Sítio
TRANSE
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (15/05/2014).
Preito à: Poesia Brasileira.
Perfeito pássaro a partir d'um desenho nanquim
Aterriza no paraíso
E faz amor com a escolhida
Do paraíso divino
O primeiro a adentrar invisível
Na comunidade angelical
Autoral em devaneio
Sonho e realidade / Transe
http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/transe.html
QUE AMARGA NO SABOR
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (15/05/2014).
Preito à: Poesia Brasileira.
Pedaço de Vagner
Entre fatalidade
E dor
A morte é um veneno que amarga no sabor
http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/que-amarga-no-sabor.html
CENTELHA CARIDOSA ROSANE
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (16/05/2014).
Preito à: Poesia Brasileira.
Não há poesia quando ela é superada
Pela abnegação
Humildade / Modéstia
Quão lindos são teus pés
Levam nossos corações
Que não sabem viver sem ti
Acolhe a simplicidade para dar o luxo
O que faremos sem ti?
Se és o sentido do nosso mundo
Óh mãe
Óh mãe inefável
Favo divino
Família de ouro
Puro e maciço
Centelha caridosa
Rosane
Liame
http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/centelha-caridosa-rosane.html
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/12/2014).
Preito à: Divinas Abelhas.
FAVO DE PURO MEL
Há muito mel no favo
Dourado de abastecimento
As bençãos da abelha rainha
Abelhinhas e zangões
De mel estão repletas células
Alvéolos de mel
Doce mel do mais doce mel
http://oficialecf.blogspot.com.br/2014/12/favo-de-puro-mel.html
PROFUNDO AFETO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/05/2014).
Preito à: Glauco Costa.
Amigo, Uma Plenitude Encantadora, em Teus Caminhos!
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/05/profundo-afeto.html
MENINA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/05/2014).
Preito à: Eduarda...
Sobrinha, Um Grande, Abraço!
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/05/menina.html
LAÇO DE PARENTESCO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/05/2014).
Preito à: Jenifer Cerqueira Felix.
Irmã, Desejo-te, Amplo Sucesso!...
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/05/laco-de-parentesco.html
QUALIDADE DE BELO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/05/2014).
Preito à: “Murilo”... (Filho de Meu Amigo Leonardo – Bom Cabelo).
“Murilo”..., Você é LLiinnddoo!
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/05/qualidade-de-belo.html
#TRABALHO_LITERÁRIO_APROPRIADO_À_RECITAÇÃO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (01/05/2014).
Preito à: Bíblia | #FamíliaCerqueiraFelix | Lais Silva | Lamentações (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | #SarauPoéticoDeManguinhos
Trabalhos artísticos joeirados do período, '04-2014'.
Fonte: http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/
POÉTICA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).
Preito à: George Cerqueira Felix | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
Homem valente, #GeorgeCerqueiraFelix psicologicamente, sujeito aos laços, dos enlevos de aços.
A afeição pranteia em situação difícil, na grandeza da mata espessa que guarda escondido, um amante escolhido.
A separação, o desdém do estado social, expurga por baixo da forração, os olvidados, os negados, os negrados.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/poetica.html
AFÃ
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).
Preito à: Lais Silva | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
Eu me deixo fugir no momento em que me acho, no tempo em que me acho, acho-me divisando melhor.
Lhe entrego um ósculo fictício, de carecimento, sob firmamento.
Numa espécie de sofá de folhas está. Galga, dando saltos moça elegante e bonita, em cima das elevações de terrenos, da terra.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/afa.html
OBRA BRASILEIRA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (26/04/2014).
Preito à: Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
O dia despontou no horizonte, e o crepúsculo progrediu, muito rapidamente, caminho ao fim dos rebordos sóbrios.
O afã do efeito de reencontrar, anelou a doçura, a deleitar-se, na ternura de ósculos, repletos de paixão.
E os afetos, não são objetivos do gracejo, que acordado acha-se, de uma inércia que sustentava-se, falsamente segura.
