Só sei dizer que te Amo

Obrigado por ter me oferecido doces e ter sentado ao meu lado quando eu estava só
Obrigado por ter me ajudado a carregar as malas,
por ter aberto a porta, por ser sempre tão gentil.
Obrigado por ter me cuidado com os olhos enquanto eu partia
Obrigado por sempre me receber com um sorriso quando eu chego!

Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,

Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.

Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa

Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.

Suponho que este tipo de sensibilidade, uma que não só se comove como por assim dizer pensa sem ser com a cabeça, suponho que seja um dom.

Não estou só. Não me pergunte se estou feliz, apenas ouça: não estou só.

E quem foi que falou que só se demonstra amor com beijos, presentes ou serenatas?

O que somos de verdade e o que queremos de fato, só nós sabemos. Só nós

Sou uma pessoa incerta! Nunca tenho certeza de nada. A propósito, preciso checar essa informação, só um instante.

São coisas, palavras, gestos que guardo comigo, e só eu sei, mais ninguém.

Em algumas noites, eu penso: ‘Você quer saber? Eu não me importo. Eu só estou fazendo o que eu quero fazer.’

Hoje eu só quero pedir uma coisa: “Que nem todas as dores do mundo me façam desistir.”

Muitas vezes só reclamamos se os nossos sonhos não se realizam. Mas, você já parou pra pensar no que você fez pra que ele se torne real?

Oportunidades na vida não surgem, simplesmente, feito mágica. Então para tê-las não é preciso ter sorte, é preciso criá-las!

Tudo o que mais valia exatamente ela não podia contar. Só falava tolices com as pessoas.

A abstenção só é perdão quando há o poder para punir.

Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.

Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade.

Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero. E muito.
Talvez bastasse qualquer coisa, como chegar muito perto de você, passar a mão no teu cabelo e te chamar de amigo. Ou sorrir, só sorrir...

Pra Rua Me Levar

Não vou viver
Como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho onde eu vou
Às vezes ando só trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

É, mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas talvez você nem queira ouvir

Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

No meu trabalho, como escritor, eu só fotografo, em palavras, o que vejo. […] Meus dias, meus anos, minha vida viu altos e baixos, luzes e trevas. Se eu escrevesse só e continuamente da “luz” e nunca mencionasse o outro, então como artista eu seria um mentiroso.