Sociedade
Há mais de dois mil anos que o poder nos diz o que temos que fazer e pensar. Eles nos querem submissos e silenciosos.
Este não é apenas o Brasil, é o mundo; governado pelo interesse de quem governa-o, pela ambição de quem subordina e quem é subordinado. E enquanto isso criam milhares de cadeia, e estamos todos presos nessa cadeia, dominados pelo medo.
A burguesia por sua vez, quer tomar a frente enquanto quem deveria lutar perde a voz, devido ao medo, de perder o emprego, o medo de receber porrada do sistema, com medo de ser excluído na sociedade, uma sociedade que também marginaliza o próprio filho(a), uma sociedade também marginalizada.
Por pior que seja o ambiente à nossa volta, pode ser suportado, desde que as pessoas que nele se encontram sejam interessantes e gentis.
Eu não vou perder o meu tempo, tentando explicar qual é o lado correto, se é o lado da direita ou o da esquerda, nos separam em oposição, porque assim fica fácil de nos dominar. Que a sociedade seja pela sociedade!
Uma parte do nosso tempo livre deve ser dedicada a nós mesmos, ao cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Uma outra parte deve ser dedicada à família e aos amigos. Devemos dedicar uma terceira parte à coletividade, contribuindo para a sua organização civil e política. Cada cidadão deve dosar estas três partes em medidas adequadas, de acordo com a sua vocação pessoal e a sua situação concreta.
O ócio é necessário à produção de ideias, e as ideias são necessárias ao desenvolvimento da sociedade. Do mesmo modo que dedicamos tanto tempo e tanta atenção para educar os jovens para trabalhar, precisamos dedicar as mesmas coisas e em igual medida para educá-los ao ócio.
Se você é um introvertido, também sabe que o preconceito contra os quietos pode provocar uma profunda dor psicológica. Quando criança, talvez tenha ouvido seus pais se desculparem pela sua timidez. (“Por que você não pode ser mais parecido com os meninos Queiroz?”, repetiam sempre os pais de um homem que entrevistei.) Ou na escola você pode ter sido estimulado a “sair da sua concha” – expressão nociva que não valoriza o fato de que alguns animais naturalmente carregam seu abrigo aonde quer que vão, assim como alguns humanos.
O Ideal da Extroversão tem sido bem-documentado em vários estudos, apesar de essas pesquisas nunca terem sido agrupadas sob um único nome. Pessoas que falam com eloquência, por exemplo, são avaliadas como mais espertas, mais bonitas, mais interessantes e mais desejáveis como amigas. A velocidade do discurso conta tanto quanto o volume: colocamos aqueles que falam rápido como mais competentes e simpáticos que aqueles que falam devagar. A mesma dinâmica aplica-se a grupos: pesquisas mostram que os eloquentes são considerados mais inteligentes que os reticentes – apesar de não haver nenhuma correlação entre o dom da tagarelice e boas ideias.
Não deseje plantar coisa alguma para a própria colheita; trate de lançar a semente cujo fruto alimentará o mundo.
Os homens gostam das mulheres que escrevem. Mesmo que não o admitam. Uma escritora é um país estrangeiro.
Oscilo ao sabor do vento e estremeço sob o trovão. Mas… não temo as intempéries. Nem me dobro perante ninguém.
Não somos tão racionais assim
Ah! Olá leitor, chega mais, vou te contar a minha história...
Na minha história não tem príncipe encantado
Na minha história não tem um popular que se apaixona por mim, uma nerd
Na minha história não tem um momento em que eu me transformo e fico linda, e aí as pessoas passam a me notar por causa disso, aí surge um homem lindo na minha vida
Não...
Na minha história não tem um objeto magico que resolve todos os meus problemas
Na minha história não tem aquela ação que vemos em filmes
Na minha história eu não sou vista com respeito, ou valorizada
Não...
Sabe porque?
Porque eu sou negra
Porque eu não tenho dinheiro suficiente para sair esbanjando
Porque meu cabelo não é liso
Porque eu sou mulher
Porque eu não sigo a moda
Porque eu estou fora do padrão
E a sociedade oprime tudo que foge do padrão
Essa sociedade preconceituosa
Discriminativa
Que nos trata apenas como objetos
Números
Estatísticas
E para nossa história, nós, sujeitos desviantes, tem-se um roteiro totalmente escrito e preparado
E o que esperam de nós é que atuemos e sigamos nosso papel, pré-determinado
Devemos seguir o fluxo...Não devemos?!
Ter a vida que esperam que o negro, o pobre, e qualquer um que fuja do padrão deveria ter
Nada de casas chiques
Nada de sucesso profissional
Devemos ficar lá embaixo na hierarquia discriminante da sociedade
Nosso lugar é na base dessa pirâmide
Não é mesmo?!
NÃO!!!
Pois,
Não vão nos calar
Não vão nos parar
Não vão nos oprimir
Somos mais do que aparências
Mais do que números
Mais do que a superficialidade que nos é imposta diariamente
Temos profundidade
Nosso valor vai além do visível
Do palpável
Somos seres racionais
E possuímos alma, sentimos tudo intensamente
E não podemos reduzir nossa complexidade apenas ao exterior
Ao que as pessoas veem
Pois as melhores coisas, só podem ser sentidas...
Então vamos lutar
Lutar contra o sistema
Contra a sociedade
Contra o preconceito
Contra os estereótipos
Contra tudo que nos diminui
E o mais terrível, é que muitas das vezes os vilões somos nós mesmos
Nós humanos
Nós seres tão complexos
Nós que nos dizemos os únicos seres racionais...
Penso que, no fim das contas,
Não somos tão racionais assim!
Muito cuidado! Pensamentos nazistas aparecem onde menos esperamos. A inferioridade está naqueles que se acham superiores.
O lugar das pessoas que mantêm convicções fortes sem fundamento é nas margens das nossas sociedades, não nos corredores do poder.