comigo”, alguns “deles” com mais de 20 anos! Aconselho a que os resolvam rapidamente… sob pena de ficarem “engasgados” para toda a vida! Esses problemas já começam a ser crónicos, denunciadores de uma qualquer patologia intelectual!
Nesse contexto de pensar a fotografia como instrumento de transformação social faz se necessário que as pessoas reconheçam essa responsabilidade.
Ter consciência é olhar-se no espelho e ver várias imagens... O ignorante ver no espelho apenas sua imagem distorcida.
Existe um jeito educado de resolver as coisas e outro de forma diferente... A soma das duas partes define bem a Sociedade atual.
Não é razoável querer construir pontes fazendo as mesmas coisas que todos fazem. Se fosse tão somente para isso, não haveria razão da presença de um guerreiro aportar no Vale do Mucuri para transformar seu meio, causar alvoroço social, e despertar atenção de setores da sociedade.
A minha consciência para determinar coisas virtuosas é inegociável; se for para fazer coisas erradas, não se lembre de mim, mas caso queira trilhar por veredas da retidão pode contar comigo, como sentinela, de fuzil, baioneta e cantil, estarei pronto para guerrear contra os malfeitores da sociedade.
A vida é mesmo um cenário evolutivo, um verdadeiro palco de mudanças e mutações sociais. Num breve piscar de olhos, tudo se modifica. A sociedade é dinâmica, cabendo ao legislador fazer as adaptações positivas e os ajustes necessários para o seu perfeito enquadramento normativo.
Reformar a legislação penal e processual brasileira é medida que se impõe para a defesa da sociedade.
Quem não sabe respeitar total e integralmente os direitos das mulheres não está preparado para viver em sociedade.
A convicção de vida, nasce do conhecimento, não de fora, mas do que realmente tu busca nessa existência, converse consigo, gaste o tempo necessário para se entender como algo valioso, busque seus reais sentimentos, seus valores, tente não ser dragado nessa sociedade em cabresto.
A liberdade individual pode encontrar obstáculos frente às forças sociais que exercem pressão sobre o novo, sobre o inusitado. No entanto, seu valor não pode sucumbir aos ditames sociais e nem entregues a paixões que tendem a se tornar hábitos.
Niilismo mata as civilizações pois nega qualquer expectativa de mudança. Se fôssemos niilistas na idade média, a idade média seria a idade moderna. Ou seja, é a negação do niilismo que alavanca as sociedades.
Mudança vai além de um fator social. Ela provém da vontade, é intuitiva, evolutiva, estressante e mortal quando há conflito.