Sobrevivência
"O medo assume o significado de sobrevivência do homem ao longo dos séculos."
– Joel Fonseca Reis (setembro, 2018)
Em tempos remoto a vida cristã fora uma questão de dupla sobrevivência, mais material do que espiritual. Hoje é mais uma questão de sobrevivência espiritual do que material.
Me diz você,Sobre a sua essência,Descoberta da nossa sobrevivência,Está no seu coração,Me passa a visão ou repasse a previsão,Irá chover em SP,Tudo irá escurecer,Podemos nos aquecer,Ou apenas esquecer de tudo,E viver e aparecer,A vida te faz crescer,Aí vive decide se quer aparecer ou me esquecer.
O medo é uma ótima ferramenta para sua sobrevivência, mas se quer Viver o sabor da sua vida, precisa enfrentar e potencializar toda sua energia para prósperidade.
Vejo pessoas correndo em busca de sobrevivência, loucas para trabalhar, estudar, nunca parar; vejo pessoas que competem como se fossem mafiosos, sempre em busca do sucesso, e nunca reconhecer o fracasso. Vejo pessoas que acordam tristes, melancólicas, sem muita ou nada de esperança em suas almas, mas, ao sair de seu lar, preenchem um sorriso falso, uma máscara natural que cobre nosso vazio e consciência...
O mundo não é mais o mesmo!
Tempo ao Tempo
Sobrevivência
Na infância e na adolescência essa frase me incomodava: "somente os fortes sobreviverão".
Será que consegueria ser forte o suficiente? Perguntava eu a mim mesmo.
Vividos mais de sessenta anos, tal frase, para mim, não tem o mesmo sentido, mas persiste em me incomodar.
"Toda ação humana é motivada por competição, somos instinto de sobrevivência em desespero, para ser o maior, o mais forte, o mais sábio, o que chega primeiro.
A razão poderia ser a nossa luz para uma consciência de cooperação recíproca, com objetivo de se preservar a vida de forma coletiva, mas no fundo, nessa luta, o que vence é a carne vaidosa com os desejos egoístas..."
O CABOCLO É RICO POR NATUREZA
Autor: José Gomes Paes
A natureza é fonte de sobrevivência de todos.
Principalmente dos caboclos como nós.
Se os rios estão limpos e protegidos
Haverá muito mais peixes
Para saciar a nossa fome e de muitos outros.
Do pobre, do rico e do caboclo.
Porque o caboclo é rico por natureza.
Se proteger a mata os animais sobrevivem.
Posso matar uma caça para saciar minha fome.
Eu vivo na natureza e sobrevivo dela.
A floresta é meu lar
Ela me dá o ar que respiro
A fonte de água prá beber
Deito na rede me embalo e viajo.
Vou além dos meus pensamentos.
Sonho estar aqui pescando.
Remando, canoa adentro do lago.
Que rio! Parece um tapete brilhante.
De águas correntes vivas e rebujantes.
A receber seu ilustre filho da natureza.
De canoa entre os igapós
As arvores me rodeiam e me cobrem.
Vejo a minha sombra a refletir na água.
Como se fosse um espelho, dádiva da natureza
Nasci aqui neste pedaço do Amazonas
Cresci comendo manga no pé
Peixe assado na beira dos igarapés
Tomando banho no rio.
Desde menino eu aprendi.
A pescar, a caçar, a nadar.
Dos conselhos que minha mãe dizia
O pé de abacate no quintal.
O jaraqui frito que ela fazia
São coisas que me fazem lembrar.
Dos amigos que aqui deixei
E dos mais velhos que sempre respeitei
Das brincadeiras de pira
Jogos de turiste
O papagaio de papel.
O campinho detrás da Igreja.
A historia de Papai Noel
Do sapato embaixo da rede
A espera do presente de natal.
Das peladas do fim de tarde.
Do banho no cedro do porto.
Lembro bem do salto das ribanceiras.
O nadar no rio de águas brancas e frias
Dos ventos de verão.
Em baixo dos bejaminzeiros.
Que encobrem o frontal da cidade.
Oh! Cidade querida que tanto amo.
Que um dia me viu nascer.
Nunca vou esquecer-me de ti.
Porque quem ama sente saudade.
E a saudade dói muito no fundo do peito
Porque não proteger a natureza?
Se ela me dá o que eu preciso para sobreviver
Porque não preservá-la?
Porque não defendê-la?
Se ela me dá tudo.
Tudo o que eu posso ter.
A alimentação,
a mata,
a água,
o ar,
a chuva,
o vento,
o sol,
a lua,
o frio,
o peixe,
a caça.
