Sobreviver
Em um mundo de homens secos e mulheres vazias, só nos resta sobreviver às lavagens cerebrais que tentam nos impedir de nadar contra a corrente.
Não existe a condição de "sobremorrer", certo? Então porque devemos aceitar o sobreviver? Viver e morrer são absolutos. Portanto, viva em sua plenitude, porque a morte, assim será!
Não me dê dinheiro. Tenho pão e água para sobreviver.
Dê-me uma ideia que me faça pensar porque preciso existir.
O segredo de tudo está em saber sobreviver a cada momento, sem voltar atrás. Faz-se necessário aceitar que as coisas mudam, a vida vira do avesso e novos caminhos são abertos, enquanto portas se fecham. Você só precisa abraçar o lado bom disso tudo. E seguir em frente.
Na minha opinião o ser humano é o ser que mais adapta ao meio pra sobreviver, muitas vezes chega ser impressionante tal capacidade.
Exemplo disso são as vadias e os cafajestes. A todo momento você encontra vadias falando de amor próprio e alto valorização. Por outro lado os cafajestes elogiam seu sorriso, falam do seu corte de cabelo e te chamam de linda ao invés de gostosa.
Sinceramente
" Eu nunca dei mt valor a dinheiro. Mas sei que preciso te-lo para sobreviver, e não ele me ter. Sempre precisei sim, das pessoas que me amam ao meu redor. Estas sim me fazem feliz e me dão motivação de encarar as dificuldades e o amparo de ve-las após um dia árduo de trabalho. Existe presença que tranquiliza e até a voz tb ( telefone). Estas são as forças das pessoas que amo. O dinheiro pode me fazer comprar o que quero para cobrir meus problemas, mas a noite o travesseiro será testemunha das minhas horas insone de não ter aquilo que não consegui comprar: A minha felicidade!!!" Quem me conhece sabe que sou assim!!!
A diferença entre viver e sobreviver é, infelizmente, sutil.
Após ter assistido este reflexivo vídeo, me lembrei de uma provocativa constatação que Dalai Lama fez ao ser questionado sobre o que mais o surpreendia na humanidade:
“O que mais me surpreende na humanidade são os ‘homens’. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem-se do presente de tal forma que não vivem nem o presente, nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… E morrem como se nunca tivessem vivido.”
É difícil tentar fugir destes “modelos de sucessos” que nossa sociedade tem cultivado. Pois no final, se você não está fazendo o que ama e está usando a sua vida como um ‘ensaio’, é melhor você repensar seus próximos passos, não acha?
Algo muito interessante que o vídeo coloca como uma das principais características comportamentais desta atual geração é a ideia de se tirar proveito da vida durante o ‘caminho’ e não se apoiar em um pretenso sucesso final. É permanecer ambicioso, mas de forma mais ponderada e “racional”. É saber que a vida é agora e não daqui a alguns distantes anos. É conseguir “praticar” o comportamento que lhe permite mudar de direção com rapidez e desapego. Vivendo melhor o presente sem a ilusão de que tem total controle sobre o futuro.
Praticar a conflitante teoria de uma vida plena parece ser bem utópico. Porque, afinal, é ir contra inúmeras e diferentes pressões. É apostar que ser uma solteirona convicta e não atender à machista pressão de que para ser feliz é necessário estar com alguém ou ter filhos, no fim das contas, acaba por exigir um pouco mais de esforço. É conseguir viver sem se importar com os antiquados julgamentos que vão rejeitar uma nova rota que foge o rebanho. É não ligar para estes “ácidos olhares” – que podem estar apenas invejando a forma como você esta encarando tudo – e apenas praticar o que lhe faz feliz, deixando de lado o medo da imagem que os outros estão construindo sobre você.
Tendo em vista que você já leu até aqui, eu gostaria de lhe propor o seguinte “exercício”: tente estabelecer, mesmo que mentalmente, uma vida em que, ao invés de ter apenas 5 dias úteis, você consiga ter 7. Que você não se console com o “fim do expediente” ou com o “fim de semana“. Que você não se acostume a descarregar todas as frustrações coletadas durante a semana em válvulas de escape que a maioria acaba aderindo para amenizar e calar o pedido interno de mudança.
Você acha que conseguiria se adaptar a este novo formato de vida ou será que já se acostumou com a sua rotina de sobrevivência a ponto de ignorar o fato de que, talvez, você não esteja fazendo o que realmente ama?
Precisamos ter coragem de cultivar um comportamento onde o foco reside na experiência e não na possível – e distante – obtenção de “memórias ilustradas” que pretendemos colher no decorrer de um futuro e imprevisível caminho. É ser realista e aceitar que bom mesmo é viver “o agora” e não correr atrás de um delicado sonho sustentado em um pedestal de inseguranças e sacrifícios que vão lhe consumir parte da vida sem ter a certeza de chegar lá."
Viver ou sobreviver…
Você vive quando deixa que a vida flua naturalmente, sabendo que
cada momento tem sua importância na construção da sua história pessoal.
Você sobrevive quando, escravo do tempo se angustia à espera
de um próximo evento.
Vive quem percebe a leveza de uma música, quem sente o pulsar
de seu coração, quem se encanta com as sensações que
seus sentidos lhe proporcionam.
Sobrevive quem não sente, não ouve, nem percebe os diversos
apelos que seu próprio corpo lhe envia.
Sobrevive quem acumula compromissos, quem passa de uma
atividade a outra, quem não se permite parar para observar o fluir da vida.
Sobrevive quem apenas conquista.
Vive aquele que soube conquistar, mas que soube encontrar os meios para aproveitar e saborear tudo aquilo que conquistou.
Vivem os que sabem valorizar a trivialidade dos pequenos gestos,
das simples palavras, dos pequenos eventos. Pois são eles
que escrevem a nossa história verdadeira.
Assim como preciso do ar e da água para sobreviver, eu preciso fazer a vontade de Deus para sobreviver espiritualmente."