Sociedade Consumo
A infelicidade dos consumidores deriva do excesso e não da falta de escolha.
A mais cruel covardia imposta ao ser humano contemporâneo do seculo XXI, pelos Senhores das Guerras foi estimular de forma ambiciosa, imoral e gananciosa ao ser comum, um consumo insaciável de produtos supérfluos e cada vez mais novas tecnologias.
O esforço que fazemos para transformar coisas imutáveis consome a energia necessária para modificar as possíveis
Antes de qualquer boa politica publica sócio-cultural educativa para as favelas e as comunidades carentes brasileiras, cabe aos pensadores comunitários edificarem o resgate da capacidade de sonhos a médio prazo. Pouco importa se são realizáveis, afinal não são projetos, são apenas sonhos. Para inicio de qualquer conversa neste sentido precisamos quebrar as tristes barreiras do imediatismo, do querer ser feliz hoje, pois eu quero por agora que é a hora, que tem destroçado em muito nossas esperanças familiares, infantis e juvenis, temos que fecundarmos o para depois, para um poder ser feliz e melhor, possivelmente para daqui a pouco. A crença na realização do sonho difícil mas possível ainda é o alicerce e a argamassa de todo processo criativo na superação da triste realidade que comumente se apresenta como pressupostamente, impossível.Precisamos mais que nunca, sonhar.
Nem sempre o que a mídia divulga é bom para ser consumido. Avalie a situação e observe se realmente aquele produto vale a pena ser consumido. Às vezes estamos sendo manipulados para o consumo desnecessário.
“Em nosso mundo capitalista e consumista a pena pecuniária constitui-se em uma das mais significativas ao lesionador, já que o bolso é a parte mais sensível do corpo humano”
“O vício é sanável enquanto o defeito ocorre por um vício que acaba acarretando um dano e todo dano é passível de indenização”
São dois os objetivos do dano moral o primeiro visa dar ao ofendido uma satisfação a dor da ofensa que lhe foi imposta, tal satisfação é meramente pecuniária, o segundo trata-se de desestimular o agressor para não incidir novamente na mesma prática ofensiva.
Enquanto houver idiotas dispostos a gastar, até o que não têm, em porcarias haverá espertos lucrando alto vendendo porcarias.
EU
Sou o que penso: pré-moderno, revolução cognitiva.
Sou o que faço: modernismo, revolução industrial.
Sou o que consumo: pós-moderno, revolução da informação.
Sou o todo: futuro, revolução humana.
PACIÊNCIA
Quando vou dormir, preciso ter paciência.
Quando vou comer, preciso ter paciência.
Quando vou conversar, preciso ter paciência.
Quando vou comprar, preciso ter paciência.
Quando vou estudar, preciso ter paciência.
Quando vou ler, preciso ter paciência.
Quando vou escrever, preciso ter paciência.
Quando vou ensinar, preciso ter paciência.
Por que então nunca tenho paciência?
O imediatismo é a ansiedade de possuir no agora por não confiarmos no futuro de muito medo. Sabendo disso, nossa comunicação de massa dissemina: violência, terror, mortes, crimes, provocando assim uma ansiedade que só é amenizada com o consumo imediato, inclusive da própria informação.
Ser feliz hoje é uma busca absolutamente frustrante de dá conta de acessar um certo bom, bonito e barato de cuja notícia temos pela internet, pela televisão. E eu afirmo para provocar nesses ambientes de debate acadêmico que esta é a única coisa realmente globalizada.
Mais importante, temos que parar de fingir que existe algum caminho de volta possível aquela bela, exuberante e confortável Terra que deixamos para trás em algum ponto do século XX. Quanto mais avançarmos no sentido de manter as coisas funcionando da maneira habitual, mais estaremos perdidos
Terra de ninguém
Os que moram lá no sul,
tem água pra dana!
Enquanto aqui no nordeste,
só vejo açudes a secar.
Uns falam de Francisco,
outros de João...
Enquanto aqui na minha terra,
Não vejo uma plantação.
Eles prometem melhorias,
nós finge acreditar.
Mais com o passar dos anos,
não vejo nada se concretizar.
Esperança eu tenho, de tudo melhorar..
Por isso, olho pro céu todo dia,
e rezo ave-Maria.
Ela hei de me salvar.
Pessoas compram o que elas querem não o que elas precisam, empresas compram o que elas precisam não o que elas querem.