Sociedade Alienação
Não podemos mentir para o magistério e a sociedade gaúcha: o Estado não tem condições de dar reajuste para os professores, mesmo reconhecendo que merecem."
[Secretário da Educação]
A necessidade de refrear os sentimentos nocivos à sociedade por meio de outros sentimentos fixados pela educação, a moral e os códigos, constitui, o princípio fundamental da vida coletiva, e nunca em vão os povos o desconhecem.
Ninguém se liberta dos sentimentos que o meio social tinha penosamente conseguido conter, sem criar anarquia. O seu primeiro sintoma é um rápido acréscimo da criminalidade, tal como o que hoje se observa. É favorecido, aliás, pelo desenvolvimento do humanitarismo, que paralisa a repressão e tende, por conseguinte, a destruir todos os freios.
A nossa democracia atual sofre cada vez mais as conseqüências da supressão dessas ações inibidoras, as únicas que podiam contrabalançar os sentimentos anti-sociais.
O ódio das superioridades e a inveja, que se tornaram os flagelos da democracia e ameaçam a sua existência, derivam de sentimentos muito naturais para que não tivessem subsistido sempre. Mas, nas sociedades hierarquizadas do passado, a sua manifestação era difícil.
Tendo adquirido hoje livre impulso, incessantemente alentados por políticos ávidos de popularidade e universitários descontentes da sua sorte, esses sentimentos exercem constantemente a sua desastrosa tirania.
Devido a grande dissociação das ações inibidoras, as desagregações sociais são consequências da fraqueza que o medo determina.
Diante da fraqueza dos códigos, progressivamente se criou a noção de que empregar a ameaça e a ação direta era um meio seguro de alterar leis outrora consideradas como invioláveis.
Uma sociedade subsiste graças ao fator de manter a convicção hereditária de que cumpre respeitar religiosamente as leis em que se funda o organismo social.
A força que os códigos possuem para impor a obediência é, sobretudo, moral. Nenhuma potência material conseguiria tornar respeitada uma lei que toda a gente violasse.
Se um gênio malfazejo quisesse destruir uma sociedade em poucos dias, bastar-lhe-ia sugerir a todos os seus membros a recusa de obedecer às leis. O desastre seria muito maior do que uma invasão a que se seguisse a conquista. Um conquistador limita-se geralmente, com efeito, a mudar o nome dos senhores que dispõem do poder, mas é seu interesse conservar cuidadosamente os quadros sociais cuja ação é sempre mais eficaz do que a dos exércitos.
Destruir a crença na necessidade do respeito aos freios sociais, representados pelas leis, é preparar uma revolução moral infinitamente mais perigosa do que uma revolução material. Os monumentos saqueados rapidamente se reconstroem, mas para refazer a alma de um povo, são necessários, em muitos casos, alguns séculos.
Combatendo a tradição em nome do progresso e sonhando destruir a sociedade para apoderar-se das suas riquezas, os sectários não vêem que a sua vida é um estreito tecido de aquisições ancestrais, sem as quais não viveriam um só dia.
Sabe-se como finalizam sempre semelhantes tentativas. Será, entretanto, preciso suportá-las ainda sem dúvida, pois só a experiência repetida instrui. As verdades formuladas nos livros são palavras vãs. Só penetram profundamente na alma dos povos ao clarão dos incêndios e ao troar dos canhões.
Quem ama o caminho do conhecimento nunca terá uma mente infértil e inútil para sociedade, sempre buscará formas de resolver problemas e desvendar enigmas implantados no meio social.
É mais fácil se acomodar a uma opinião pronta e ser normal numa sociedade moralista a que correr os riscos na criticidade.
ISTO É A REALIDADE NA SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS HOJE...
Ser reservado é ser metido;
Não gostar de mentiras é ser hipócrita;
E ser honesto é motivo para se desconfiar.
Não podemos ser diferentes que somos criticados
Não podemos ser iguais, pois todos dirão que não temos atitude.
Tudo que fazemos é motivo de críticas. Então, que assim seja! Eu não ligo mais, pois cansei! Deixem falar, pois estou vivendo a minhas custas e não dependo de ninguém e não devo a ninguém.
Eu já me resolvi, agora é a sua vez!
Lenilson Xavier (15/07/2016)
A corrupção é "uma praga apodrecida da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social. A corrupção impede olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres. É um mal que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos públicos. A corrupção é uma obstinação no pecado, que pretende substituir Deus com a ilusão do dinheiro como forma de poder. É uma obra das trevas alimentada pela suspeita e pela intriga. (...) Para erradicá-la da vida pessoal e social são necessárias prudência, vigilância, lealdade, transparência, juntamente com a coragem da denúncia. Se não se combate abertamente a corrupção, mais cedo ou mais tarde, ela nos torna cúmplices e destrói-nos a vida"
Realmente marginais de comunidades carentes são vítimas, não de nossa sociedade, mas sim da sociedade secreta dos bandidos homiziados nos poderes da república.
O que está dentro de mim
não é nada além da minha face adormecida
por uma sociedade, é aos pouco ela me devora em busca de liberdade
para expressar seus pensamentos.
Em campanha o candidato é taxado de oportunista, mas quando é eleito, a sociedade faz sumir as evidencias pelas mesmas razões.
A sociedade induz que se viva numa camisa de força. Muitos aceitam sem questionar. Outros reclamam, mas acabam se aprisionando. Poucos têm a ousadia e a liberdade de usar uma vestimenta própria que não oprima seus movimentos.
A voz contra a opressão
Às vezes eu começo a pensar,
Pensar na sociedade,
Que me dá um angústia só de falar,
Sinto que muitos que estão oprimidos tem muito a falar,
Mais são censurados e não deixam os pensar,
Por medo de conseguirem levantar,
Levantar tanto a voz, que a massa comece a escutar,
E começar a pensar com inteligência, e sentir a vontade de questionar.
Um dos grande problemas da convivência em sociedade, é ter que administrar a loucura dos que se denominam normais
O Titanic somos nós, nossa sociedade triunfalista, autocongratulatória, cega e hipócrita, sem misericórdia para com seus pobres – uma sociedade em que tudo está previsto, menos os meios de previsão … Todos nós imaginamos que existe um iceberg esperando por nós, oculto em algum lugar no futuro nebuloso, com o qual nos chocaremos para afundar ouvindo música…