Eu sou filho da mata, sou caboclo.
Caboclo rico por natureza.
E preciso sobreviver.
FIM
O medo que permitiu ao homem a sua sobrevivência, quando se exacerba em algumas situações do dia-a-dia, fruto das experiências mal interpretadas, fá-lo refém.
As relações cotidianas que me imponho na luta pela sobrevivência desgastam-me {...} E as boas maneiras, a representação. Odeio tudo isso.
Sobreviver ou Viver?
O instinto de sobrevivência implica com sua existência quando a coragem está na ausência, quando se mantém a calma controla a mente e a alma, tudo fica claro, movimentos calculados, mantendo-se sempre calmo, não pode dar nada errado, executando golpes entre a vida e a morte, totalmente entregue a sorte, ninguém pode lhe ajudar, sem pensar, sem exitar, adquirindo experiência no viver, lutando ate morrer, ou para conseguir viver, no jogo da vida, ou na vida do jogo, faça uma, faça duas, três vezes ... Faça de novo, aperfeiçoando mais e mais, fortalecendo e ficando eficaz, é assim que se da bem naquilo que faz, não tem segredo, viva agora e lute, ou morra cedo, isso se aplica na vida e no jogo. A vitoria de um fracassado é poder dizer que tentou, pois covarde é aquele que deixa de fazer o desejo por medo.
Eu não sei qual é o nome que se dá
Ao meu tipo de sobrevivência
Eu estou morta mas meu corpo
Está vivo
As pessoas entendem como se
Eu tivesse levado um tiro
Mas eu levei, de amor
Mas é um buraco no peito
Que somente eu posso ver,
Ninguém vê
Amor, ódio, vento tempo
Dores são coisas que não vemos
Mas podemos sentir
"A luta incessante no mundo real não deve ser pela sobrevivência, mas pela busca natural, de um mundo perfeito, um dia".
Estamos sempre imersos no combustível ao lado de labaredas.
Nossa sobrevivência por aqui exige discernimento afiado, pois estamos sempre expostos ao atrito das discordâncias e das conveniências.
Temos que pesar tudo aquilo que sai de nossas bocas, pois nem sempre teem o mesmo significado para cada um.
A partir dai concluímos que o silêncio será o maior de todos os antídotos.
(teorilang)
A prática de evoluir enquanto religião, é necessária e Vital para a sobrevivência do culto em uma sociedade que galopa no aperfeiçoamento dos seus conceitos e interações sociais. Não podemos sobremaneira exigir os preceitos aplicados no século passado a um iniciado da atualidade.
Porém muito cuidado nessa adequação aos dias de hoje!! Devemos ter muita cautela para não alterar "àwos" que são fundamentais para garantir os laços com o Sagrado. Existem alguns detalhes que são fundamentais para a manutenção destes laços, alicerces e dogmas que são imutáveis para que o segredo não se perca, para que o culto continue digno dos nossos Deuses.
Como diz Bellah, a religião é uma maneira de ser. Nós também podemos encará-la como uma maneira de sentir, uma maneira de sentir juntos. E esse "juntos" se refere diretamente à sociedade atual, onde manter algumas regras e preceitos do passado, pode e vai nos afastar do "todo", do grupo ou comunidade a qual pertencemos. Ou seja, sem evoluir estaremos no caminho contrário ao princípio da propagação da palavra de qualquer culto ou religião que deseja se perpetuar.
Gostaria de citar também o jornalista Ambrosino que fala que importância da experiência religiosa compartilhada não pode ser desconsiderada já que, na história, a evolução da religião humana é inseparável da cada vez maior, evolução da sociabilidade hominídea.
Isso é fato, não são Delírios de um Babalorixá dos Tempos Modernos. São termos que devem ser considerados sim, diante a orientação e o zelo responsável de um Egbé.
O comando e a orientação no passado, digo 50 ou até 100 anos atrás, policiava e tratava preceitos e obrigações inerentes àquela época. Eles se comportavam normativamente no sentido de correção e obediência, ou até mesmo à tentativa de punição aos desvios de um estado ideal e moral pertinentes aos costumes de então. Costumes estes, muitas vezes branco e ainda entrelaçados aos costumes da Senzala.
A pergunta que se estabelece para uma ampla reflexão e debate, é : Qual é o estado ideal e socialmente moral dos tempos atuais?
Que Xangô nos traga caminhos de sabedoria.
Àṣẹ irẹ aos irmãos!
«Estou tão farta de necessidades. Necessidade de sobrevivência, de comida de segurança e de conforto. Só quero silêncio e paz»