Sinto sua Falta
Que Deus me dê a coragem que às vezes me falta...
Me dê paciência que às vezes não tenho...
Que seja a minha voz nas palavras que às vezes se
calam ou não sei me expressar...
O abraço que às vezes faz falta...
Que afaste os medos que às vezes me assustam...
Que tire de mim a angústia que às vezes me aperta o peito...
Que me ofereça seu colo para que possa chorar...
Que Deus me ajude a suportar todas
às vezes que quiserem me machucar,
porque hoje eu tenho a certeza
que não nasci para ser amada,
mas para aprender a amar.
Partes
Tenho o olhar perdido,
na busca para te encontrar.
Sem que nada digas partes,
sem tí, falta tudo.
Meus cabelos longos, o que
mais posso fazer, prá te ver
novamente.
Diz, o que queres, só não me deixes
sem rumo e sem sentido.
Os dias passam, e sem ti graça não
têm, são vazios.
Tudo o que faço, involuntário é.
Mostra de novo o teu sorriso,
assim mostras-me a vida, a sorrir.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.Aclac
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Não sei fingir que tá bem
Esse defeito eu não tenho
Posso até voltar atrás por sentir falta
Mas eu sei dentro de mim
Que nunca mais vai ser igual
A pandemia nos confinou em nossas casas e tenho a impressão de que chegamos a tal ponto de falta de conscientização, que uma doença de proporções mundiais nos colocou numa espécie de “cadeirinha do pensamento” como crianças birrentas e recalcitrantes que teimam em reincindir nos mesmos erros, em não querer evoluir, passar para a etapa seguinte, sendo imprescindível uma pausa forçada para reflexão e sendo necessário um confinamento obrigatório para organizarmos a desordem que existe no mundo e que parte de dentro de cada um de nós.
Procuro ter prazer
E quando tenho me falta desejo de sentir prazer
O prazer não é bom
Sentir prazer não é bom
Bom é viver com prazer de nunca sentir prazer
Ou desejar ter prazer
Quando se tem prazer viramos refém
Refém sem desejos e sem querer
Por que o que lhe resta é ter prazer
Vivi uma vida sufocada
Por causa da dificuldade
Que o prazer lhe causa
Ele arranca tudo que te trás calma
E substituí com coisas que te apavora e que não te deixa quieto até que você
Sinta o prazer
Prazer é isso
E tanto você como eu, somos escravos
Que procurar se libertar do prazer
É por causa dessa droga
Que Eva pós tudo a perder.
Meus diplomas
Tenho um parâmetro confuso.
Já perdi o norte.
Culpei a falta de sorte.
Pelo aflito coração intruso.
Por todas angústias.
Todas preocupações.
Agonias e aberrações.
O desatino da mente.
O ímpeto descontente.
Avaliei as considerações.
Incapaz e frustrado.
Fugaz e enjaulado.
Sem função e nada de maestria.
Como dói e consome dia dia.
De repente me deparei.
Estou eu no coliseu de Roma.
Ou não.
Sou eu formado e com uma série de diplomas.
Certifico mim dono da dor.
Agrego o sofrimento.
Também manifesto desamor.
Por não entender o sentido do tormento.
Mas eu consigo ser conselheiro de mim.
Não sei o que faço com diploma.
Pois a tristeza é forte aroma.
Que se aloja em mim.
A ignorância é devastadora.
Dizia o poeta.
A luta continua.
Diploma pode ser uma lavoura.
Simplesmente se houver coragem de enfrentar as feras que existe no coliseu em mim.
Pode ser em Roma, sem diploma.
A coragem de começar e saber que ainda não é o fim.
Giovane Silva Santos
Não tenho medo de morrer
Me falta ar
Parece uma eternidade estou me afogando nas minhas próprias lágrimas atormentando a mim mesma eu sou meu pesadelo mais conhecida como anjo negro
Tenho vícios de linguagem...
As trago na escrita talvez pela falta do som, da aspereza na voz, de severidades no olhar.
