Sociedade
Numa sociedade onde os governantes impostores implantam a temível medição de palavras, a voz do povo esta fadada a reduzir-se a gemidos.
Estamos vivendo em uma sociedade em q as pessoas estão sendo dominadas por apenas um objetivo "status" por "status"estão roubando matando
Ainda que haja uma única princesa nessa sociedade marcada pela promiscuidade,
Haverá milhares de plebeus dispostos a tratá-la como tal
Mas, somente um príncipe estará a sua altura.
"A regra que impera em nossa sociedade é: NÃO SE PODE FALHAR!
Quando isto acontece (e acontecerá muitas vezes), somos julgados, somos cobrados! Pronto! A autoestima está detonada!
O que levamos muito tempo para construir, é desconstruído rapidamente quando falhamos!
E levará tempo, muito tempo e esforço para reconstruí-la!"
Eu acho um absurdo , que ainda existe muitas pessoas preconceituosa,nossa sociedade e livre pra qualquer tipo de raça,cor, religiao e sexos, infelizmente ainda existe mts omofobicos nessa sociedade escrota. Nao ao preconceito, nao a omofobia!
A sociedade que se encontra doentia absorve qualquer conteúdo ordinário para se manter, ainda que seja de joelhos.
Quando olho para a nossa sociedade em seu estilo de vida altamente frenético, onde não se tem tempo para quase nada, me vem à mente algumas reflexões. Será que a projeção que fazemos para o futuro é sempre a melhor saída para se viver melhor.
Quando falo em viver melhor falo da incerteza do futuro. Estamos vivendo em tempos de profecias mirabolantes, onde preveem até o fim do mundo, eu particularmente não acredito em nenhuma dessas profecias, com exceção da Bíblia, mas essa não traz nela data alguma, apenas sinais do fim.
Mas o que quero aqui colocar em discursão não está baseado nessas profecias e sim na vida que levamos, e em coisas naturais do nosso conhecimento. Uma delas e talvez a principal delas é que não temos certeza do futuro, não sabemos quanto tempo vamos viver, como estaremos realmente daqui a 10 ou 20 anos nem “se” estaremos.
Tudo que vivemos ou deixamos de viver, baseia-se nessa projeção futura. Mas o meu questionamento, o que deixamos viver quando lançamos nossos sonhos ou as coisas que mais queremos viver na incerteza do futuro?
Sei que é natural pensar, programar, traçar metas, etc. Mas até onde conseguimos fazer isso sem deixar de viver o melhor do hoje, do presente.
Em 1990, quando eu tinha nove anos de idade, ouvi pela primeira vez falarem de uma data para o fim do mundo, nessa ocasião, seria no ano 2000, virada do século, do milênio. Se dizia que no bug do milênio os computadores iriam ficar doidos, disparar misseis e tantas outras coisa mais.
Eu com 9 anos, já tinha uma ideia do que eu queria viver e no topo dos meus planos, como é ainda hoje, meu desejo era ter uma família. Queria namorar casar e ter filhos, e então fiz a minha projeção futura baseada naquele evento.
“Hoje tenho nove anos, tenho que arrumar uma namorada, aí eu me caso com quinze anos, tenho um filho aos 16 e quando chegar o ano 2000, estarei com 19, e já terei conseguido tudo que quero.”
Eu não consegui o que tinha programado, mas o mundo também não acabou, mas se tivesse acabado, não morreria eu frustrado por não ter conseguido atingir meus objetivos?
O fato é que o mundo pode acabar para qualquer um de nós a qualquer momento, eu não sei quanto tempo vou viver, tudo é tão imprevisível, vive-se hoje, morre-se amanhã. Eu não sei quanto a você, mas eu não quero deixar de viver os melhores momentos da minha vida hoje pensando num futuro que não sei se existirá.
E aí, estava demorando, como romântico que sou e um crente convicto da força e da beleza do amor, volto ao raciocínio baseado na essência da vida. Quantas vezes ouvi pessoas dizendo: Meu sonho é viver um grande amor, mas antes vou me matar de trabalhar, vou juntar dinheiro, comprar casa, carro, mais uma centena de coisas e aí depois eu penso em viver um grande amor, primeiro tenho que preparar tudo.
Não estou dizendo de forma alguma que desejar um futuro melhor, almejar ser bem sucedido seja algo ruim, pelo contrário vivemos em um mundo totalmente capitalista e necessitamos de um pensamento estratégico para termos uma vida financeira estável, reconhecimento diante da sociedade. Mas o que acontecerá se nesse percurso; imagine comigo que você adia seus maiores anseios, se mata dessa forma e consegue tudo o que quer e na hora de viver o mais importante, o seu sonho, o seu mundo se acaba.
Às vezes eu apenas acho que vivemos muitas coisas de forma contrária, de trás para frente, onde deixamos o melhor do espetáculo da nossa vida para o final sem nos lembrarmos que a vida não é uma peça de teatro comum, onde sabemos quando e como será o final.
Pode parecer paradoxal, mas eu acredito que as melhores coisas, os melhores sonhos devem ser vividos hoje, é como o poeta dizia, é preciso amar as pessoas hoje como se não houvesse amanhã.
Faça o que for, viva o melhor da sua vida hoje, projete seu futuro carregando a felicidade dia após dia. Compreendo que muitos dos nossos desejos são de longo prazo, mas os que puderem ser realizados hoje, realize.
