Sociedade
Não me ajoelho perante a consonância de atração de uma sociedade cuja religião é o consumismo. Recuso ser vazia como muita gente. E não é por isso que me vai cair um pedaço do cérebro.
A sociedade às vezes esquece as pessoas que estão por trás das cortinas são as que fazem o show continuar.
Vem cá sociedade senta aqui e vamos conversar ?
Parem de me julgar marginal só porque tenho o corpo Tatuado
Existem tantas formas criativas e inteligente de se manifestar, sem ser agressivo com uma sociedade que já está ferida e pútrida (moribunda), com tantas imbecilidades e barbáries... Não é batendo e gritando que se ouve ou se consegue respeito e direito tão desejado. É necessário ser inteligente e sensível aos diferentes (diversidade), mas sem agredir. O diálogo é fundamental, mas se a minoria não é ouvida, não é se igualando aos opressores na sua violência e estupidez que se vai chegar aos seus devidos fins desejados, apenas se assemelharia na monstruosidade, e no fim todos perderiam. A própria humanidade estará fadada ao fracasso caso não desperte para o bem comum, chegando ao ponto de se autodizimar sem saber o que motivou a própria extinção (Ignorância).
A violência verbal é um ato de mostrar para a sociedade o quanto um ser racional pode se tornar irracional.
O DESVIO
Cadê segurança...
Cadê saúde, estudo,
tudo que seria p'ra ser...
Cadê sociedade
massacrada pelo esquema
esquema desse mundo...
O que faz acontecer?
A baixa salarial
elevação de imposto
sobe tudo, todo tempo
pedágio de contra gosto.
Tudo tem que pagar
até portais de igrejas
salvação de alma falsa
periga ah que não seja.
Paga p'ra comprar o seu
depois paga p'ra manter
paga p'ra falar com Deus
antes paga p'ra morrer.
É tanto paga que paga
tudo p'ra ser desviado
isso que se paga aqui
para em outro reinado.
Antonio Montes
Sobre o julgamento da chapa Dilma-Temer.
O STE deu uma aula para conscientizar a sociedade sobre a sua responsabilidade nas urnas. É lá que a sentença será dada.
A necessidade de refrear os sentimentos nocivos à sociedade por meio de outros sentimentos fixados pela educação, a moral e os códigos, constitui, o princípio fundamental da vida coletiva, e nunca em vão os povos o desconhecem.
Ninguém se liberta dos sentimentos que o meio social tinha penosamente conseguido conter, sem criar anarquia. O seu primeiro sintoma é um rápido acréscimo da criminalidade, tal como o que hoje se observa. É favorecido, aliás, pelo desenvolvimento do humanitarismo, que paralisa a repressão e tende, por conseguinte, a destruir todos os freios.
A nossa democracia atual sofre cada vez mais as conseqüências da supressão dessas ações inibidoras, as únicas que podiam contrabalançar os sentimentos anti-sociais.
O ódio das superioridades e a inveja, que se tornaram os flagelos da democracia e ameaçam a sua existência, derivam de sentimentos muito naturais para que não tivessem subsistido sempre. Mas, nas sociedades hierarquizadas do passado, a sua manifestação era difícil.
Tendo adquirido hoje livre impulso, incessantemente alentados por políticos ávidos de popularidade e universitários descontentes da sua sorte, esses sentimentos exercem constantemente a sua desastrosa tirania.
Devido a grande dissociação das ações inibidoras, as desagregações sociais são consequências da fraqueza que o medo determina.
Diante da fraqueza dos códigos, progressivamente se criou a noção de que empregar a ameaça e a ação direta era um meio seguro de alterar leis outrora consideradas como invioláveis.
Uma sociedade subsiste graças ao fator de manter a convicção hereditária de que cumpre respeitar religiosamente as leis em que se funda o organismo social.
A força que os códigos possuem para impor a obediência é, sobretudo, moral. Nenhuma potência material conseguiria tornar respeitada uma lei que toda a gente violasse.
Se um gênio malfazejo quisesse destruir uma sociedade em poucos dias, bastar-lhe-ia sugerir a todos os seus membros a recusa de obedecer às leis. O desastre seria muito maior do que uma invasão a que se seguisse a conquista. Um conquistador limita-se geralmente, com efeito, a mudar o nome dos senhores que dispõem do poder, mas é seu interesse conservar cuidadosamente os quadros sociais cuja ação é sempre mais eficaz do que a dos exércitos.
Destruir a crença na necessidade do respeito aos freios sociais, representados pelas leis, é preparar uma revolução moral infinitamente mais perigosa do que uma revolução material. Os monumentos saqueados rapidamente se reconstroem, mas para refazer a alma de um povo, são necessários, em muitos casos, alguns séculos.
Combatendo a tradição em nome do progresso e sonhando destruir a sociedade para apoderar-se das suas riquezas, os sectários não vêem que a sua vida é um estreito tecido de aquisições ancestrais, sem as quais não viveriam um só dia.
Sabe-se como finalizam sempre semelhantes tentativas. Será, entretanto, preciso suportá-las ainda sem dúvida, pois só a experiência repetida instrui. As verdades formuladas nos livros são palavras vãs. Só penetram profundamente na alma dos povos ao clarão dos incêndios e ao troar dos canhões.
Quem ama o caminho do conhecimento nunca terá uma mente infértil e inútil para sociedade, sempre buscará formas de resolver problemas e desvendar enigmas implantados no meio social.
É mais fácil se acomodar a uma opinião pronta e ser normal numa sociedade moralista a que correr os riscos na criticidade.
ISTO É A REALIDADE NA SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS HOJE...
Ser reservado é ser metido;
Não gostar de mentiras é ser hipócrita;
E ser honesto é motivo para se desconfiar.
Não podemos ser diferentes que somos criticados
Não podemos ser iguais, pois todos dirão que não temos atitude.
Tudo que fazemos é motivo de críticas. Então, que assim seja! Eu não ligo mais, pois cansei! Deixem falar, pois estou vivendo a minhas custas e não dependo de ninguém e não devo a ninguém.
Eu já me resolvi, agora é a sua vez!
Lenilson Xavier (15/07/2016)
A corrupção é "uma praga apodrecida da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social. A corrupção impede olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres. É um mal que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos públicos. A corrupção é uma obstinação no pecado, que pretende substituir Deus com a ilusão do dinheiro como forma de poder. É uma obra das trevas alimentada pela suspeita e pela intriga. (...) Para erradicá-la da vida pessoal e social são necessárias prudência, vigilância, lealdade, transparência, juntamente com a coragem da denúncia. Se não se combate abertamente a corrupção, mais cedo ou mais tarde, ela nos torna cúmplices e destrói-nos a vida"
O autor descreve os preconceitos de uma sociedade desigual. O rico é sempre considerado bom, educado, culto e digno de respeito; o pobre é sempre tido como preguiçoso, sem valor, imoral, um peso que não merece ser levado a sério. Quem se dá ao trabalho de conferir tais preconceitos, acaba descobrindo que as coisas são exatamente o contrário. É no confronto social que ricos e pobres podem compreender o porquê de sua própria situação.
(nota de rodapé - Eclesiástico 13)