So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
"Só bem de perto é possível perceber as sombras. Elas geralmente estão em oposição as atitudes, mudam suas formas conforme a necessidade de se abrigar da luz.
Desconfiei de quem insiste em caminhar apenas no escuro."
"A vida é muito corrida... quem deseja realmente viver precisa de algo para se prender. E só existem três coisas que tem este poder; a natureza, a poesia e você."
MINHA SAUDADE
"Ninguém é um saudosista da dor, a saudade só atesta o que foi bom.
A saudade é o território dos meus sentidos!
Ela é como escada rolante que me carrega imóvel, é a parte de mim que nunca será palavra."
"Seres clorofilados fabricam sua própria energia, alimento e amor. Sua fotossintese só precisa de um pouco de luz para acontecer."
"Pode até ser que o sofrimento amadureça,
mas com certeza só o amor faz com que a gente cresça.
Possuo o juízo de um imortal.
Só que de tamanho fetal."
”A IDADE MÍDIA traz a voga o homo-idiotas só que agora com um grande adendo, mesmo se abstendo de olhar o coletivo e discutir política como no período helenístico, hoje estes tem o direito de falar.
E assim caminhamos a passos de moonwalker tendo como norte um destino certo, a involução.”
Eu olhei a tristeza nos olhos e acolhi a sua presença.
Quem sabe ela só precisasse de um ouvido generoso.
Eu olhei a tristeza nos olhos e a abracei demoradamente.
Quem sabe ela me abraçasse também.
Sentir um pouco de tristeza é fundamental para provarmos nossa humana capacidade de reinvenção.
Seria ela um sopro de felicidade em fase de germinação?
Eu olhei a tristeza nos olhos e encarei-a com esperança.
Dei-lhe um ombro macio e pedaços novos de velhos sentimentos.
Despedimo-nos. De mim, nada levou.
Eu olhei a tristeza nos olhos e a deixei ir.
Até a tristeza precisa de um adeus para partir...
Eu olhei a tristeza nos olhos e sorri.
“Toda vez que enfrento um dilema pratico o exercício de minha morte.
Na minha cabeça só assim se é possível enxergar as próprias vísceras.
A morte, ainda que encenada, me garante esse distanciamento necessário para não me deixar corromper com o objeto ou assunto por mim observado.
Só morto consigo ser imparcial.”
Em um mundo de relações tão liquidas só pode se sentir realmente realizado aquele que;
• descobriu a importância de se perseverar,
• que se alegra com o que já tem,
• que não desistiu de observar,
• que não ignorou a teimosia d'uma flor em brotar,
• que ainda se encanta em procurar, novidades na sua rotina.
Alforria das Palavras
Depois da ordem das coisas,
as pedras só podiam rolar,
tão certas quanto o vento,
que não indaga os caminhos.
Não havia mais o inverso.
De tudo, só as palavras
escapavam à sujeição.
Flutuavam livres,
no deslimite das coisas,
nas bordas do impossível.
Iam e vinham,
urgentes em se espalhar,
como quem entende os despropósitos da vida
sem jamais se perder.
As pedras sabiam o seu lugar,
mas a palavra, alforriada,
não se aquietava,
não se atava ao chão.
As pedras,
escravas de seu destino,
rolavam para cumprir o que lhes foi dado.
Enquanto as palavras existiam,
suspensas entre o céu e a terra,
preenchendo os vãos do não dito.
Asa de um lado só
Só tenho uma asa.
Um lado mudo de pássaro.
O céu me namora,
mas eu sou do chão.
Se tivesse duas,
voava em linhas tortas,
fazia rasantes no azul
e inventava nuvens novas.
Com uma só,
fico brincando com o vento,
sonhando ser passinho,
pés no chão e cabeça nos ares.
Quem sabe um dia,
no finalzinho da lida,
a asa murcha cresça
e eu, enfim, conheça o céu.
Minha asa pulsa,
como se já soubesse do infinito.
Uma asa é quase nada,
ou tudo — depende do corpo que sonha.
Na era das estrelas, em que o reino era só delas, eu portava uma lanterna luzente, vi a lua usando um colar bordado de crônicas, inebriada naquelas proporções, ouvi sua voz maciça, cortando espaços, nem pôde encarar, me acendeu...
Que calibre, míssel, ou alento usaste?
meu coração batia forte, aorta em chamas, era você, que só olhava para os meus dedos.
Leonice Sant♡s
Às vezes, os meus versos são pedaços de mim
Que se romperam sem me deixarem só.
Cada verso meu é forjado na coragem
Que sempre penso não ter.
Cada verso é uma porta que abro para a liberdade de me ser.
Se toco almas é porque gosto que toquem a minha.
