Sociedade
A Bíblia nos diz que para tudo existe um tempo: um tempo para construir, um tempo para colher, um tempo para semear. E um tempo para curar.
Mulheres que lutaram e se sacrificaram tanto pela igualdade, liberdade e justiça para todos, incluindo as mulheres negras que são frequentemente negligenciadas, mas tantas vezes provam que são a espinha dorsal de nossa democracia.
É preciso sacrifício. Mas há alegria nisso. E há progresso. Porque nós, o povo, temos o poder de construir um futuro melhor.
Somente pela externalização, entrando nas relações sociais, podemos desenvolver a interioridade de nossa própria pessoa.
Quanto mais velha fico, mais fico consciente de como as coisas muito pequenas podem fazer uma mudança no mundo. Pequenas coisas, mas o mundo é feito de pequenas coisas, não é?
A vingança apenas gera violência, não clareza e paz verdadeira. Acho que a libertação deve vir de dentro.
Tento ser o mais honesta sobre aquilo que vejo e falar, em vez de ficar em silêncio, especialmente se isso significa que posso salvar vidas ou servir à humanidade.
Feliz é uma palavra ruim para alguém que está tentando viver uma vida com as cores do arco-íris em um mundo em preto e branco.
É fácil tornar um problema ficcional quando você não está ciente das muitas maneiras pelas quais é privilegiado por ele.
Por favor, não se esqueça: eu sou meu corpo. Quando meu corpo fica menor, ainda sou eu. Quando meu corpo fica maior, ainda sou eu. Não há uma mulher magra dentro de mim, esperando ser descoberta. Eu sou só uma.
Basicamente, vá em frente e pare de dizer a outros seres humanos o que eles “deveriam” e “não deveriam” fazer com seus corpos, a menos que a) você seja o médico deles, ou b) alguém tenha perguntado para você.
Se pudermos encontrar meios de colher a energia da dor oceânica das mulheres, moveremos montanhas.
A tristeza é a matriz da qual surgem o humor e a ironia; a tristeza é desconfortável e criativa, razão pela qual a sociedade de consumo não pode tolerá-la.
Camila, aceite, de uma vez por todas, que você não é perfeita… E orgulhe-se disso! Já estamos cansadas de saber que não devemos dar tanta importância para a nossa aparência física.
Mas eu estou falando de algo que vai além da matéria: aceite que somos humanas, que temos características naturais da existência humana! Temos nossos medos e inseguranças… Apenas aceite isso e deixe ir!
Mas cuidado, Camila! Temos um hábito muito nocivo que nos afasta das pessoas (e lembre-se: elas são tão humanas quanto nós): nós achamos que somos melhores ou piores do que elas, simplesmente porque somos diferentes. Não faça isso, Camila, não se afaste…
Dessa forma, a humanidade vem fragilizando o convívio social que é a condição mais importante para a vida humana na Terra.
Não somos autossuficientes. Nós precisamos umas das outras.
Não vamos deixar que o nosso ego julgue as pessoas a nossa volta e que nos isole na nossa falsa ideia de que nos bastamos em nossas bolhas…
Portanto aceite que eu, você, todas nós, somos lindamente imperfeitas, diferentes e codependentes.
Isso liberta!
- Trecho da crônica "Santa Lady Gaga"
Estava lendo que há uma tendência cada vez maior de se viver só, principalmente as mulheres. O termo cunhado nos Estados Unidos “sad, mad or bad” é associado às mulheres que vivem sozinhas, como se tivessem sido abandonadas e ninguém as quisessem por elas serem tristes, loucas ou más. Simplesmente por viverem só. Pensei em algo para empoderar, para dizer “não preciso me enquadrar em tudo isso, posso fazer o que quiser da minha vida, não dependo do outro para ser”.