Sociedade
Há muitas coisas engraçadas no mundo. Entre elas, a noção de que o homem branco é menos selvagem do que os outros selvagens.
A auto-absorção, em todas as suas formas, mata a empatia, para não mencionar a compaixão. Quando nos focamos em nós mesmos, o nosso mundo diminui, enquanto os nossos problemas e preocupações aumentam. Mas quando nos focamos nos outros, o nosso mundo expande.
O que eu quero na minha vida é compaixão, um fluxo entre mim e os outros baseado em uma doação mútua do coração.
Somos seres humanos como os demais, com diversas visões políticas e ideológicas. Eu, por exemplo, entre esquerda e direita, continuo sendo preta.
A gente é criada para ser assim, mas temos que mudar. Precisamos ser criadas para a liberdade. O mundo é grande demais para não sermos quem a gente é.
Existem monstros, mas são poucos em número para serem realmente perigosos. Mais perigosos são os homens comuns, os funcionários prontos para acreditar e agir sem fazer perguntas.
Não me encaixo nesse mundo,
dificilmente me encontrarei
as coisas não fazem sentido
comparando com as pessoas,
até fazem.
As pessoas até fazem sentido,
separadas umas das outras
dentro do individuo,
refletindo em seu quarto
enquanto guardam seus personagens.
O sentido se reflete,
no espelho a sua frente
o sentido não faz sentido
o personagem não se
reflete.
No meu caso,
nem personagem
eu tenho,
ainda bem.
Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco que compartilhamos.
Se você é livre, precisa libertar outra pessoa. Se você tem algum poder, então seu trabalho é capacitar outra pessoa.
Caso após caso, vemos que o conformismo é o caminho fácil, e a via rumo ao privilégio e ao prestigio; a dissidência traz custos pessoais.
A liberdade sem oportunidades é um presente diabólico, e negar-se a dar essas oportunidades é um crime.