Sociedade
Nada importa além da sua vontade de ser bem sucedido. Não importa sua raça, história, formação acadêmica ou status social. Se você deseja mudar o mundo, meça as pessoas pelo tamanho do coração delas.
Se no mundo houvesse mais loucos, haveria menos violência.
Nós somos feitos de tudo que existe no universo. Se não cuidarmos de tudo, não estamos cuidando de nós. Quando nós nos engajamos em ações sociais, de cuidar daqueles que precisam sem a intenção de estar sendo bonzinho, mas percebendo que o outro sou eu, que todos os outros que nós encontramos são aspectos de mim mesmo, é que a minha doação é livre e solta de intenções. Ela se torna uma ação efetiva de transformação.
Muitas vezes, as coisas pelas quais nos sentimos culpados não são problemas nossos. Outra pessoa se comporta de forma inadequada ou ultrapassa, de alguma forma, os nossos limites. Nós desafiamos esse comportamento e a pessoa fica irritada e defensiva. E então nos sentimos culpados.
Como é que os ricos e poderosos chegam onde estão? Eles são mais espertos? Mais bonitos? Nada disso, diria Maquiavel: eles são apenas mais malignos.
Há mais de dois mil anos que o poder nos diz o que temos que fazer e pensar. Eles nos querem submissos e silenciosos.
Este não é apenas o Brasil, é o mundo; governado pelo interesse de quem governa-o, pela ambição de quem subordina e quem é subordinado. E enquanto isso criam milhares de cadeia, e estamos todos presos nessa cadeia, dominados pelo medo.
A burguesia por sua vez, quer tomar a frente enquanto quem deveria lutar perde a voz, devido ao medo, de perder o emprego, o medo de receber porrada do sistema, com medo de ser excluído na sociedade, uma sociedade que também marginaliza o próprio filho(a), uma sociedade também marginalizada.
Por pior que seja o ambiente à nossa volta, pode ser suportado, desde que as pessoas que nele se encontram sejam interessantes e gentis.
Eu não vou perder o meu tempo, tentando explicar qual é o lado correto, se é o lado da direita ou o da esquerda, nos separam em oposição, porque assim fica fácil de nos dominar. Que a sociedade seja pela sociedade!
Uma parte do nosso tempo livre deve ser dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Uma outra parte deve ser dedicada à família e aos amigos. Devemos dedicar uma terceira parte à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política. Cada cidadão deve dosar estas três partes em medidas adequadas, de acordo com a sua vocação pessoal e a sua situação concreta.
O ócio é necessário à produção de ideias, e as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade. Do mesmo modo que dedicamos tanto tempo e tanta atenção para educar os jovens para trabalhar, precisamos dedicar as mesmas coisas e em igual medida para educá-los ao ócio.
Muito cuidado! Pensamentos nazistas aparecem onde menos esperamos. A inferioridade está naqueles que se acham superiores.
O lugar das pessoas que mantêm convicções fortes sem fundamento é nas margens das nossas sociedades, não nos corredores do poder.