Sobre Mim
Cai a noite sobre mim, ainda penso no passado
Meus olhos no escuro, nada me dizem
Sei que já passou, mas nada mudou
Ainda a vejo na minha frente, como se não soubesse mais se estou sonhando ou vivendo
Uma nevoa paira sobre o ar, numa noite já claramente decaida
Sim, seu cheiro continua a me assombrar, não que seje ruim
Mas minha mente já beira a loucura, berrando estou aos ventos...pedindo seu retorno
Sabemos que da razão é que se produz a vida
Entretanto a razão me nega aos olhos...como pode ser tão racional, se a ideia e o desejo envolvem-se em sonhos
Perdido em sono profundo sigo em silencio
Tempo passa com a noite a dentro, e eu aqui vagando nas nuvens á procura de saber o que fazes, onde está e no que pensas
Permanecendo num vazio, tão longo...quanto a idade das estrelas, que brilham para iluminar meu caminho tortuoso
Fato seria dizer que me desespero, mas nunca perco a esperança...
Afinal, se não escutamos o coração, estamos cegos perante o amor
Eu reflito sobre mim mesma! Duas frases me despertam curiosidade: "Sou feliz" e "Estou Feliz". E o que realmente é esta tal felicidade? Por alguns anos, apesar de "ser feliz"(condição interna), não "estive feliz"(condição externa), pois vivi momentos que me afastaram do meu próprio eu; deixei de sorrir de minhas loucuras; sufoquei a dor para querer ser sã; amei ao extremo e enxerguei o que não suportava nem mais olhar; perdi momentos que poderiam ter sido vividos com mais intensidade; arrisquei tudo em sonhos que eu sempre quis alcançar, renunciando os que já tinha alcançado; tive a coragem destemida travada pelo medo; passei por situações que me angustiaram em silêncio, a ponto de sangrar meu coração e abater a minha alma; quis ser amada por pessoas que muito amei e não fui amada; ergui uma montanha de sentimentos petrificados no cárcere das emoções; enxuguei as lágrimas de alguns, quando as minhas ainda caiam; mascarei as feridas e simplesmente deixei de viver para mim mesma e quando vi, o tempo passou. Enfim, indaguei, indaguei e indaguei... buscando por tantas respostas e, nem sempre precisava tê-las...era tudo tão simples, bastava não olhar para trás, seguir e esquecer a dor. No entanto,todo o sofrimento oculto me fortaleceu e isso tudo me ensinou, que durante o percurso hei de percorrer trajetos ainda desconhecidos, mas preciso levar esse sorriso no rosto, mesmo com as cicatrizes expostas. Sendo assim, vejo que nada mais pode me tirar a esperança de viver o melhor de Deus nesta terra, porque percebi que a vida é breve e, por esta razão quero viver a minha fé, consagrando-me a cada dia a Deus, que está bem vivo dentro de mim, pulsando tão forte e aflorando a alegria de meu ser, na sabedoria de continuar esta jornada. E assim, você tem duas opções de viver a vida, a de "ser feliz" e a de "estar feliz" e eu aprendi que devo escolher as duas!
A maior frustração daqueles que me detestam, é que os meus erros não sufocam-me, pesando sobre mim! Eles se tornaram amigos meus, indicando-me os caminhos que eu não devo voltar!
Um fato sobre mim é:
Se você acerta; - Uau! Que Maravilha!
E se você errar; - Que Pena! Tente outra vez!
- Por que você bebe tanto?
- Porque eu gosto do efeito que a bebida tem sobre mim. Gosto que ela deixe minha mente funcionar bem lentamente. De certa forma, me acalma os pensamentos ruins e me traz os bons.
"Posso ter alguns segredos sobre mim, eu amo isso, quem sabe se no final, ou até antes disso, você possa descobrir"
Eu gosto da bebida por causa do efeito que ela tem sobre mim. Gosto disso porque minha mente funciona mais lentamente. É que eu não gosto muito de estar sóbria. Minha mente costuma me causar um grande estrago.
O ponto de vista dela
Ele não entende como me sinto.
Não entende nada sobre mim. Não entende que quando me afasto, quero ser procurada, e que quando sorrio de lado, choro por dentro. Ele não sabe como odeio ter que ser grossa e estúpida, quando só quer conversar. Eu não sei lidar com isso de um modo calmo, só o fato de tentar me explicar já me enlouquece.
Não dá!
Quando vejo que só me enrolei e não expressei meus sentimentos, já começo a ter raiva de mim mesma.
Ele não sabe…
Como saberia?
Eu faço o máximo para parecer sensata, para não dar uma de neurótica. Digo o contrário do que penso, ou muitas vezes prefiro me calar, porque não tenho o direito de agir como nada além de amiga. Se eu pegar no pé, ir atrás, chorar ou discutir, estarei ocupando um posto que não é meu. E, tudo que eu não quero é me enganar achando que tenho esse direito, porque não tenho.
Mas, dane-se!
Como amiga eu tenho direito de cuspir, de um jeito grotesco, tudo que venho notando há anos.
