Sociedade poesia
Se importar demais com o quê
importa e ninguém se mobiliza,
é ter responsabilidade
e pode ser libertador,
porque o destino te autoriza
a não olhar para a história
com remorso, e faz de você
livre o suficiente para seguir
em frente e sem olhar para trás.
Se é para ser exagerado,
que seja exageradamente romântico,
Cedo ou tarde algo me diz
de uma maneira inexplicável que você vem.
Nos pertencemos
de maneira
inexplicável,
no mais
a hora
certa irá
se cumprir
com a gala
em recompensa
da espera merecida.
Um aguarda pelo outro
com aquele sossego
que sabemos que só
será conquistado
realmente de fato
quando estivermos
inevitavelmente reunidos.
Ninguém gosta de ser sobrecarregado na vida. Não se contaminem com o pensamento oligarca na forma de tratar o pessoal da Saúde.
Os médicos, os enfermeiros e agentes de Saúde são os únicos que ficaram do lado de todos aconteça o quê acontecer, os políticos não!
Mais solidariedade, sensibilidade e tato entre todos nós neste momento mesmo que a Economia coloca o destino de todos no precipício.
As equipes de Saúde merecem ser brindadas com atos massivos de apoio, e não com repressão e angústia.
Propônho aos políticos que insistem em investir em opressão ajudar a dar banho nos pacientes, carregar as macas e fazer a faxina nos hospitais já que não conseguem respeitar os profissionais da Saúde!
Não que essas funções sejam desrespeitosas, essa loucura está passando até por cima dos funcionários que colaboram na administração dos hospitais.
Na trilha da perfeição tentando ser todo o dia a própria superação afastando-se daquilo que desvia das autorrecomendações, de tudo que afasta da brandura, do diálogo e de pensar com qualidade a existência como ser social, é a trilha que colocará cada um de nós no eixo deste século confuso.
A busca constante por reconhecimento e aprovação quase sempre nos oferta situações perigosas num mundo onde poucos pensam no amanhã e valorizam verdadeiramente o próximo, e tem emergido em todas as frentes e impedido pensar de forma tranquila e altruísta para buscar soluções efetivas para tudo o quê nos aflige.
Observar, ouvir e refletir é o tríduo que quase todos se esquecem e acabam se deixando sugestionar pelo cômodo da ocasião que quase sempre coloca cada um de nós em situações que não ofertam paz e segurança, e que exigem que cada um se afaste delas.
Ninguém pode condenar o próximo por ter optado um caminho de autoconhecimento e por buscar uma fonte de segurança emocional e espiritual, e sobretudo quando este caminho não oferece risco ou prejuízo, mesmo se nele não houve mais a opção de ter permanecido.
Não passar por cima de ninguém e nem passar por cima de quem escolheu o seu caminho tem nome: respeito.
Viver é buscar conhecer, e permanecer ou não, também. Os fatores internos e circunstanciais do outro, só diz exclusivamente à ele e a mais ninguém.
Bom senso é tudo, e te faz gente.
Pensando num tutorial barato para quem usa máscara abaixo do nariz, no queixo, faceshield sem máscara e máscara que deixam livres o nariz, a boca ou os dois...
Orelhas de burro recortadas com qualquer folha de papel ou papelão compõem bem o figurino.
Sexta-feira da Paixão de Cristo
A data de hoje ainda não serviu para ensinar para a Humanidade que Jesus foi torturado e morto por suas idéias.
Jesus Cristo é o maior exemplo de prisão política, e mesmo com todo o sacrifício dele a Humanidade não aprendeu nada.
Governos perseguem, prendem, torturam e matam.
As sociedades por inveja ou ambição se deixam cooptar pelo poder, perseguem, torturam, matam de fato ou matam pela via da eliminação sutil que é a via da fofoca que é a mesma coisa que matar fisicamente uma pessoa.
Esta semana bloqueei um internauta metido a esperto que há um bom tempo nos grupos do Facebook agradecia os meus poemas de amor como se fossem para ele.
Pensei como os meus botões antes de tomar tal atitude: pela insistência desse cidadão ele está querendo ter direitos de uso e afins sobre os meus poemas no futuro, agora chega, é hora de bloquear!