Não degradeis a doçura, constituída com esforço, na intimidade, com uma linda, que reservou uma delícia da garoa de meus desenhos. Por meio de diástases, preparando a doçura nos ósculos, embriagou uma essência ímpia, fazendo nascer, a afirmação, fundada no afeto, também afável.
Intensamente, tanto intenso; inumeráveis elementos, em um encontro; o acontecimento é composto em tamanha sucessão, que limita um momento, aumentando as intensidades por mil, e deste modo termina.
Oriunda das belezas, primorosas, no princípio; germe da existência, e compostos eternos.
Elo de marca sublime, outorga enlace, no selo, desse certificado; a ilusão poética em posição; guardando dor.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/obra-brasileira.html
NEGROS NEUTROS (NE-NE)
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (28/04/2014).
Preito à: Lais Silva | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
Eu #EdsonCerqueiraFelix desejo ficar absorto, na negra dos morros, delirantemente, como sequioso, em mananciais inorgânicos especiais.
Toque de leve, como que acariciando meus beiços, restritamente, de maneira singular, em cima de uma pequena embarcação de remos, num recente mar, de afeição marcante.
Brinde a delícia, da beleza, que lhe preservou, o sabor como o do mel Eldorado; prepara a doçura, do seu macho, nas células do amor ardente dentre; ímpeto total.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/negros-neutros-ne-ne.html
#DECADÊNCIA_PERFÍDIA_E_DESVENTURA_TURMALINICA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (29/04/2014).
Preito à: Bíblia | Lamentações 1:4 (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
As veredas de Tzion consistem em dor, porque não tem quem aflua à grande festa acolhedora.
Todas as suas cancelas sucederam arruinadas assim; seus ministros religiosos acham-se lamentando doentes.
Suas donzelas acham-se desgostosas e ela própria sofre aflição angustiosa.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/decadenciaperfidia.html
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/05/trabalholiterarioapropriadoarecitacao.html
Sítio Histórico
O branco veio
explorou o índio, explorou o negro
a construir prédios
que se não prisão, não freqüentaram.
O branco veio
usou o índio, usou o negro
a servir em prédios
que se deu riqueza, não repassaram.
O branco vê
os filhos índios, os filhos negros
a bendizer prédios
que se viu nobreza, sequer pisaram.
O branco vê
que os filhos índios, que os filhos negros
se em nome de prédios
pedem trocados, é pela riqueza que edificaram.
A verdadeira felicidade
não tem pra negociar
pode ser numa cidade
ou num sítio pra plantar
quem tem paz e tranquilidade
vai ser feliz de verdade
não importa em qual lugar.
O sítio mais puro e mais harmônico para se estar hoje é no teu coração, porque é o recanto mais belo aonde encontro a felicidade.
Caminhando pelo sítio
Admirando a natureza
A criação tranquila
O céu azul refletido
Nas águas
Da pequena represa
O cri cri dos grilos
Borboletas a voar
Pássaros a gorjear
Enquanto a bicharada
Livre e solta
Pelo quintal
Fica a vaguear
editelima
10/2020
- Um amor no sitio encantado
Num chalé sereno, um jovem casal,
Sob a luz da noite, o amor inicial.
Sentados no banquinho de madeira,
Fizeram juras, promessas, à vida inteira.
Olhos que brilhavam, corações em festa,
No primeiro olhar, a alma se manifesta.
Sonhos entrelaçados, risos a ecoar,
No sítio encantado, onde o tempo vai parar.
“Vamos envelhecer juntos”, prometeram,
Na brisa suave, seus planos teceram.
Caminhar por trilhas, dançar sob a lua, muitos CNPJ’s, e vida flui.
Cada momento, uma história que flutua.
E assim, os anos passaram, com ternura,
Construindo um lar, vivendo a aventura.
A vida ensinou, mas o amor persistiu,
Em cada desafio, a fé nunca se esvaiu.
Ao chegar aos 75, voltaram ao lugar,
Sentaram no banquinho, prontos a recordar.
