Sociedade poesia
Sapatos velhos, que transportaram o meu corpo
por longo tempo nesta cidade
E por calçar sapatos novos
não mudou a minha idade.
Pelo contrário valorizou a minha sina
mostrando minha lealdade
Carregando no peito a verdade
diante de uma sociedade que não sabe.
Indepentende dos sapatos...
não alteraram o meu caminho
pois o caminho traçado
é aquele que permanece
unido há uma identidade forte e persistente
que não se vende.
Nunca dialogue sobre política com um fanático. Mesmo você mostrando a realidade e provas concretas, ele continuará cego como uma mula ambulante e sempre se acharar o certo.
O melhor remédio é ignorar tal pessoa e seguir o rumo com outra conversa, pois o tempo desperdiçado não volta mais.
sinto-me como se tivesse sendo obrigado a lutar uma guerra
onde que,não vejo os motivos,um proposito
ou os benefícios da vitória
que compense o sofrimento impostos sobre os outros e a si mesmo.
Vejo pessoas por aí
Com pressa, agitadas
Ansiedade a flor da pele
Todas como títeres
Verdadeiras marionetes da sociedade
Trabalham, trabalham e trabalham
A mídia diz, gaste seu dinheiro
Compre isso, aquilo e aquilo outro
Sistema podre, uns cada vez mais ricos
E outros muito mais pobres, escravos
Me pergunto, quando a igualdade surgirá?
A imbecilidade nasce espontânea em terrenos secos que nunca viram um pingo de sensibilidade, nem um raio de inteligência.
É solo argiloso, empedernido. Pântano cheio de armadilhas. Areia movediça letal, ao centímetro de progressão. Pior do que todos os males acha-se, quase sempre, eloquente.
Não importa, não importa.
A obra prima se mostra inconstante mediante tamanha obscenidade.
Não importa, não importa.
Mesmo que seja ridículo, transcreva a mente em frente ao recinto onde jaz a verdadeira face daquele dos quais acreditam.
Mas na realidade não importa, o que as pessoas fazem questão de mostrar não passa da máscara maldita de puro sentimentalismo recíproco.
O que realmente importa as pessoas escondem atrás da porta, a faceta vil por baixo da máscara se torna repugnante e tristonha frente ao moderno padronizado. O valor do sorriso à frente do sistema é hiper estimado, a tentação do sorriso puro e perfeito frente aos jurados molda tudo em prol do que se diz correto.
E no final o que realmente importa é deixado de lado...
As pessoas, ao procurarem a Felicidade, tornam-se inúteis.
Quando, Na verdade, devem procurar serem úteis, para se tornarem felizes.
– Não vai querer ouvir isso de mim: temos que amar quem somos. (...) Estou num grupo virtual, chamado “Garotas são perfeitas e não há nada de errado com elas e quem disser o contrário está com medo de seu poder!” (...) Somos ótimas.
– Há algo assim para garotos na puberdade?
– Sim, chamamos de sociedade, seu branquelo privilegiado (...).
O nosso pensamento é um fermento que gera o que acreditamos. Quanto mais força você coliga em algo, este é que se tornará parte da sua realidade.
A consciência cósmica é como uma nuvem que a todos permeia, você a capta e a transforma em pensamentos, e nessa transformação o que se tornará, a sua realidade, é o seu sistema de crenças: o que você acredita no fundo da sua consciência. Você pode até pensar que o que te acontece não é o que você está desejando, mas inconscientemente, a sua realidade está sendo moldada pelas suas crenças, valores, caráter e o que você verdadeiramente é: sem a máscara que usa para tentar ser um ser social e o que você realmente não é. Vamos ser honestos conosco mesmo e veremos um mundo se transformar diante de nossos olhos para o bem e para a felicidade de todos:
Mudando o foco para uma nova direção e para uma nova sociedade.
*Reflexão:
"Que a nossa competência nos defina..."
Por Roberta Lídice.
"Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga, é o passado" - Guimarães Rosa.
Um profissional competente e dedicado, não deve ser definido por sua aparência. Obviamente que, a experiência é fundamental para o exercício de qualquer profissão, a fim de que possamos pautar nosso trabalho na busca da excelência.
Nesse sentido, vale ressaltar que a idade de um profissional não pode definir sua competência. A nossa imagem é importante? Claro que sim, mas que a nossa postura, preparação e competência possam ser mais relevantes, ante aos julgamentos e avaliações da sociedade, a qual integramos.