Na falta de aspectos sisudos, prudentes, dou gritos entre reticências.
E nas minhas figuras de linguagens, metáforas, paralelismos, anáforas, enfim, encontro nomes sem pronomes, sujeitos sem predicados, damas sem honras, homens de papel....
SONETO SÓ
Eu tenho pena da solidão
Tão só, tão falta, tão “inha”
Coitadinha, vive sozinha
Chorando na submissão
E tal como a erva daninha
Arrasta o ventre pelo chão
Em uma triste e nua ilusão
Que revés, catástrofe tinha
Ai nessa pesada frustração
Tem tristura na entrelinha
E um vazio oco no coração
Então, ô aflição, pobrezinha
Contigo pranteia a emoção
Soluçando a solidão minha
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro, 2016 - Cerrado goiano
Não tenho medo da solidão
Tenho receio da falta de compaixão
Da inveja disfarçada e dos venenos escondidos no coração;
PALAVRAS QUE FALTARAM
Tenho sentido uma falta absurda da minha vó, não sei o motivo, mas tá pesado, insuportável, quase impossível. Ela que segurava a família, era, foi ou é sei lá a base todos que considero família. Mulher firme e justa, dava carinho com o olhar, reconfortava com suas palavras, faz muita a senhora vó.
(Meu medo de morrer?)
Pois eu tenho medo de morrer seja pela falta de certeza ao que vem depois, seja por quando ocorrer, seja como acontecer eu tenho medo de morrer.
As vezes eu me pergunto isso algo como sentirão minha falta? Muitos ou poucos? Por muito ou pouco tempo? Uma infinidades de dúvidas sem respostas que tenho para min mesmo.
Penso nisso, vou perder tudo aquilo que a vida me deu todas as lembranças, parentes, amigos, bens tudo que hoje tenho um dia a vida irá me tomar e que isso poderá ser de forma repentina.
Vou conseguir provar que não sou um inútil? Vou conseguir realizar as minhas pretensões sucesso, família, felicidade tudo isso me faz ter medo de morrer não reencontrar todos que me deram motivos para viver essa vida.
Me desculpe!?
Perdoe minha recente falta de educação...
Tenho tentado não falhar na missão, mas confesso que tem sido muito difícil.
Está sendo quase uma missão impossível...
Ficar perto de você, sem desejar os teus beijos, conter a vontade do seu gosto que vem de dentro.
Quando eu estou abatido,
Quando eu estou em perigo, de nada eu tenho falta, pois o meu socorro vem do alto, ELE é o meu sim e o meu amém, e tem a palavra que me mantém.
"A falta que você me faz, traz uma dor que não se vai.
As lembranças que tenho com você, cada uma delas queria reviver.
Viver outra vez, como se fosse a primeira vez.
Mas quando lembro que nunca mais te verei, o desespero me toma conta outra vez.
Às vezes me pego pensando, o que estaríamos agora conversando.
Penso que estaríamos nos olhando, e sobre nosso futuro, juntos falando."
Derrota.
Talvez sempre me falta ciscos
Pois tenho medo de correr riscos
Desde o momento de soltar meus sentimentos
Para não me envolver cem por cento
Então nem sou 8 ou 80
Estou na casa dos 40
Acho justo me equilibrar
Mesmo correndo o risco de desaproximar
Me falta tudo
Principalmente ações que fazem de pessoas
Heróicas
Não vilãs
Talvez eu seja uma pessoa que não concorde com tudo
Neste mundo
Sêneca, meu conhecido
Queria correr o risco de amar e não ser correspondida
Correr o risco de defender meus sonhos em meio a multidão
Com minhas mãos vazias
E ainda me arriscar a perder pessoas de vista
Correr o risco de confiar
Sabendo que um dia eu posso ser traída
Correr o risco de tentar mesmo sabendo que eu vou errar
Talvez não seja livre ainda
Pois só quem corre riscos
Tem sua vida liberta
Mas por um triz
Eu não corro o risco
De largar tudo
E viver como você realmente diz