Sítio
Já tive medo do lobo mau,
e da cuca, bruxa do sítio do pica-pau,
cara feia e mau humor, não me assustam não
meu amor. Você não vai estragar o meu dia.
Escravos Cardíacos das Estrelas
Vivo no nordeste de um sítio, tão pequeno, que norte e sul se confundem, vivo numa montanha tão baixa que em meio passo chego ao mar, o ar que respiro é puro mas dói, tem cheiro de fumo, tem cheiro de gente que se mói. Vivo numa pequena casa de dois andares, e é enorme quando estou sozinho, nós somos 1 e eu lá sozinho. Estudo numa escola de gente grande, mas sou pequeno e pergunto-me se haverá algum esquema para crescer só por fora. Melhor, nem estudo mas tenho aulas que nem assisto, que nem existo mas estou sempre lá. Tenho medos que não conheço, paixões que não mereço. Amo cigarros e bebida alcoólica, como católico ama o terço, e torço secretamente para que a vida se vá a cada instante. E apesar de tudo, amo viver. Dói cada músculo que ouço, cada som que sinto e eu vejo um brilho de paz, não é droga, sem substâncias, eu sou nós que não somos iguais.
Sinto-me em casa em qualquer sítio; e é sempre o desejo que me manda embora.Os homens desejam ser escravos em qualquer parte e colher aí a força para dominar noutro sítio.Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu, estou hoje dividido entre a lealdade que devo àcalçada do outro lado da rua, como coisa real por fora,à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo,como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,desci dela, pela janela das traseiras da casa, fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá, encontrei só ervas e árvores, e quando havia gente, era igual à outra. Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade, estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, e não tivesse mais irmandade com as coisas, talvez uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua, a fileira de carruagens de um comboio, ou uma partida apitada de dentro da minha cabeça. No mais,uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
O mundo é para quem nasce para o conquistar, não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão. Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez. Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo. Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas, sou e talvez serei sempre, o da mata, ainda que não more nela,
Serei sempre o que não nasceu para isso. Serei sempre só o que tinha qualidades, serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta.
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,eouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Sempre amei cavalos e o sitio
isso sempre me trouxe um espirito bastante família
sempre sonhei em ser cantora, e sempre escrevi composições..
Amo viola e violão, gosto de um sertanejo diferenciado,
mais modão, mas com o diferencial, uma pitada de novidade.
quero poder um dia dizer que o povo me fez
por que acredito que me tornei o que sou pelo reconhecimento desse povo maravilhoso, não posso fazer ninguém, mas alguém pode me fazer.
A DANÇA DE UM LOUCO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | Nova Iguaçu – RJ, BR (23/02/2015).
Preito à: Língua Portuguesa | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira.
Saraus poéticos beginning
Estão retornando no ano presente
No presente ano
Que me/nos brindarão com o presente
Presente
Presente
Digo, estar presente é/compõe um belo presente
Não modesto,
Mas um nobre presente
Da cultura
Milenar
Daqueles, que são em um só,
Em uma só pessoa,
Um pouco de tudo, do tudo,
Pois um poeta disse:
Que poeta pensa em tudo
E eu só penso em você
E outro disse que
A flor do lírio,
Só cai no tempo
Do calor
Eu também quero cair
Nos braços do meu amor
E eu ainda digo
Que o calor, é o ardor
Que inflama a atmosfera
Que de efeito estufou.
E eu não esqueci, que esse poema,
É torto de imprecisão
Sem precisão
Porque de precisão
Talvez não se precise
Não.
http://eletequerevocenao.blogspot.com.br/2015/02/a-danca-de-um-louco.html
"Saudade do café colhido no sítio, do cheiro de mato, da brisa fresca, da simplicidade, do aconchego, dos pedaços de mim que deixei pra trás.
Saudade do sotaque, saudade da minha gente, saudade da minha terra, da minha Minas Gerais."
"HÁ UM CORAÇÃO"
Há um lugar em mim
De onde mais ninguém tem acesso
Há um sitio, onde não me ausento
Há um cantinho, que eu não saio
Há um sitio, que é intocável
Há um coração, onde eu não quero sair
Onde é tudo intocável
De onde mais ninguém tem acesso
Que não me ausento, de onde permaneço
Esse lugar és tu, meu amor
Há um lugar no teu sossego
Do nosso desassossego
Que nos teus braços, nos teus beijos
Que me transportam para longe
Para as tuas mãos perdidas em mim.
Num afago lento, numa paixão declarada
A minha pele é tua, a tua é minha.
qualquer sítio onde se possa ler é aprazível, mas nada se iguala ao prazer de ter um livro nas mãos...
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (24/03/2015).
Preito à: Artes | Língua Portuguesa | Linguística | Literatura Brasileira | Literatura e Retórica | Poesia Brasileira.
Eu caí
Eu não, eu desabei
E quão forte foi a queda
Fazer o quê
Agora é a hora de chorar
Minhas vistas estão vermelhas
Da dor
De você partir
Hoje faz três anos desde o fim
E ainda há
Ainda há uma sereia lamentando bem fundo no meu coração
E ela toca uma harpa sem cordas
Harpa feita de minhas costelas
(Harpa Desafinada)
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (26/03/2015).
Preito à: Artes | Língua Portuguesa | Linguística | Literatura Brasileira | Literatura e Retórica | Poesia Brasileira.