Quando o seu redor estiver frio e escuro
Sinta o brilho que só existe em você
E na forma como você sempre ilumina minha vida
Sim, você é encantador
Com teu sorriso quente e alinhado
Foi assim, como ver o monte Everest
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Por ti
Eu inventaria turbilhões de maneiras de te querer e não te perder jamais,
Se a minha vida escura coloriu-se de ternura e afagos, foi por ti
Sem você sofro a tortura de um carinho que me dura
Que a tanto tempo perdura
De tanto escrever ao amor e à vida
Eu fiquei sem amor, uma noite que parecia infinita
Uma amizade de verdade não se encontra por aí todo dia
Por isso que eu sempre estou aqui
Estou brilhando como um farol na escuridão
Quando tu me dissestes que me ama
Eu lhe direi que gosto de pessoas que são verdadeiras
Ser boêmio, poeta e eu serei a voz de um cantor e melodia de um piano
Essa é a nossa canção e vou cantá-la seja onde for todo ano
Os detalhes desta obra reluz o brilhantismo maestría que existe dentro de ti
Depois de ter você, poetas e aquarelas, para que servem?
Me encantei com o teu jeito
Stopei o tempo para lembrar da fascinação, fonte de mel e de esplendor que urge daí
Tu és poema e eu sou a aquarela
Tu és a rima e eu sou a prosa
Tu és divino e eu sou a comédia
Eu vivo em paz vez que meu amor não é fácil de encontrar
Ou me queres ou me deixas
Nós éramos estranhos na noite até o momento em que dissemos nosso primeiro "oi"
Estar falando ao teu ouvido
Palavras de amor como eu te falei
Nada fostes em vão
Daquela moldura sou eu quem lhe sorri
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez
Você é uma amizade sincera
Das recordações que eu trago na vida e no peito
Você é a minha saudade preferida que eu gosto de ter
Da profundidade do meu coração
Lá dentro, perdura a felicidade do amor, florindo em canção
Pois, enfim, só quem verdadeiramente ama clama o apelo da eternidade.
Amor de Dentro pra Fora
Queria um cafuné e amor teu, só pediria isso e mais nada,
No desassossego da vida, um toque suave, um alento.
Deveria ter visto mais o sol se pôr, mais pôres do sol em nossa estrada,
Mas a pressa das horas, cega e surda, roubou-me o momento.
Será que eu sei que tu eras mesmo tudo o que me faltava?
Ou seria apenas o reflexo de minhas próprias lacunas?
Hoje leio as poesias que fiz para nós, cada verso uma alma que clamava,
Não sei por que razão tudo mudou assim, deixando-me à mercê das brumas.
Ficaram as canções e tu não ficaste, melodias órfãs de sentido,
Ainda lembro o que estava lendo, páginas que falavam de amores perdidos,
Só para saber o que achaste dos versos que fiz, do amor que semeei,
E ainda espero resposta, um eco no vazio, prova de que amei.
Quando chegar o momento, este meu sofrimento vou cobrar com juros, juro,
Não de ti, mas do destino, desse tempo que escoa sem pudor,
Que coincidência é o amor, que se esconde nas entrelinhas do dia-a-dia,
A nossa música nunca mais tocou, silêncio que corrói, que fere, que expurga.
Para quê usar de tanta educação, para destilar terceiras intenções,
Palavras polidas, mas vãs, mariposas cegas ao redor de falsos brilhos,
Desperdiçando o meu mel, doçura que se perde na amargura das ilusões,
Devagarinho, flor em flor, fui-me apagando, sumindo em teus desvios.
Entre os meus inimigos, beija-flor, descubro o amor-próprio renascendo,
Um regresso às raízes, ao que sou sem precisar ser por alguém,
Amor de dentro para fora, genuíno, sem máscaras, sem desculpas,
No fim, é o amor que resta, em mim, em ti, na essência que é nossa e de mais ninguém.
Metade de mim em uma só poesia e conexão
Eu tô carente desse amor que me liberta,
Que me deixa leve, feito brisa na janela,
Tô carente dos teus olhos, abismos de melancolia,
E desse sorriso branco, feito neve que acaricia.
Eu tô carente do teu olhar que despedaça,
Dessa boca quente que reverte o vazio em vida,
Tô com saudade da tua face, a mais linda tela,
Me pedindo: Fica, só mais um segundo, na espera.
Tô tão carente, feito um prisioneiro sem grades,
Com vontade de desafiar o mundo, em suas duras fases,
Ser pra sempre o guia, o farol do teu coração,
Sou a metade de um amor que vibra, uma eterna canção.
Sem você, a solidão me devora,
Sem você, sou menos que a metade,
Uma alma perdida, num mar sem maré,
Vagando na saudade, esperando teu "volta, amor, vem cá".