Um cigarro aceso, um riso compartilhado,
Relembrando a juventude, o amor eternizado.
Com mãos entrelaçadas, seus olhos se encontraram,
As promessas de outrora, na memória, brilharam.
Na simplicidade do ser, a grandeza do amar,
No banquinho de madeira, a vida juntos a celebrar.
Gotas de chuva caem suavemente
Sobre o sítio onde o amor se sente
A natureza canta em harmonia
E o coração se enche de paz e serenidade
A chuva lavra a terra renovando
A vida e a esperança em cada canto
O ar está carregado de um cheiro doce
E o sítio se transforma em um paraíso.
Árvores verdes, flores coloridas
E o som da chuva, que nunca se esgota
O sítio é um refúgio um lar
Onde o amor e a paz nunca param.
A chuva traz vida traz renovação
E o sítio se enche de uma beleza rara
É um lugar mágico, onde o coração
Se sente livre e sem preocupação
Quando elã da alma invade o sítio do coração equilibra todo e qualquer ser vivo, faz avivar a fibra o tecido dos lábios, fulgura e inspira, feita a lã mais macia se embira e a poesia é suborno, estornos em risos.
RUA DA MINHA INFÂNCIA
Lá bem longe onde eu morava
Sem asfalto nem avenida
Era um sítio em que a estrada
Se formava pelo batidão da lida.
Tanto iam as crianças pra escola
Os cavaleiros com suas tropas
Os pedintes de esmolas
No sombreiro da sete copas.
Por ela vinham os mascates
Com suas quinquilharias
Faziam os seus biscates
Para toda nossa alegria.
Ao terço ia a vizinhança
Como se fosse romaria
Na frente muita criança
Atrás os adultos em cantoria.
Rua de terra batida
De dia o sol escaldante
À noite a lua escondida
Só quando era minguante.
Tenho uma saudade danada
Desse meu chão encantado
Quando de dia passava boiada
De noite latia o cão abandonado.
Hoje tudo está mudado
Asfalto com carros e poluição
Preciso de muito cuidado
Para reconhecer meu rincão...
10/06/18
melanialudwig
no dia em que deixar de existir, o mundo será um sítio mais frio e solitário, por muito calor que haja no universo..
Sr. ``José´´, colhia nas áreas de mato, nos arredores do sitio em que morava, pedaços de madeiras, pequenos troncos secos que ali havia devido a aridez do sertão, pra confeccionar esculturas.
... ele escultor nato, coisa passada de pai pra filho, fiel e dedicado, em trazer à tona imagens extraídas de troncos considerado velhos.
Visitantes que por ali passavam pra tomar um água e refrescar-se à sombra foi arguido por uma outra pessoa que ao observar suas obras ficara curioso por perceber tamanha exatidão de detalhes.
Vendo toda aquela exposição disse: mas como e de onde vem toda essa sua expiração e sagacidade de perceber num troco tido como velho e inútil a escultura desenhada na madeira que o Sr. faz com tamanha perfeição?
E este visitante foi surpreendido pela simplicidade de resposta dada pelo mesmo!
.. ao que replicou à aquele moço que ouvia de olhos e boca abertos.
`` Sei não seu moço, só sei que a cada lasca da madeira que retiro, cada passada do formão, surge a beleza que ora se esconde lá dentro até que eu faça toda retirada dos excessos, cada casquinha que encobre a imagem que surge até pro meu espanto´´.
O maior elogio foi ao ver uma imagem do Cristo crucificado e ele de novo perguntou!
E esse ``Cristo Crucificado como o Sr. explica?´´
... e eis que subitamente ele disse!!! `` Sou eu não moço, como já disse, na verdade ele já estava aqui dentro, apenas fui lhe descobrindo a cada lasca de madeira arrancada, e ele foi surgindo feito o sol numa manhã de céu límpido´´.
É por isso que devemos valorizar cada ser e entender sua tenacidade de percepção.