Sobre Debate
Ao discordar de mim, você está provando que temos visões diferentes sobre o mundo e já que você concorda comigo, podemos encerrar essa discussão.
Para fazer a mudança não é preciso estabelecer uma revolução, mas é necessária a provocação! Um revolucionário apenas cria o embate onde dois lados se confrontam, o provocador estabelece o debate, onde todos os lados se encontram.
Em uma equipe sempre haverá quem não se manifesta. Provoque a manifestação, pergunte o que ele acha, qual opinião dele sobre o assunto debatido ou o que ele faria. Podemos ser surpreendidos com a resposta e obtermos a solução que precisávamos...
Não há argumento contrário (especialmente aqueles emitidos com os olhos vidrados e a boca espumando) que resista a um "Muito obrigado por sua opinião. Boa noite!".
"Se eu soubesse que objectivo dessa conversa era de encontrar um vencedor e um perdedor, não faria sentido eu estado inserido nela, portanto onde se conversa dois opositores dificilmente obtêm se solução via passiva, aliás acabam descutindo coisas sem sentido"
Não tenha medo de falar o que pensa. Muitas vezes, pessoas autênticas e verdadeiras passam por antissociais por ter coragem de exporem suas ideias... Quando essas pessoas se calam, quem perde é o mundo, pois a evolução só acontece quando pontos de vista diferentes podem ser respeitosamente debatidas.
Isso que dá colocar marionetes sem autonomia na bancada de um jornal de tamanha audiência. Só arrogância não conduz bons debates!
A internet é uma terra estranha onde seres que nunca leram um livro na vida são extremamente capazes de opinar sobre tudo.
Em termos do princípio da discricionalidade, o poder executivo pode escolher fazer uma coisa ou outra desde que isso esteja em conformidade com a lei, e consoante às suas vinculações. Isso quer dizer que o que nós podemos criticar é apenas a forma das escolhas administrativas do Estado, onde, por exemplo, o Estado abriu poucas escolas, poucos tribunais, onde deveria abrir mais, ou fazer mais. Não está em jogo a sua legitimidade parlamentar ou a legitimidade de governar.
O pior tipo de pessoa da qual você pode debater um assunto é aquele que utiliza-se apenas de senso comum, achismos e opinião própria sem fundamentar nenhum argumento baseado em estudos e evidências, ou pior, aquele tipo de pessoa que defeca agressões e provocações.
No final das contas você percebe tudo o que fez foi papel de tolo diante de tais fatos, como se ousasse discutir com uma criança ignorando sua própria lógica e diminuindo-se à idade mental da mesma.
À essa altura da minha vida eu já devia ter aprendido isso.
Por que embora munidos desse conhecimento muitas vezes insistimos nesse erro?
Estupidez ou apenas narcisismo de nossa parte por nos recusar a ficar em silêncio diante de tais falácias?
Quanto mais se aprofunda uma questão, mais discutível ela se torna, e mais fortes se tornam os argumentos contrários.
As esplanadas enchem-se de gente, os invejosos parecem doutores de filosofia e a maledicência tem ares de debate profundo.
A incitação ao pensamento filosófico pressupõe uma via de duas mãos, afinal, se em uma conversa orientada à reflexão os indivíduos fazem, cada um, um monólogo semi-interativo, onde há uma cusparada bilateral de ideias, sem sequer ter espaço para os pontos de reflexão apresentados pelo outro serem objetos de pensamento, temos que esta dita conversa não pode ser considerada "reflexiva". Algo assim se torna uma guerra cega, travada através de palavras, tendo como sua justificativa o "eu estou certo", e como seu fim a perda do respeito pelo outro.