Na vida, somos todos aprendizes. Temos experiências e conhecimentos diferenciados para agregar valor, não importando nossa idade, raça, cor, religião, classe social ou profissão.
Use de empatia, conheça a estrada que o outro percorreu, enfrente suas lutas e superações, conheça sua história de vida. Assim, poderá julgar o seu semelhante com verdade e justiça.
Sim, essas noites de cinzas, as mesmas noites com rosas
as que havia passado, as que se passaram, e as que passou
as mesmas noites de medo, as noites de desejos
e as noites com fim
Quando me perpetuo, minha grandeza passa
passa meu orgulho, orgulho?
já dissera que eu mesmo não aceito
que eu mesmo não te peço e eu mesmo não assumo
disseram para mim, que eu mesmo me queixo
morto meu desejo, morto?
Quando a noite passa
mais noite que ela possa ser
mais noite que eu fui
O amanhecer, o amanhecer das flores
que elas mesmas não me desfruta
ser inanimado, algum que não sinto, sinto?
sinto a clareza, o belo, e sua beleza
mas não sinto seu coração, coração?
a um ser inanimado, que não é apaixonado
ameaçado a destruição
para que, disseram que elas não morriam
disse que não tinha coração
algum ruim?, que não vejo?,
oh pena destruição
Aquelas mesmas flores
as que não tinha ódio, nem rancor
para que isto? não fizera nada
o ódio, o rancor, que tem? quem tem?
as flores? ou você?
O VELHACO
Traiçoeiro, é escorregadio como uma pedra de sabão,
é rápido em lhe soltar a mão,
e campeão na difamação.
Não perde tempo em falar mal dos outros, como se vítima fosse, quando na verdade, vítima é quem confia nas suas palavras.
De dia e de noite usa de artifícios para parecer boa gente,
ele na verdade precisa de uma máscara para esconder sua face podre.
Alguns consegue enganar, fazendo-se de coitado enquanto difama outros que nada têm a ver consigo, suas abundâncias e luxos desmedidos.
Quer aparentar ser o que não é, como tudo o que gira em torno de sua vida.
Ah o velhaco, ninguém supera as suas mentiras e desculpas infundadas, enquanto banca luxos com dinheiro alheio, ronda a sociedade como o carrapato que suga o sangue.
Laços familiares foram rompidos
amizades de infância dilaceradas
a arte que outrora amada, es asfixiada
chegava ao fim o baile de marcaras!
Eis o nosso avesso de berço
nossas mazelas veladas
renegadas e açoitadas
pela tal justiça social.
Bailam a marcha fúnebre
em tons de verde e amarelo!
Sinto falta de jardins floridos...
É amargo viver onde as flores não florescem, onde a terra não é umedecida. Vejo muitas plantas de caules secos, as quais abafaram a luz para demonstrarem algo frio com vidas inativas.
Exteriorização se tornou raro, feita apenas por gigantes pensantes.
Para as meninas rebeldes do mundo:
Sonhe grande
Aponte mais alto
Lute mais forte
E, na dúvida, lembre-se
Você está certa
DESIGUALDADE SOCIAL
"Como acabar com a desigualdade social? É simples, acabe com toda a sociedade. Pois, está só sobrevive pela existência da desigualdade, do contrário, todos teriam as mesmas condições e autoridades. Trabalhos menos valorizados não seriam feitos, afinal, todos seriam patrões e não empregados."
Thiago Silva Oliveira (1986 a)
Falso moralismo, hipocrisia, falsidade, mentirosos... não sei se vivo num mundo ou num circo repleto de palhaços. Todos são "bonzinhos", que não fazem bondade; todos são honestos, que não contam verdades; todos são moralistas, que não sabem o que é moral; lutam por igualdade, mas vestem a carne do egoísmo. Querem fazer um mundo melhor usando ferramentas criadas por lixos e achadas no lixo.
Mas não tem problema não é mesmo? Afinal somos frutos de uma cultura decadente, gerados da ignorância e semeados pela estupidez do homem fraco.
Nunca estamos preparados para enfrentar as feras que criámos.
Sejam as da nossa cabeça ou as da sociedade, actual.
Humildade é saber aceitar o fracasso com um sorriso e o topo sem exibicionismo.
Olhar os outros sem esquecer que cada um é ímpar e cada qual é o resultado de si mesmo.
Levantar as defesas perante o imbecil e saber que é hora de as baixar perante o sábio.
Ser humilde acarreta a humanidade de cada um, a gentileza e a temperança.
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…