Vivendo dessa forma o mundo poderá se acabar para você a qualquer momento, mas você e todos terão certeza que que você viveu seus melhores momentos, pode não ter conseguido tudo que queria, mas tudo que viveu, de forma intensa não fazendo apenas o que era necessário, mas o que te fazia feliz.
Se tiver que amar, ame hoje. Se quiser ser feliz, seja hoje. Você é o maior responsável pela sua felicidade.
Tô nem ligando para o que esperam de mim, tô nem ligando para o sucesso que a sociedade me cobra. Esse sucesso forjado não me encanta, não me atrai. Não gosto de hipocrisia e não admito interpretar um papel que não condiz com o que eu acredito.
Tributo Anormal
Ela era diferente, anormal.
Pensava estranho ao mundo
Na contramão da sociedade
Vivia um tempo só seu
Jogava com o destino
Sorria entre olhos obcecados
Chorava entre rostos alegres
Almejava um mundo paralelo
Repentina, voou sem ter asas.
Escondeu-se, sem rumo.
Cansou, fugiu de si mesma.
Ao longe, ecoava sua ausência.
Ela era diferente, anormal.
Ela era presença.
Ela era.
Não se sabe mais sobre ela, não sei.
Somos de uma família muito rica, de pessoas de cargos importantes diante da sociedade… Mas isso não impediu que eu ensinasse aos meus filhos o que de fato simboliza o Natal.
Todos os anos, antes da troca de presentes, reúno minha família na sala de estar, junto à árvore de natal, e explico que o significado da festa natalina é justamente se doar às pessoas do mesmo jeito que Deus fez, doando seu único filho para viver por nós.
Apesar de falar isso todos os anos, não imaginaria que meu filho mais novo, o Carlinhos, aprendesse essa lição tão cedo e justamente naquele ano tão difícil.
Sou dono da maior empresa em fabricação de peças de Porcelanas do país. Mas como acontece com todas as empresas, no ano de 2008, a nossa empresa sofreu uma avalanche de problemas devido à crise mundial que afetou todo o setor financeiro do País.
Era período de final de ano, e diferentemente dos anos anteriores, não podíamos dar uma festa tão linda em nossa casa, muito menos fazer dívidas para depois quitar, pois não saberíamos por quanto tempo essa crise iria durar.
Não sabia o que fazer, foi aí que minha querida esposa, Dorinha, muito criativa, comprou ingredientes muito mais acessíveis ao nosso estado financeiro. Não foram lá essas coisas, mas deu pra fazer uma boa ceia de natal.
No dia 24, à tarde, estávamos preparando os alimentos quando Carlinhos chegou a mim e disse:
- Papai, o senhor pode me dizer onde eu arrumo uma caixa de papelão grande?
Eu não entendi a pergunta:
- Não. Não sei, meu filho.
E ele voltou para a sala e voltou a brincar com seu amiguinho que estava em nossa casa naquela tarde.
Meia hora depois volta ele a fazer a mesma pergunta:
- Papai, eu preciso de uma caixa de papelão grande, o senhor pode me arrumar uma?
- Pra que você quer uma caixa de papelão grande? Papai não sabe onde tem, volte a brincar.
Aquela pergunta me intrigou novamente. Cheguei até a pensar que ele queria fazer um carrinho para brincar, mas isso não fazia muito sentido, pois ele tinha muitos brinquedos…
Voltei ao preparo da ceia.
Na cozinha, estava conversando com Dorinha. Ela me disse:
- Amor, eu sei que estamos passando por maus bocados esse ano, mas… e a troca de presentes?
- Já conversamos sobre isso, amor. Se não podemos fazer, não iremos fazer. Ainda mais, você sabe o que eu penso sobre isso. O Natal pode muito bem passar sem esses presentes se existir amor dentro de nós.
- Não, amor, tudo bem, só perguntei por que nossos filhos me perguntaram isso. Menos o Carlinhos. Aquele ali só pensa em brincar.
Rimos.
A tarde se foi, a noite veio. Estávamos todos reunidos na sala de jantar, quando eu pedi permissão para falar:
- Como vocês sabem, nossa empresa está passando por momentos difíceis. Esse ano nossa ceia será simples, mas tenho certeza que o ingrediente que nunca irá faltar é o amor que nutrimos uns pelos outros.
- Papai, papai! - Carlinhos fala atonitamente. - Eu entendo o senhor, mas queria lhe dar um presente.
- Um presente? - Falei surpreso.
- É, papai, um presente. Posso?
- Claro que sim, meu filho.
Ficamos todos em volta da mesa enquanto Carlinhos saiu, voltando alguns minutos com algo na mão. Era a caixa de papelão que ele tanto me pediu. Não conseguimos segurar o riso naquele momento.
- Uma caixa, Carlinhos? - Falou Camille, nossa filha mais velha.
Carlinhos coloca a caixa no chão e sobe nela sem se ofender com o comentário da sua irmã.
Ainda estávamos sem entender absolutamente nada quando ele me chamou mais para perto dele, me deu um abraçou bem apertado e, com uma vozinha ingênua, completa: - Papai, eu te amo. Feliz Natal.
Sei que parece meio irônico, mas aquele natal foi o melhor de toda minha vida.