Moral da história que pode valer para outros setores da vida: é preciso ter muita atenção com os oportunistas nas redes sociais porque brincando eles podem arrancar brincando de nós permissões que nunca daríamos a ninguém e quanto mais para pessoas estranhas.
Não precisamos de machismo. Não precisamos de feminismo. Precisamos de pessoas afetivamente educadas e dispostas a conviver em harmonia.
Precisamos de alegria, sonho e romantismo.
Três princípios regem a vida e as redes sociais: adesão, conveniência e fraternidade.
Da adesão:
Eu marco vocês nos meus poemas ou entupo o messenger de vocês com os meus links? A resposta é não.
Se eu não faço com vocês é porque não quero que façam comigo, para eu não chegar o extremo de bloquear as amizades.
Atenção para posts advém de adesão. Adesão só ocorre se você cultiva sem incomodar as pessoas e ser gentil com elas.
Aqui ninguém é celebridade. Somos gente comum numa rede social.
Nem sempre todos nós conseguimos retribuir likes, compartilhamentos e comentários, mas quem quer ser prestigiado tem que ir em busca de prestigiar para obter reciprocidade.
Da conveniência:
É conveniente encher o messenger ou marcar vocês com aquilo que não interessa? Óbvio que não! Cada um tem a sua individualidade.
Da fraternidade:
Se vocês estão participando de algum concurso na rede é óbvio que vou curtir, se vocês me enviarem pelo messenger.
O recado tá fácil de entender: se a marcação ou a mensagem não atendem os princípios da adesão, da conveniência e da reciprocidade é óbvio que vou excluir.
Como é difícil povos se alinharem num foco em proteção ao humanismo necessário a própria coexistência, concomitante a esta pandemia percebo que o banquete de egos avança sendo o mais mortífero veneno da nossa própria existência. Não sei onde vamos parar.
A tenacidade, a tolerância, a bondade, a misericórdia e o perdão devem ser exercitados em situações extremas por mais exigentes que sejam para ser colocados em prática em nome de uma vida respirável e de um convívio suportável.
Chegamos nos extremos dos extremos porque esquecemos de cultivar o exercício de tais valores, mas mesmo diante das dificuldades não podemos desistir de tornar a vida melhor e superar os desafios.
Não alimentar o ego do mal e nem dar voz à ele é o caminho para a diluição e extinção dele, muitas das vezes o mal cresce pela falta do silêncio inteligente.
Fale sobre tudo, evite apenas falar sobre aquilo que serve de imã para o conflito,
mas não pare de falar, apenas selecione o quê vai falar, porque ninguém precisa ter opinião sobre tudo.
Se for reclamar opte por aquilo que é funcional para a sua vida sem perder o mel nas palavras e a gentileza. Uma reclamação em forma de pedido cordial pode te oferecer ótimos resultados.
Quem quer paz real, deve substituir pensamentos conflituosos e parar de nutrir o espírito com aquilo que rouba a tranquilidade.
Devemos nos lapidar com disciplina para uma vida harmoniosa e com qualidade, pois tudo começa pelo pensamento e pelo verbo.
A comunicação em qualquer lugar tem que ser prudente, diligente, clara e afável em qualquer circunstância e deve ser redobrada em momentos difíceis.
Perdoar o quê é essencial para o convívio. Relevar o quê não é tão essencial assim. Evitar a ironia e o choque desnecessários tornam o mundo mais respirável.
Sejamos protagonistas de uma mudança de cultura e de comportamento dentro dos nossos espaços de vida.
Agredir profissionais da imprensa é sinal de retrocesso civilizatório.
Criticar, questionar ou desafiar intelectualmente é o que é plausível e razoável quando você não gosta de determinada informação ou artigo de opinião.
Desafie e questione o conteúdo e nunca intimide individualmente o profissional da imprensa em nome do desejável bom senso para a convivência em sociedade.
A Ciência e todos os seus ramos perfazem o campo de investigação das leis da vida. Ninguém pode contra as leis da vida.
Essa pandemia está durando porque uma parcela da Humanidade está transgredindo e a outra está banalizando as leis da vida.
Fica a reflexão para esta Era onde todos querem ter visibilidade e abrir mão do bom senso tem sido um imperativo:
Numa democracia todos os lados podem fazer as suas 'festas' e têm o dever de respeitar as 'festas' de todos.