Ele não vai me deixar nem começar e já vai dizer que sou dramática e que tudo é criação da minha imaginação, mesmo assim, quem avisa amigo é! Tem coisas que finjo que não vi, para não parecer intrometida ou alguém que só aponta o dedo pro outro, mas ele muda quando está com os amigos, e essa não é a primeira vez. Custei lembrar que esse sempre foi o motivo para gente se separar. Ele se afasta como um gato sorrateio pela noite achando que ninguém vai notar sua ausência. Ele é reservado e prefere o seguro ao incerto, mas deixa transparecer tudo com o olhar. Ele se envolve como quem se apaixona por brigadeiro num sábado a tarde, se doa para, talvez, as pessoas erradas. Não quero julgar as atitudes e sentimentos dos outros, é só que quem o vê despedaçado sempre sou eu, quem fica para ajudá-lo a recolher os cacos sou eu, e isso não é fácil.
Ele nunca me decepcionou, muito menos me magoou, então não é agora que vou enxergar as coisas ruins, porque tenho muita culpa no cartório e não tenho direito de exigir nada de ninguém. Eu sinto sua falta, mesmo não estando há cinco quilômetros de distância. Deveria ter dito como me sinto há muito tempo, só que tenho a mania de me certificar de tudo antes de agir.
Talvez, esse tenha sido meu maior erro. Não tenho medo de mudanças, mas prefiro saber se estou pisando em chão firme antes de pular.
Eu poderia ter xingado. Eu poderia ter gritado. Eu poderia ter dito todas as coisas que odeio nele. Eu poderia ter sido uma vaca…
Mas não fui.
Não fui porque o amo, e porque quando se ama alguém, o ama por inteiro. O ama como um pai ama o filho. O perdoa. O aceita como ele realmente é, apenas uma pessoa que comete erros como todo mundo.
E, mesmo com tantas mancadas, com tantas decepções, com tanta falta de importância, prefiro escutar seus motivos, um tanto quanto medíocres e infantis de como e porquê me deixou de lado, mesmo dizendo que nossa amizade era, e sempre foi algo importante pra ele.
Uma verdade sobre mim: eu amo escrever. Tem dias em que a vida anda tão saturada de acontecimentos, de emoções, de pessoas ... que torna-se difícil acomodar tanta informação. Sendo assim, eu não me sobrecarrego: se me pesa a alma, eu me deixo esvaziar por meio das palavras. Escrevo porque o ato de escrever me alivia. Escrevo porque andei acumulando sentimentos o dia inteiro e preciso me descarregar. Escrevo por necessidade: escrever, pra mim, é tão importante quanto respirar. Escrevo porque não me permito passar em branco. Escrevo porque sei que a eternidade é agora. Escrevo porque há muita coisa a se contar. Escrevo para passar o tempo. Escrevo para o tempo não me passar.
quer saber sobre mim? tente descobrir minhas qualidades meus defeitos o que me torna especial mas saiba posso não ter um corpo de uma forma escultural mas se você tentar descobrir através do meu olhar do que meu mundo é feito garanto que encontrara o tesouro que o mundo tem que valorizar o coração
Haverá sempre algo sobre mim que você desconhece, Zé. Uma porta velha ou um caminho pelos quais você nunca entrou ou caminhou.
E quando caminhando sinto seus olhos sobre mim,por dentro risos e fogos de artifícios,sinto o cuidado dos anjos sinto meus passos em caminhos planos, sinto a brisa e o orvalho,sinto seu desejo de estar nos meus braços, sinto que podemos dividir essa minha estrada juntos passo a passo...
A dor da tua ausência caiu sobre mim como uma tempestade o meu mundo ficou frio e cinzento...
Me deixando devastadoramente só...
As Pessoas adoram falar o que sabem sobre mim, ou pensam que sabe, ou não sabem e fala, será que pensam, engraçado, deixa eu refletir... gostaria que elas me conhecessem de Verdade...
FANTASMAS DA MADRUGADA
É sempre na calada da noite
Que sobrevoam sobre mim
Os fantasmas insinuantes
Bailando nas sombras
De encontro à fosca luz
Que transpassa na cortina
Esvoaçante...
Suas vozes melancólicas
Incompreensíveis para mim
Incomodam o meu sono
Conturbado e confuso
Já me acostumei a eles
E o medo, em mim, não faz morada
Perturbam minha mente delirante
Moldando sempre uma só imagem
Do rosto que zombou de mim
Com gargalhadas escancaradas
Aos gritos de "iludida"
Por ter acreditado no amor
Insone, viro e reviro
Tentando não ver
O rosto que quero esquecer
E meus fantasmas não deixam
Estuprando meu cérebro com imagens
E vozes incompreensíveis
As luzes da cidade logo se apagarão
E a aurora anunciará um novo dia
Descansarei enfim, na labuta diária
Dos teus olhos frios que me olham
Moldados pelos fantasmas que me rondam
Todas as madrugadas...
(Nane-18/05/2015)