O meu coração está solitário
De um amor
Romântico amor
Meu lado masculino
Está sozinho
E eu gostaria que você
Que você
Me abraçasse agora
O outono chegou
Mais uma vez
E minha alma gêmea se foi de vez
Eu parei para compor esta canção
Enquanto minhas lágrimas molham as folhas do caderno
Eu dedilho o meu violão
Não é uma canção popular
É clássica
E é um clássico
Minhas unhas tocam
As cordas de aço
Do meu violão de doze cordas
Na letra da música
Eu vou lembrar do seu beijo
Da sua boca cheia de sorrisos
Do seu abraço
Dos seus olhos
Arpejos vão concluindo a canção
E um gemido afinado
Ecoa pelo estúdio
Essa canção é pra você
Ela chama-se
'Perdão'
(Piegas)
ESTADO DE SÍTIO EM UM PAÍS UTÓPICO REALISTA
O que se fala em bares, cafés, estações de metros de trem e de rádios no nosso País!...
Ouço murmúrios nos lábios em cada canto da cidade e acredito que se estenda pelo país inteiro.
Há um sistema defasado e centralizador nos meios políticos, isso se dá pelo modo que agem.
Os valores de uma nação estão acometidos por uma gravíssima doença, quase que incurável,
Seja lá qual for: simbologia (câncer, AIDS, ebola, diabetes, leucemia... etc.) Sabemos que a nossa politica está doente, talvez até afirmar que ela esteja na UTI da moralidade, da benevolência da ética dos bons costumes do caráter.
A peste negra se chamada corrupção se instalou com o nome de : Petrolão, Mensalão e outras mazelas que o povo não sabe e que está por debaixo do tapete. Acredito porem que vem de muito longe essa vicissitude e parece que se tornou uma cultura na politica brasileira.
A sede pelo poder faz-se um ciclo vicioso ostentando uma bandeira de um partido só, sendo que na verdade deveriam ser apartidário quando se coloca em questão a necessidade de um povo.
Não há compaixão pelo que fazem e por isso e por outras e tantas, que o País caminha para o abismo, para falência de seus órgãos, ele está sendo esbofeteado há anos, está sendo exposto.
E sendo ridicularizado está fadado a própria sorte trazendo assim no seu gene a “ Síndrome da Corrupção “ . Não se ama como antes, a intelectualidade anda as minguas e a cada ano que se passa são tirados das grades curriculares os conhecimentos básicos, “Alguém sabe me responder por que tiraram a matéria Educação Cívica?” Por está e por outras que vemos o baixo ensino nas escolas, nem quero citar os professores está é um assunto bem sistemático também.
Reforma Politica, Agraria, Previdenciária, são palavras que ouço desde o primeiro ano escolar e olha que isso já se passou 40 anos, acredito que mais 40 e eles começam a pensar nessas reformas.
Transformaram nossos jovens em soldados do tráfico e estes jovens, matam roubam e fazem o que bem querem, com o cidadão que paga seus impostos.
Está geração está marginalizada, perdida sem sonhos e sem projetos de vida.
As escolas e Faculdades de hoje parecem uma indústria, fabricando peças (Pessoas) não se importando com o lado humano e deixando de lado a criatividade os talentos e os recursos que cada individuo trás dentro de si.
É os sonhos de cada foi comprometido, foi arquivado no arquivo morto da vida devido as ações e da ótica desses ou dos que passaram pelo poder ( Esse ultimo menos prejudicial ).
Enfim sempre à o otimismo, sempre há a guerra, não uma guerra com armas, tanques e armamentos bélicos, não , essa guerra precisa ser vencida com a união de um povo com a união da grande Nação chamada Brasil escolhendo bem seu candidato influenciando pessoas para investigar, pesquisar sobre cada um que irá votar, saber se realmente aquele candidato é merecedor do seu voto.
Vamos mudar o roteiro deste triste filme e desse drama brasileiro para que ele tenha Final Feliz !!!
O sítio.
Eita saudade certeira
de fazer fogo de lenha
de subir numa estribeira
correr pasto pela brenha
ir buscar a vaca leiteira
e tomar leite na ordenha.
Hora da Mudança?
Certo sítio em Atibaia amanhece alvoroçado
Não é o sítio do Lula, já que ele não tem nada
Mas agora é preciso embalar, mandar de volta
Algumas quinquilharias, evidente, com escolta.
Pois agora, oh , milagre, ou devido a um ardil
Esse pobre retirante, vai para Casa Civil.
Nada pra causar espécie, uma mera circunstância
E apenas uma fuga dessa tal primeira instância.
O futuro é risonho, pois perdendo o prefixo
Nosso ex irá agora devolver o crucifixo.
Com guinada à esquerda, evitando o Juíz
Poderá tranquilamente inventar NOVA MATRIZ
Com seu cargo importante torna-se o mandachuva
A função, é evidente cabe-lhe como uma luva.
Perscrutando o horizonte, degustando acarajé
Poderá pedir, agora, Dilma, sirva um café.
Ninguém dos que freqüentavam aquele sitio , nem mesmo tu, pôde descobrir esta secreta paixão ou mera distração; Éramos, ou quisera eu fossemos, dois namorados discretos ao último ponto.
DISFORME ARTIFÍCIO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (18/09/2014).
Preito à: Horário Político.
Eu perfiz, eu atribuí, eu procedi, eu sucederei edificar,
como se fosse um mercê,
olvida-se que é uma consagração,
é o inato, é o superlativo de pequeno.
Referir a imposição como primazia,
e para se fomentar, é politiquice.
É desavergonhamento, negligência de opróbrio.
Privação de melindres.
É um
contra predomínio dos elementos racionais
…
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/09/disforme-artificio.html