Sistema
O Brasil hoje é um país psicótico. Um país entre o infantil e o austero. Um corpo que precisa achar seu centro gravitacional, seu equilíbrio. A situação e a oposição, partes representativas e necessárias, não devem ser forças antagônicas; sim, promotores do encontro, do debate, do diálogo e da síntese. Democracia ainda que tardia!
O senhor
Seja breve
Caro andante
Apressa-te!
Amanhã
Caro lépido
Grande vertiginoso
Depois e depois
Fugaz catatônico
Súbita morte
E tu?
Caro indolente
Apressa-te!
Como ousas?
Volte ao labor
Caro senhor.
O mundo é uma máquina onde nós, a sociedade, somos as engrenagens; se você não quer ser mais um parafuso desta máquina e resiste a tal sistema...nada acontece, afinal você é um mero parafuso substituível.
Já não sei se sinto falta de tudo ou se não sinto falta de nada
Não sei se vivo sem arrependimentos ou se me arrependo de tudo que faço.
Me pergunto todos os dias se ainda sou bom, ou se na ânsia de ascender socialmente me corrompi
Me pergunto sobre a diferença do certo e do justo, já que o dinheiro vem pra confundir o amor
E o próprio sistema não sabe, ou sabe e finge ignorância
Mantendo-se como um pernilongo surdo, sugando nosso sangue
Ouvindo apenas seu próprio zunido.
Você tem que declarar a sua cor, se você "brasileiro", se considera negro, branco, amarelo... depois, diante a sua situação, você tem que declarar pobreza... Diante a todas as situações que se passa em sua vida, vão lhe fiscalizar, para saber o quanto você é negro e pobre!
Um país educado com internet progride. Um país sem educação utiliza a internet para fazer “estupidez”. Isso a internet não pode resolver, isso só pode ser resolvido pelo sistema educacional.
A cidade não se torna parte de você... você se torna parte dela. Ela absorve você pouco a pouco, ano após ano. Até você ser apenas uma pequena parte do sistema... bombeando pelas veias da cidade, perdido nas artérias dela.
São poucos os artistas, que tem coragem de se posicionar. Os que se posicionam e fazem denúncias políticas e sociais estão sujeitos a censura!
Se em nossa atualidade perguntassem quem deveria soltar, Jesus ou Barrabás, a sociedade iria entregar Jesus de mãos beijada para as autoridades novamente, a justiça também se faz de cega, a sociedade por sua vez se encontra subordinada ao sistema!
O pouco de democracia que nós temos está sendo destruída. A gente nunca viveu em um país totalmente democrático, isso nós temos a certeza, mesmo assim querem tirar o pouco da democracia que se foi conquistada ao longo desses anos. A opressão e a censura vem batendo em nossa porta com mais força!
Que Deus tenha misericórdia de nós, porque os que se dizem gigantes vem fazendo uso da nossa crença!
O medo do conhecimento leva as pessoas a serem manipuladas e usadas pelos seus líderes malignos que os detém.
Apenas quem está desperto pode entender que esta vida não tem o excessivo valor que lhe dão. E alguém desperto, que se contempla de dentro para fora, enxerga o quanto se tornou responsável por ajudar outros em suas caminhadas rumo à iluminação, e foi neste posicionamento que muitos perderam a vida, e é nele também, que muitos ainda perderão, pois não ajudar a outros pela desculpa de amar a sua vida e por medo de perdê-la, isto é ser escravo do ego.
O sábio não busca a morte, mas também não foge dela quando o objeto em evidência vale o preço.
Viver é uma experiência fenomenal! Porque, na inexistência de sentido de ser de todas as coisas, na inexistência de propósito desta matéria, deste mundo visível e invisível – invisível como os fótons, invisível como a energia, ou como as ondas de rádio pelas quais nos comunicamos, pela quais temos internet e assistimos televisão, - nada, absolutamente nada faz sentido, e ainda assim cumpre um propósito: um propósito lindo que só depois de concluirmos pela inexistência de sentido de tudo, é que passamos a conhecer a única e real razão de ser de todas as coisas. E este é um mistério que só os sábios chegam ao seu conhecimento. Um mistério que nos mostra que a vida é ouroboros: uma cobra que engole o próprio rabo, o fim que engole o começo, e a morte que engole a vida, e que vence a própria história e a própria existência até que tudo volte ao zero. E todos vêm, mas também todos se vão, de sorte que nada nem ninguém fica, e nada é e nem permanecerá para sempre, ao mesmo passo em que todos os ciclos se reiniciam, mas nunca mais para os mesmos viventes, e nem mesmo como qualquer coisa já tenha sido algum dia, pois tudo o que foi ontem, passou, e tudo o que foi há poucos minutos também já passou, de forma que não existe nada que permaneça tal como é, no minuto seguinte, para sempre, até que tudo se torne irreconhecível, e tenha outros nomes, e sejam realidades de outras existências que também porventura se chamarão de outros nomes. Tudo um dia veio, e tudo um dia se vai, e enquanto este dia não vem, tudo se transforma e se degrada, enquanto apenas a mente do homem e a ciência evoluem, mas nunca o suficiente para salvá-lo do próprio ego, da própria cobiça, da própria ganância e do próprio Diabo; e da própria loucura de se autodestruir.