Sociedade poesia
O progresso não é feito por aqueles que acordam cedo. É feito por preguiçosos que procuram modos mais fáceis para fazer as coisas.
Ser um adulto é apenas uma ilusão. Afinal de contas, não tenho certeza se algum de nós realmente cresce.
Somos perigosos quando não estamos conscientes da nossa responsabilidade pelo modo como nos comportamos, pensamos e sentimos.
Há muitas coisas engraçadas no mundo. Entre elas, a noção de que o homem branco é menos selvagem do que os outros selvagens.
A auto-absorção, em todas as suas formas, mata a empatia, para não mencionar a compaixão. Quando nos focamos em nós mesmos, o nosso mundo diminui, enquanto os nossos problemas e preocupações aumentam. Mas quando nos focamos nos outros, o nosso mundo expande.
Uns fogem do amor e outros procuram com sofreguidão, mas no fim o que fica, em todos, é a mesma coisa, uma insuportável sensação de vazio.
Não tenho o direito de dizer ou fazer qualquer coisa que diminua um homem aos seus próprios olhos. O que importa não é o que penso dele, mas o que ele pensa de si mesmo. Ferir um homem em sua dignidade é um crime.
Alguma coisa boa pode vir de uma maneira de pensar atrasada como julgar alguém com base na cor da pele? De jeito nenhum.
O que eu quero na minha vida é compaixão, um fluxo entre mim e os outros baseado em uma doação mútua do coração.
Quando me atrevo a ser poderosa, a usar minha força ao serviço da minha visão, o medo que sinto se torna cada vez menos importante.
Uma cultura fixada na magreza feminina não tem uma obsessão pela beleza, mas uma obsessão pela obediência feminina.
Se uma mulher tem poder, porque é que é preciso disfarçar que tem poder? Mas a triste verdade é que o nosso mundo está cheio de homens e de mulheres que não gostam de mulheres poderosas. Fomos tão condicionados a pensar no poder como masculino que uma mulher poderosa é considerada uma aberração.
Quando falamos de uma nova pandemia de gripe, a questão não é "se" isso vai acontecer, mas "quando".
Feminismo é, claro, parte dos direitos humanos em geral – mas utilizar uma expressão tão vaga como ‘direitos humanos’ seria negar o problema específico do gênero. Seria um jeito de fingir que não foram as mulheres que foram, por séculos, excluídas. Seria um jeito de negar que o problema de gênero tem como alvo as mulheres. Que o problema não é sobre ser humano, mas especificamente sobre ser uma mulher. Por séculos, o mundo dividiu os seres humanos em dois grupos e então excluíram e oprimiram um grupo. É justo que a solução para o problema leve isso em consideração.
A raça humana tende a lembrar os abusos a que foi submetida em vez dos carinhos. O que resta dos beijos? As feridas, no entanto, deixam cicatrizes.
A gente é feliz, representa uma espécie de ameaça para os outros, como se estivéssemos dizendo que somos mais competentes do que eles em matéria de construir felicidade.
O verdadeiro amor triunfará no final - o que pode ou não ser uma mentira, mas se for mentira, então é a mais bela mentira que temos.
Os batalhadores, em sua esmagadora maioria, precisam começar a trabalhar cedo e estudam em escolas públicas de baixa qualidade. Eles compensam a falta do capital cultural e econômico com esforço pessoal, dupla jornada e aceitação de todo tipo de superexploração da mão de obra.
A elite não odeia os pobres, ela tem uma indiferença blasé, quer o dinheiro dela e pronto. Mas uma parte da classe média tem, sim, uma relação de ódio com o pobre.