Sobreviver

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⁠"Aconteça o que acontecer, apenas viva. Mesmo que doa, continue vivendo. Se você sobreviver, significa que venceu."

Inserida por JaneSilvva

⁠Não acredito que a vida
para ser entendida
precisa ser sofrida,
porque se assim fosse
como seria possível viver
na negação do sofrer e ao mesmo tempo,
compreender o sentido do viver
para os que são fadados
ao fardo de apenas sobreviver?

Inserida por joseni_caminha_1

⁠Os arquitetos do vazio…

Sob a luz pálida de um sol amortecido, um salão vasto e mal iluminado estendia-se como um campo de batalha velado. As mesas alinhadas eram cercadas por cadeiras que pareciam tronos de um reino que se sustentava em falsidades e segredos. Ali, onde o ar tinha o peso de um segredo mal guardado, seis figuras dominavam o espaço, cada uma com sua própria máscara, cada uma com suas ambições ocultas.

No centro de tudo, havia Lívia, a líder do lugar, embora o título parecesse um adorno mais do que uma verdade. Ela era jovem, mas sua postura encurvada e o olhar vazio faziam-na parecer mais velha, como se carregasse o fardo de uma vida que nunca aprendeu a viver. Sua presença era um paradoxo: uma figura que deveria inspirar, mas que transmitia uma inquietação quase palpável. Havia algo de sombrio em suas expressões, uma tristeza que parecia nascer de um vazio interno, como uma casa grande e rica, mas sem mobília. Ela nutria uma amizade peculiar com Clara, a outra mulher do grupo, uma relação que os olhos mais atentos poderiam chamar de genuína, mas que, nas sombras, era distorcida por interesses e manipulações.

Clara era uma especialista em disfarces. Seu sorriso largo e suas palavras doces escondiam uma mente afiada, acostumada a esquadrinhar as fragilidades alheias. Era como uma serpente, deslizando suavemente, mas pronta para atacar quando fosse conveniente. Enquanto fingia lealdade a Lívia, tecia em segredo uma trama venenosa, espalhando palavras como lâminas, afiadas pela raiva e pelo desprezo que sentia pela líder. Não era difícil perceber que Clara não tinha apreço por ninguém além de si mesma, e seu mundo girava em torno de benefícios que pudesse colher sem esforço.

Entre os homens, destacava-se Elias, vice-líder, o mais jovem da equipe. Sua juventude era marcada por uma habilidade peculiar: a mentira. Ele mentia com uma facilidade que quase parecia arte, moldando realidades paralelas que o favoreciam, como um espelho distorcido. Sua personalidade refletia a de Lívia, ambos unidos por uma escuridão que não admitiam em voz alta. Elias era astuto e sabia que, para sobreviver, precisava jogar um jogo perigoso, mesmo que isso significasse destruir quem estivesse em seu caminho.

Davi, o assistente que ocupava o quarto lugar em idade, era um homem de aparências e fantasias. Ele havia se construído em cima de histórias que não eram suas, pavimentando sua trajetória com mentiras que contava a si mesmo e aos outros. Era um parasita, sugando o que podia de Lívia, que, por motivos que ninguém compreendia, lhe dedicava uma atenção especial. Talvez fosse fascínio, talvez interesse compulsivo e carnal, mas o fato era que Davi sabia como aproveitar-se disso, alimentando as ilusões de Lívia enquanto construía sua própria rede de vantagens.

O restante da equipe era composto por Samuel, o segundo mais velho, um homem animado, de energia leve, mas que escondia inseguranças profundas e uma natureza dúbia, e Heitor, o veterano do grupo, cujo coração puro e espírito resiliente o tornavam um estranho naquele ninho de cobras. Heitor havia aprendido a sobreviver, não por malícia, mas por necessidade. Ele observava o caos ao seu redor com olhos atentos, sabendo que o único caminho seguro era aquele que o levaria para longe dali.

