Sociais
A psicologia não pode dizer às pessoas como elas devem viver suas vidas. No entanto, pode fornecer a elas os meios para efetuar mudanças pessoais e sociais.
Existe um detalhe nesse seu feed organizado. A tua bagunça peculiar. Um look perfeito que não esconde a saudade por trás do teu sorriso. O olhar que me conta muito mais do que a legenda pronta. Eu leio e pronto. Dei um like entre as dezenas de likes. Mas eu enxerguei o cinza no meio das cores harmônicas. Eu sei. Ninguém compra tristeza nas redes sociais. Na falta das alegrias reais, as pessoas se divertem com a felicidade projetada nos feeds organizados, nos looks arrumados, nos pratos de comidas caras. No que não chega perto de ser, mas parece que é. E isso basta. A vida real se tornou absurda. A humanidade respira com ajuda dos likes.
Socialismo para inglês ver!
Petistas coxinhas disfarçados de bons samaritanos.... Fazem programas sociais 'meia boca' para devolverem uma parcela mísera dos milhões que tiram de impostos e corrupções, desfrutando com tanta fartura seus feitos enquanto o povo se contenta como cães com as migalhas que caem de seus banquetes. E ainda balançam o rabinho...
Não precisar provar nada para ninguém não apenas traz paz, mas também plenitude aos nossos dias... Que tal experimentar?
A internet criou seres humanos perfeitos!
Donos da verdade.
Exemplos de santidade e retidão.
Quem pensa diferente é idiota, otário,imbecil, ignorante (...)
Quem não segue os padrões midiáticos é massacrado.
Quem ainda ousa viver a sua própria vida, de acordo com seus preceitos e princípios morais, é considerado uma coisa estranha!
FOGUEIRA!!!!
DEMOCRACIA!!!
- SOCORROOOOOOOOO!!!
(Haredita)
Hoje, é fácil esquecer do fato de que essas ferramentas [as redes sociais] criaram coisas maravilhosas no mundo. Elas reuniram familiares perdidos, encontraram doadores de órgãos. Quero dizer, houve mudanças significativas e sistêmicas no mundo inteiro graças a essas plataformas, mudanças que foram positivas. Acho que fomos ingênuos com o outro lado da moeda.
Nos primeiros cinquenta anos do Vale do Silício, a indústria fez produtos, como hardware, software, e os vendia a clientes. Era um negócio legal e simples. Nos últimos dez anos, as maiores empresas do Vale do Silício têm estado no negócio de vender seus clientes.
Como nós não pagamos pelos produtos que usamos, os publicitários pagam pelos produtos que usamos. Os publicitários são os clientes. Nós somos a coisa que está sendo vendida.
Facebook, Snapchat, Twitter, Instagram, YouTube… o modelo de negócios de empresas desse tipo é manter as pessoas vidradas na tela. Vamos descobrir como conseguir o máximo possível de atenção dessa pessoa. Quanto tempo conseguimos fazer com que você gaste? Quanto da sua vida você vai nos oferecer?
Criamos uma geração global de pessoas que crescem dentro de um contexto em que o significado de comunicação e o significado de cultura estão atrelados à manipulação.
É um novo tipo de mercado. É um mercado que nunca existiu antes. E é um mercado que negocia exclusivamente o futuro do ser humano.
Empresas como Google e Facebook são algumas das mais ricas e bem-sucedidas de todos os tempos. Elas têm relativamente poucos funcionários e um computador gigante que ganha dinheiro fácil, certo? Para que elas estão sendo pagas? Essa é uma pergunta muito importante.
É um modelo de negócio por lucro de desinformação, eles ganham dinheiro ao permitir que informações não verificadas alcancem qualquer um pelo melhor preço.
As mídias sociais amplificam fofocas e boatos ao ponto em que não sabemos o que é verdade, não importa qual seja o assunto e no que acreditemos.
Você já mordeu um morango esperando sentir o sabor artificial que experimentamos nos doces e sucos?
Talvez aconteça isso em relação às pessoas. Podemos preferir a versão "mídias sociais" delas.
Fazer uma pessoa se sentir mal por algum tempo, como resposta reflexiva a uma injustiça praticada. É menos prazeroso e satisfatório do que causar uma mudança significativa em seu caráter. De modo, que esta pessoa deixe de produzir maus hábitos e estimule o bem comum por onde passar.
Thiago S. Oliveira (1986 a)