Sinto a tua Dor
Ao abuso das nossas faculdades físicas sucede a dor; às perversões do espírito seguem o pesar e o arrependimento.
Se só a dor nos pode educar, pergunto porque é, filosoficamente, proibido encarniçarmo-nos contra o próximo, educando-o do melhor modo?.
O egoísta, embalsamando-se a si mesmo, transforma-se numa múmia, que não sente a dor, mas que não goza a alegria.
Toda a dor deseja ser contemplada, ou então não será sentida.
O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.
E você, sozinho e pensativo em sua dor, buscará sua mãe e esconderá seu rosto nesses braços; no seio que nunca muda encontrará descanso.
Teus olhos
Aonde estavam teus olhos
Quando te falei sobre o amor,
Aonde escondia teu sorriso
Quando lhe disse que sentia dor.
E que falta me fez teu abraço
Quando o inverno chegou,
E justamente na solidão
Que agora me aflige,
Já não sinto teu amor.
Quero poder ter a liberdade, de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros, sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento, quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim, e que valeu a pena!
Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.
Desde que você chegou
O meu coração se abriu,
Hoje eu sinto mais calor
E não sinto nem mais frio...
Eu tenho medo da força absurda que eu sinto sem você, de como eu tenho muito mais certeza de mim sem você, de como eu posso ser até mais feliz sem você.