Sinto a tua Dor

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Sabe o que eu sinto? Tem duas coisas me puxando, dois tipos de vida — e eu não quero nenhum deles. Quero um terceiro, o meu.

Inserida por alines2

Sinto saudade, ando meio só. Um beijo, cem beijos.

Inserida por nathyb

Não ia ser legal você vir agora porque eu não sei exatamente o que sinto por você.

Inserida por CibelePantoja

Sinto que este é um período de luta depois do qual tudo deve abrir, ficar mais fácil, menos batalhado. Quero que daqui pra frente a vida seja hoje. A vida não é adiável.

Inserida por alines2

De vez em quando me sinto um pouco sozinho, porque as minhas estorelhas amorosas continuam não dando certo nunca, mas logo passa. Tenho paciência e confio que Jesuzinho um dia e de repente me mande uma pessoa divina-maravilhosa. Ou não: mas de qualquer forma tenho a minha tarefa.

Inserida por alines2

Às vezes é difícil esquecer:
"Sinto muito, ela não mora mais aqui"
Mas então, por que eu finjo
Que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim
Não foi desse jeito
Ninguém sofreu
É só você que me provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"

Inserida por rafaelaquiles

Me dá notícias. Se encontrar um daqueles telefones, ligo qualquer noite (...). Sinto saudade, ando meio só. Um beijo, cem beijos.

Inserida por cacau0liveira

Às vezes é difícil esquecer:
"Sinto muito, ela não mora mais aqui"

Inserida por Juniorfrio

Que minha dor obscura não morra nas tuas asas,
Nem se me afogue a voz em tua garganta de ouro.

Desfaz, Amor, o ritmo
Destas águas tranquilas:
Sabe ser a dor que estremece e que sofre,
Sabe ser a angústia que se grita e retorce.

Não me dês o olvido.
Não me dês a ilusão.
Porque todas as folhas que na terra caíram
Me deixaram de ouro aceso o coração.

Mas um dia será demasiado esforço, excessiva dor, e você esquecerá como se esquece um compromisso sem muita importância. Uma fruta mordida apodrecendo em silêncio no prato.

O melhor era mesmo calar. Outra coisa: se tinha alguma dor e se enquanto doía ela olhava os ponteiros do relógio, via então que os minutos contados no relógio iam passando e a dor continuava doendo. Ou senão, mesmo quando não lhe doía nada, se ficava defronte do relógio espiando, o que ela não estava sentindo também era maior que os minutos contados no relógio. Agora, quando acontecia uma alegria ou uma raiva, corria para o relógio e observava os segundos em vão.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Se não buscasse um deus exterior terminaria por endeusar-se, por explorar sua própria dor, amando seu passado, buscando refúgio e calor em seus próprios pensamentos, então já nascidos com uma vontade de obra de arte e depois servindo de alimento velho nos períodos estéreis. Havia o perigo de se estabelecer no sofrimento e organizar-se dentro dele, o que seria um vício também e um calmante.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

“Pode chorar querida, não é um erro, é uma necessidade. Você precisa colocar pra fora toda a dor que já lhe causaram. Você está sendo forte por guardar isso tudo só pra você, nunca se julgue fraca porque você não é. E eu sei, você sabe, e todas as garotas do mundo sabem como é isso. Só continue sendo forte.”

Lembre-se: Prender o choro não te torna mais forte, e nem faz amenizar a dor.

É mais do que a dor da ausência, é o passado que arromba a vida da gente e nos aponta o dedo, e pra qualquer lado que eu olhe não há inocentes. (...) E amigo é isso, aquele que a presença conforta sem precisar de muito gesto ou dramatização.

Não pise na bola, nem cometa erros comigo. O troco pode doer, e se depender de mim, a dor não passará tão cedo.

Não sei por que você não me alivia a dor. Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto. Não sei que graça pode achar dos meus esgares, é uma pontada cada vez que respiro. Às vezes aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar o tempo todo, e de repente uma lambada atroz. Quando perdi minha mulher, foi atroz. E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida. Mas nem assim você me dá os remédios, você é meio desumana.

Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura.

‎'Olhar pra ele é o fim do mundo,
o fim da rotina, o fim da dor, o fim da espera.
Ele é vida nova e tudo vai dar certo.'

"O quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer."