Sociedade
Às vezes, nossos corpos apenas nos traem e começamos a odiá-los por não nos deixarem viver a vida que queremos.
As pessoas têm todas essas expectativas em relação a mim, e eu também as tenho. Mas estou falhando. É como se eu não soubesse mais o que quero. Mas agora, aqui com você, eu consigo respirar. Consigo sentir alegria em meu corpo. Ou talvez eu esteja um pouco menos zangada com ele.
Só quero ao final disso tudo, ter o maior número de amigos e familiares vivos, para que só assim, juntos, possamos reconstruir tudo que parece estar perdido.
Você elimina as partes da sua vida que os outros consideram estranhas - talvez seja isso que todos querem dizer quando dizem que querem me "curar".
Quando algo parecia estranho, todos se sentiam no direito de invadir sua vida para descobrir o motivo.
Por quanto tempo teremos apenas que sobreviver? Quando seremos capazes de viver em vez de só nos concentrarmos em sobreviver?
Fico preocupadacom o quão agressivo e vicioso nosso discurso se tornou. Não acho que tudo esteja perdido, no entanto. Acredito que existem maneiras de colocar nossos debates públicos de volta nos eixos, porque civilidade e boas maneiras são uma questão de escolha.
Eles se movem pelo mundo com uma espécie de facilidade desajeitada, como se não se importassem com o desenrolar do dia seguinte, porque contém tão poucas possibilidades para eles.
As vezes voçê não está com cabeça para concertar algo então não tente mais descançe caso possa falhar miseravelmente ou no caso fassa um erro inreparavel
Ao observarmos um pouco da História, já reconhecemos o quanto somos minúsculos e insignificantes em nossas descobertas individuais.
A vida não funciona assim. O ódio se espalha, não se esgota com o tempo. Alguém precisa se levantar e impedir.
Civilizações nunca acontecem por acaso. Elas são criadas de forma bastante consciente, com compaixão e determinação inacreditáveis.
A compaixão não tem preço, no seu sentido mais verdadeiro. Deve ser dada gratuitamente. Em abundância.