Sociedade poesia
Eu temo que estejamos começando a nos mudar para nos adequamos a modelos digitais de nós mesmos, e eu me preocupo que possamos perder empatia e humanidade nesse processo.
Existem muitos de nós cadeirantes escondidos em seus quartos por não ter o incentivo para se mostrar para a sociedade lá fora.
Não foi Eichmann quem cunhou a justificativa de que apenas cumpria ordens. Meus avós ouviram algo parecido, meus pais, meu vizinho, até meu cachorro deve ter ouvido. E não me consta que tenham ouvido isto sair da boca de um nazista.
Quem é são e quem é neurótico? Com Hitler, a paranoia foi considerada uma atividade normal e saudável.
Isso é a liberdade? Até isso é vertiginoso. Como um elevador com os lados abertos. No limite da atmosfera, você se despedaçaria. Vaporizaria. Não haveria pressão para mantê-lo inteiro. Ficamos tão confortáveis com as paredes. Não demora tanto assim. Use o vestido vermelho, use as toucas, cale sua boca, seja uma boa menina.
A coisa mais louvável para nossa espécie é negar nossa programação. Parar de se reproduzir. Caminhar, de mãos dadas, até a extinção, uma última meia-noite, irmãos e irmãs deixando tudo para trás.
Geralmente é postado nas redes sociais sinalizadores de como as pessoas querem ser vistas e tratadas pela sociedade, que pode até não refletir a realidade atual delas, mas é como gostariam que tudo fosse de fato, além de uma busca por aprovação social.
Eu tenho meus próprios problemas, agora vou ter que me preocupar com o que as pessoas pensam sobre o jeito que eu falo?
A violência é uma parte da América. Eu não quero que a música rap seja culpada. Vamos ser honestos. A América é o país mais violento na história do mundo. Nós somos todos afetados por isso.
Há um monte de americanos, negros e brancos, que pensam que chegamos onde precisamos estar e nada mais precisa ser feito.
Quando você tira a esperança das pessoas, deixa um vazio, e esse vazio precisa ser preenchido. E muito provavelmente, esse vazio será preenchido por uma ideologia. Esperança e fé estão muito ligadas. Agora, quando a ideologia se conecta com a fé, ela se torna um item de fé, não um ponto de discussão.
Todas as mulheres, em todos os lugares, têm as mesmas esperanças: queremos ser autossuficientes e criar vidas melhores para nós mesmas e para as pessoas que amamos.
Eles acham que Deus é um pequeno ser conservador que mandaria garotas para o inferno apenas porque vão à escola. Os terroristas estão deturpando o nome do Islã e da sociedade paquistanesa para satisfazer seus próprios interesses.
Deus me deu uma nova vida, uma segunda vida. E eu vou aproveitá-la. Vou servir aos outros. Quero que todas as meninas, todas as crianças, recebam educação.
Um dia vamos acordar e ver todas as meninas, no Brasil e no mundo, na escola. Sem medo de estudar, com educação de qualidade, sem sofrer discriminação, sem ser obrigada a casar ou enfrentar trabalho infantil. E podendo sonhar com o que quiser – ser médica, policial ou qualquer outra coisa.
Sonhos grandes trazem grandes desafios. Escutei a história de uma mulher que foi obrigada a se casar. No dia do casamento, ela tirou o salto e correu por nove quilômetros para escapar. Se essas pessoas não perderam a esperança, por que nós vamos perder? É dessas histórias que tiro a minha esperança.
A raiva tira nossa energia, a mensagem se perde. Quando você entrega sua palavra de um jeito pacífico, você ganha poder. E as pessoas não podem te ignorar, precisam te ouvir. Precisamos transformar a energia da raiva em positividade.
Eu mesma nunca fui capaz de descobrir precisamente o que é o feminismo: só sei que as pessoas me chamam de feminista sempre que expresso sentimentos que me diferenciam de uma pessoa submissa.
Todos sabem que se pode acreditar pouco no que as pessoas falam umas sobre as outras. Mas não é tão amplamente compreendido que se pode confiar menos ainda no que as pessoas dizem sobre si mesmas.
A desigualdade do Brasil é um problema pequeno, pois começa na nossa casa, no nosso trabalho... começa no modo como nos relacionamos com cada pessoa, individualmente, a nossa volta!