Sinto a tua Dor
Posso simpatizar com a dor de uma pessoa, mas não com os seus prazeres. Há algo de rigorosamente monótono na felicidade dos outros.
Você
De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim
Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez, mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor
Você é mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava, baby
Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Sou feliz agora
Não não vá embora não
Não, não vá embora, não
Vou morrer de saudades...
O prazer e a dor, e os que os produzem, o bem e o mal, são os eixos em que assentam todas as nossas paixões.
Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.
A dor enobrece as pessoas mais vulgares, porque ela tem a sua grandeza, e, para receber o seu brilho, basta ser verdadeira.
A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro, ela sustém, é uma força!