Sistema
O sistema carcerário do Brasil não reeduca mas, destrói a esperança, estigmatiza e sujeita à devasta justiça com as próprias por aqueles que perpetram atrocidades contra vidas humanas às escondidas do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defesa e dos Organismos Internacionais.
Trecho de Peça de Defesa elaborada em Processo de Extradição.
Nossos instintos essenciais são anestesiados para sobrevivermos em um sistema que nos escraviza.Nossa alma grita e pede socorro.O mundo implora, Salve-me!
Enquanto o oprimido
não incendiar o sistema,
o sistema continuará
nutrindo-se das pessoas
e carbonizando as esperanças.
O sistema educacional é uma máquina de criar burros de carga. Ele destrói a criatividade e o pensamento crítico, além de não preparar o indivíduo para o mercado de trabalho.
O sistema é assim
Não somos máquinas
Embora supreendentes
Nada super heróis
Mas se precisar
Ela pode até voar
E voltou para a escola
A ensinar e cuidar
É bem dificil
Parece maldade
Mas com um sorriso
Olhamos e vem o contraste
A facilidade com que sorri
É porque ela domina
Educação Física
Que tanto amo
Quimica e Matemática
Portugues e Ciências
Geografia impecável
Ah quem dera sua grafia
Conhecida em toda Terra
Atlas carregando o mundo
No ombro machucado
O sistema é assim
E se teima em ser assim
Ela da bons frutos
Faz um suco de qualidade
Arregaça as mangas
Trabalha na dor
Sorrindo e ensinando.
- FELLIPE, o LOBATO
(Homenagem para minha mãe)
“Mudam-se as figuras, os discursos e os financiadores, mas o sistema e os interesses são os mesmos.”
“Existem doenças não diagnosticáveis pela medicina, abalando nosso sistema neurológico e cardiológico, simplesmente pela
FALTA DE PERDÃO.”
Se a paz não tem valor, é porque o ódio impera, num sistema de exaltação da maldade, simplesmente para implantar cada vez mais o domínio, onde o que vale é ter, e não ser...
Na órbita do falso amigo, problemas e fofocas são os astros que giram, criando um sistema caótico que devasta corações e mentes.
Bukharin, tal como Lênin, considerava o sistema de basear a vida econômica no terror em massa não como uma necessidade transitória, mas como um princípio permanente da organização socialista. Ele não hesitou em justificar todos os meios de coerção e sustentou, tal como Trotsky no mesmo período, que o novo sistema exigia essencialmente a militarização do trabalho – ou seja, o uso da força policial e militar para obrigar toda a população a trabalhar em tais locais e condições que o Estado poderia decretar arbitrariamente. Na verdade, uma vez abolido o mercado, deixa de haver livre venda de mão de obra ou concorrência entre trabalhadores, e a coerção policial é, portanto, o único meio de alocar "recursos humanos". Se o trabalho contratado for eliminado, resta apenas o trabalho compulsório. Em outras palavras, o socialismo – tal como concebido por Trotsky e Bukharin nesta altura – é um campo de trabalho permanente, de âmbito nacional.
Parece que nunca ocorreu a Lênin que a raiz destes problemas residia no fato de todo o sistema se basear, como ele enfatizava constantemente, na força e não na lei. Ele exigiu que as pessoas fossem presas a torto e a direito por ineficiência, e depois perguntou-se por que tinham medo de tomar decisões e encaminhou-as para altos cargos sempre que podiam. Ele exigiu supervisão vigilante e registros exaustivos, mas ficou surpreso com a quantidade de "empurrões de caneta". A sua afirmação de que “socialismo é igual ao poder soviético mais eletrificação” é frequentemente citada; menos frequentemente a sua afirmação, logo após a Revolução, de que "o que o socialismo implica acima de tudo é manter contas de tudo" (Reunião do Comitê Executivo Central, 17 de Novembro de 1917; Works, vol. 26, p. 288). Ele criou um sistema no qual, dependendo do capricho de um partido local ou de uma autoridade policial, qualquer crítica poderia ser considerada contra-revolucionária e expor o seu autor à prisão ou à morte, e ao mesmo tempo exortou os trabalhadores a serem destemidos. em suas críticas ao aparato estatal.
"No grande sistema criptográfico da existência, alguns se destacam como o 'um', com sua essência clara e definida, enquanto outros se dissolvem como o 'zero', em busca de significado nas sombras do desconhecido. No entanto, é na intersecção desses extremos que a verdadeira diversidade da humanidade se desdobra. Pois, até mesmo um zero tem o potencial de se transformar em um. Diante disso, pergunto: você é 1 ou 0, meu caro?"
Apesar do sistema de métricas, que vamos criticar aqui, valorizar a padronização: a beleza da inteligência nasce da diversidade. Nenhuma métrica atual consegue pegar isso: toda métrica reduz algo em torno de algo que não é em nome de relatórios e tentativas de usar discursos generalistas, sem embasamento.
Quem pensa é visto como rebelde e perigoso, e quem expõe seu pensamento oferece risco ao sistema.
Renato Mendes Urso