Sobrevivência
Um forte.
Essa é a nossa trajetória
a seca, a fome e a morte
a sobrevivência é a glória
que transforma fraco em forte
o nordestino faz a história
não espera pela sorte.
Que o mistério da existência de cada um,não seja maior que a preocupação com a sobrevivência da espécie humana sobre o Planeta Terra.
Que o mundo globalizado, sobrecarregado e cheio de tristezas,não nos faça esquecer do infinito poder e perfeição do Criador.
Que nossas falhas,humanas,sejam por Ele contabilizadas com a
Misericórdia que nos falta,e seu perdão seja proporcional ao nosso
entendimento do que seja Vida eterna.
Todos estamos conectados por uma imensa e infinita teia que jamais nos desatrela dos nossos atos,e pensamentos,sejam
eles bons ou maus.
Será nos dada a medida exata de cada um deles,assim embaixo como acima,nesse pendulo eterno,nesse relógio das horas e das encarnações,nessa imensa bola redonda chamada Terra,da qual somos a bateria cósmica e coração pulsante .
Não conte o tempo pelas vezes que respirou ,mas pelos momentos em que perdeu o folego.
Alguns animais necessitam participar de algum ciclo de sobrevivência, onde a morte de um, beneficia o outro.
E possui alguns homens que não precisam deste ciclo, mas são como estes animais.
O que nós mulheres precisamos é nos conscientizarmos que na luta da sobrevivência dos milhões de espermatozoides, nós fomos vitoriosas, essa foi a nossa primeira vitória, vencemos na corrida da vida!
Além de poupar água, eletricidade, petróleo...
e zelar pelo planeta para o bem da sobrevivência
dos nossos descendentes,
precisamos zelar da nossa energia interior.
É nela que se inicia a ideia de Paz Universal.
É o chamado "ser humano" fazendo a sua parte
para a perfeita tolerância entre todos.
Cika Parolin
O cenário da fé religiosa depende de todos os tipos de desgraças para a sua sobrevivência e dos ideais da religiosidade.
Viver na África, é aprender um sem número de lições de
vida, e de sobrevivência...
Sempre vale viver certas experiencias em nossa vida...
Osculos e amplexos,
Marcial
ALGUMAS LEMBRANÇAS DA ÁFRICA
Marcial Salaverry
Para narrar algo a respeito dos poucos anos vividos no Congo, acabei me lembrando de muitas outras coisas, além do que foi vivido, pois a África é toda ela um grande mistério e não é feita só leões, elefantes, alegres aventureiros, e africanos...
É preciso ter presente que eles tem uma filosofia de vida muito peculiar, onde ainda não chegou totalmente a maldade da chamada civilização. Sob certo ponto de vista, são de uma pureza d’alma enorme, principalmente nas aldeias mais afastadas, onde o contato com a civilização é mais restrito. Encaram a vida com tanta naturalidade, que podemos aprender muita coisa com eles. Pelo menos a não sermos tão maldosos.
Participando de seu dia a dia, pode-se constatar que eles sempre procuram fazer as coisas com um mínimo de esforço, talvez por causa do forte calor que os "estimula" a procurar um jeito mais fácil de fazer o que precisa ser feito, mas também pode-se ver que existe muita sabedoria em seu viver, e de minhas lembranças, trago um provérbio africano muito interessante, que diz:
"Nunca são esquecidas as lições aprendidas na dor."
Palavras simples, como simples é a vida que vive a população africana de modo geral, mas quanta verdade existe nessas palavras...
Realmente, ao sofrermos algum contratempo causado por algo errado que fizemos, aprendemos que não devemos repetir o mesmo erro (errare humanum est, mas reincidirem em errum, burrarum est)...
Contudo existem ocasiões em que devemos pensar bem antes de certas atitudes, mas o interessante, é que dificilmente enxergamos quando podemos magoar alguém, não reparando que certas atitudes tomadas naturalmente, podem magoar alguém que seja um pouco mais sensível que outro, e insistimos nesse erro, até que, por vezes ferimos esse alguém de uma forma tal que fica bem mais difícil consertar a besteira cometida. E não houve maldade, vontade de magoar ninguém, apenas não soubemos aquilatar o grau de sensibilidade de quem atingimos, mas involuntariamente ou não, atingimos.
Assim, muitas vezes, não reparamos, mas uma resposta brusca sem razão, uma brincadeira mal colocada, por vezes magoa muito. Agora, quando reparamos que o mal foi cometido e tratamos de corrigi-lo é sinal de bom senso e humildade, da mesma maneira que gostamos de ver uma mudança de atitude em quem nos magoa.
Algo que nunca pode ser esquecido: "Pessoas diferentes... sensibilidades diferentes..." e assim, a mesma coisa que é aceita normalmente por alguém, outra pessoa poderá não gostar. Portanto, como vivemos numa sociedade, devemos ao menos tentar aprender a lidar com todos. E errando, ter a humildade para consertar o erro. Um pedido de desculpas não arranca pedaço algum, desde que mereça ser feito.
Quando sofremos algum revés, temos que ter a sabedoria de aprender a lição que a vida nos deu e, ao invés de lamentar o azar que nos atingiu, devemos é verificar se não fomos nós os errados, ao insistir num projeto, numa atitude inadequada.
Sempre devemos fazer uma análise bem acurada sobre o que passamos na vida, e saber aproveitar cada percalço, cada problema, cada contratempo, e saber tirar proveito de tudo que aconteceu, sendo aí que reside nossa grande sabedoria. Fazer de cada insucesso, de cada acontecimento desagradável, um degrau para melhoria na vida.
Aproveitar os azares, e transformá-los em ponto de partida para o êxito, e assim, utilizar os erros cometidos para os acertos futuros.
Bem crianças, fica aqui uma outra lição trazida da África: "Nunca beije um leão na boca..." , principalmente porque deve ter muito mau hálito...
Bem, pode não bem essa a lição, é aquela acima, mas, acredito que esta também é útil...
A lição verdadeira é : "Vejam a extensão de seus erros, e procurem não repeti-los, procurando corrigi-los..."
Nesses provérbios populares, sempre encontramos muita sabedoria, pois eles são produtos de experiências vividas. A questão é saber interpretá-los.
Espero que o amanhã seja UM LINDO DIA, algo que poderá e deverá ser repetido a cada dia...
A religião é um mal operante e para sua sobrevivência é necessária que se pratique o bem e a fidelidade dentro dela, conforme os propósitos da teologia, apoiados sempre pela tirania divina.
Às vezes a sobrevivência não depende de ser o mais forte, o mais rápido ou o mais esperto, mas sim o mais bem adaptado