Sobriedade
Imensa... tão, que basta uns copos a mais de vinho, para destruir a sobriedade de um homem, fazendo-o perder o bom senso; e portanto, a razão!
Juan Galvez ( pseudônimo de G.Oliveira, 1961, brasileiro, natural do Rio de Janeiro-RJ)
A luta pela sobriedade é diária e desafiadora, só fecha a noite sóbrio quem vence os gigantes durante o dia
Fui muito paciente nos momentos de insegurança e medo, e ainda mais nos momentos de paz e sobriedade.
Esses sim, casualmente tornavam - se momentos perigosos.
Minha sobriedade me consome.
Dissolve toda sombra de dúvida,
Que como nuvem de chuva me encobre.
A firmeza da fé se faz como vento,
Impetuoso o momento,
Soprando todo mau para fora.
Viver é crescer... Espiritualmente falando, elogiando a serenidade, acariciando a sobriedade e finalmente ir em busca do verdadeiro caminho que te levará a felicidade
Felicidade não é o estado em alerta de sobriedade para se alcançar uma farta bonança. A isto damos o nome de temperança
Eu nunca conheci um ser que bebesse esperando a sobriedade, perdido totalmente em esquecimento.
Minhas lágrimas são secas, escorrem pelo meu rosto que esta totalmente molhado, me transformo em outro ser.
Meu estômago conecta-se com a minha cabeça, e de manhã eu percebo o grande desfecho em dúvidas... "Será que eu fiz alguma coisa de errado?".
Bang, bang! - Fiz!
"Pessoas festeiras não se magoam, não sentem nada" - Quando eu vou aprender?
1,2,3...
Que minha loucura seja acalmada temporariamente , que minha sobriedade possa ser contemplada por ti e consigas enxergar no mais profundo de minha alma, a loucura que é me ter por inteira.
Se a embriaguez ocultasse ou amenizasse a sobriedade alcoólica nestes ser alucinado...
que vaga sem rumo certo, sentindo-se derrotado;
pois seus passos cruzam-se para ambos os lados.
De fato é lamentável e triste;
Pudera eu ser um anjo, para surfar entre as nuvens e locomover-me com os ventos;
mas os acontecimentos nos acontecem repentinamente...
enquanto os nossos sonhos profundamente adormecem.
outros se prevalessem julgando-te e ignorando a verdade
pois não assumem que de sí mesmo esquece
Assim permanecem aprisionados pelo próprio desamor;
Quem dera eu ser normal em meio tantos loucos;
ou louco em meio os normais, como os quais rotulam-se;
depende do ponto de vista há quem um palpite arrisca...
mas o "cego" é quem vê melhor...
Pois enxerga muito mais que eu ou você.
Mas afinal, não sou anjo, então quem sou eu?
Quem é você? Na real.
Quem somos nós?
Seres humanos! tenho minhas dúvidas...
Culpa da própria Histórias que nos criou.
Teorias, crendices temos de sobra...
A Ciência se desdobra para explicar tudo;
mas faltam respostas e sobram perguntas;
Independentemente de nossa crença ou religião;
A verdadeira sabedoria só Um à possuí.
Cuja Seu Nome varia, assim como um todo!
Adonay, Javé, Jeová, Allah, Eloah, Braman...
Mawu, Guaraci, Olorun, Zambi, Jahbulon, Oxalá...
Deus...
Meu Deus, nos perdoe por nossa desavença e seus sinônimos.
E nos ilumine trazendo-nos o antônimo de toda essa nossa estupidez.
e que essa embriaguez universal seja curada por Sua Onisciência e Onipresença.
Talvez amigos não sejam amigos, e talvez a verdade seja só uma questão de sobriedade. Eu me sinto sozinho, perdido no mundo pelos pecados da minha vida. Talvez a vida seja só mais um pecado e sejamos senhores da nossa existência. De qualquer modo, se a vida é uma ilusão e persistência é só uma virtude, estamos todos mortos.
A indiferença é a arma dos fracos.Mas a calma,sobriedade e ponderação,são instrumentos de fortaleza dos fortes!