A trama começou a se desenrolar quando Lívia, Clara e Davi uniram forças em uma conspiração intrincada. Eles criaram uma aliança baseada em interesses mútuos, cada um trazendo suas habilidades para a mesa: Lívia, com sua manipulação e capacidade de distorcer a verdade; Clara, com sua falsidade; e Davi, com sua habilidade de se fazer indispensável. Juntos, começaram a trabalhar com um único objetivo: derrubar Elias e promover Davi em seu lugar, garantindo a vontade de Lívia e que Clara fosse muito bem recompensada.

Porém, Elias não era tolo. Ele percebia os movimentos sutis, os olhares trocados, as conversas sussurradas quando pensavam que ninguém estava ouvindo. Ele começou a contra-atacar, espalhando rumores e manipulando situações para parecer estar jogando no mesmo time de Lívia, quando na verdade ele queria o seu lugar. Era um jogo de xadrez sombrio, onde as peças eram movidas no silêncio, e as consequências eram reais.

Enquanto isso, Heitor observava. Ele não era parte do jogo, mas também não era cego ao que estava acontecendo. Ele via as máscaras caindo, os sorrisos falsos, os olhares carregados de intenções ocultas. Ele sabia que aquele lugar não era feito para ele, que sua bondade e honestidade eram qualidades que não tinham valor ali. Mas também sabia que precisava aprender a jogar, não para vencer, mas para sobreviver até que pudesse partir.

Quando o confronto final aconteceu, foi como uma tempestade que há muito se anunciava. As alianças desmoronaram, as verdades vieram à tona, e os segredos que sustentavam o equilíbrio precário daquele reino de falsidades foram expostos. Clara tentou culpar Elias, que, por sua vez, acusou Davi, que tentou se esconder atrás de Lívia. Mas, no final, todos saíram perdendo, exceto Heitor, que, com sua paciência e resiliência, conseguiu escapar ileso.

Quando Heitor finalmente deixou aquele lugar, sentiu-se como um prisioneiro libertado. Ele sabia que nunca mais voltaria, que aquele capítulo de sua vida havia terminado. E enquanto caminhava para fora, sob a luz de um sol que finalmente parecia brilhar, ele sorriu. Não porque havia vencido, mas porque havia sobrevivido. E, às vezes, isso era tudo o que importava.

Inserida por mauriciojr

É comum repetirmos a frase que só aprendemos com os erros. É uma realidade triste, porque errar é um jeito caro de aprender, é péssimo, gera retrabalho, incertezas, frustrações... Ninguém gosta de errar, tudo que fazemos dentro ou fora da zona de conforto fazemos na intenção de acertar, o erro é o desvio no meio do caminho, o resultado involuntário que necessitará de esforço extra para ser corrigido... Empresa nenhuma sobrevive com os funcionários errando constantemente, a balança de vida e lema de toda empresa é acertar mais e errar menos!
Insta: @elidajeronimo

Inserida por ElidaJeronimo

⁠Não há ingratidão maior do que "viver" esperando conseguir tudo para aproveitar a vida, enquanto se tem a vida para aproveitar tudo.

Inserida por ateodoro72

⁠Vivemos constantemente em busca de um momento em que não seja possível a morte.

Inserida por dikson_vidal_vieira

“Voando sem asas com um relógio sem tempo, guiado por uma bússola sem destino, sobrevivendo sem saber lutar, não vou parar até saber o que ganho tendo tudo.”

Inserida por DAmico

“Se você estiver caído do céu sem paraquedas, pense sempre positivo, há varias possibilidades de sobreviver, uma delas é que você não está caído do céu.”

Inserida por DAmico

⁠"Enquanto as portas do Céu não se abrem, vou sobrevivendo com o pão que o diabo amassou."

Inserida por DAmico

A
vida é
sobre viver.

Inserida por CordeiroClaudio

Vi-da
é ver a ida
sem a ver volta.

@CLÁUDIO CORDEIRO

Inserida por CordeiroClaudio

Vi-da
é ver a ida
sem a ver volta.

Inserida por CordeiroClaudio

A consciência
na cabeça da terra
e luz no corpo a mão destemida
do anjo-homem em divina essência.

Inserida por CordeiroClaudio

Gostou de mim? Bem.
Se não gostou foda-se. Eu não preciso que gostem de mim pra mim sobreviver.

Inserida por UmaaGarotaIdiota