Síntese
Minha vida é como a simples síntese dos períodos das escolas literárias. Começa com classicismo e termina com o período contemporâneo. Estou seguindo a cronologia dos períodos, entretanto, minha vida ainda não acabou, estou a caminho do pré-modernismo, dizendo-se assim que estou em realismo, naturalismo, parnasianismo e simbolismo... tudo é extremamente voraz, não há visão romântica, olho o real e o mostro aos outros, tenho meu jeito ourives de ser e o uso de a arte pela arte.
SÍNTESE DE NÓS
Algumas
vezes -
serenos,
pacíficos...
Outras
vezes -
nervosos,
agressivos!
Somos
um
misto,
afinal,
de brisa
e vendaval!...
Eu
creio
que o amor,
o amor verdadeiro,
não desfruta do poder
da síntese, de modo que
falar sobre o amor ou pior,
tentar explicá-lo em algumas
linhas, é nada mais do que dar um
começo e fim a algo que tem o interior eterno.
Você é um Ser Divino. Uma síntese do amor sagrado. Apenas não sabe disso e esse desconhecimento gera conflito, sofrimento e dor.
Em um processo natural, em síntese, a vida se resume em evolução e amadurecimento, no entanto, algumas pessoas pulam essa etapa e logo apodrecem.
A MULHER DA MINHA VIDA
Ela foi a síntese de todas as mulheres que já conheci. A mulher da minha vida.
É isso mesmo. Não se tem só o “homem da vida”, mas também a “mulher”.
Permitam-me falar dela que, mesmo sendo um afeto muito pessoal, quero que todos a conheçam. A mulher que construiu meus alicerces e de toda sua descendência.
E ela ainda vive, basta procurá-la nas mãos doceiras e no jeito especial de ser mãe e avó de Eloísa; no olhar meio que severo e na fidelidade trabalhadora de Diana; na firmeza geniosa de Eliana e, em mim, em tudo que consigo ser de melhor.
Impossível se igualar a ela. Era e será sempre única, por isto imortal, feita de atitudes grandiosas e intransferíveis. Uma guerreira que viveu quase um século com dignidade e coragem. Comigo mais de quarenta anos de amparo, amor e doação. Um exemplo de vida, Com ela todos se sentiam especiais. Sabia validar cada um com a palavra certa. De porte pequeno e magro, comia pouco, quase nada, mas produzia fartura com suas mãos calejadas pelo trabalho árduo de todos os dias, sem se queixar.
Depois que ela se foi nunca mais o pão teve gosto de erva-doce, como o que ela fazia no forno à lenha, nem os doces cuidadosamente elaborados, sempre em fogo baixo para não queimar, ensinava ela. Nossos filhos, seus bisnetos, todos foram enrolados em mantas de crochê tecidas cuidadosamente, ponto-a-ponto nas poucas horas que dispunha para descansar. Tirava da terra quase tudo de que precisava para o sustento da grande família de quem era matriarca. Tudo que vinha dela era repassado de amor, carinho e doação. Poucas vezes a vi chorar. Não queria nos atingir com a própria tristeza para que nada nos perturbasse. Sentia-se responsável por nós, como zeladora incansável. E era. Quando ficávamos doentes , com um simples chá de erva-cidreira, um escalda-pés e um paninho quente no lugar da dor , nos deixava curados, prontos para voltarmos às travessuras no dia seguinte, como num passe de mágica. A magia da cura instantânea vinha do amor que colocava em tudo que fazia. Na verdade era o poder do amor e da confiança que tínhamos que assim estava certo e pronto.
Quando penso nela como mulher, não consigo colocá-la em nenhum parâmetro feminino que conheço. Foi mulher de um homem só e muito jovem perdeu seu amado. Falava dele e nos contava como era. Sem saber preparou nossa memória para que um dia pudéssemos contar aos nossos descendentes de onde viemos. Foi fiel à sua memória enquanto viveu. Não conheceu a vaidade, era simples no trajar e na forma de pentear os cabelos presos à nuca, brancos e lisos.
Se eu ficar falando nela, na vida que viveu, da fortaleza sensível que era, de seu legado de amor, com certeza teria que escrever um livro com muitas e muitas páginas. Acho que não conseguiria fazê-lo. Apenas quero homenagear esta mulher, que foi a mulher da minha vida e a sorte que tive em tê-la ao meu lado.
É justo que dedique a ela a singeleza do meu primeiro livro, à vó Geca, que mesmo sabendo apenas desenhar seu nome foi minha primeira professora e me ensinou, numa antiga lousa que fora dela a muitos anos, como escrever letra por letra todo o alfabeto.
Vó, te dou de presente minhas “CONVERSAS DE DOMINGO”.
Maria Alice
Que mistérios podem existir na planitude que sustenta essa imagem, que, de tão ordinária, é síntese de todas as mandalas, essa simetria líquida transparente de leque e luz? Que segredos teria essa ave, tão de novo e de velho nascida, de louvre e lavra tecida numa primavera parisiense? Que filigranas de inéditas emoções e sensações escondem essas penas que tingem o voo e nos ofuscam a dor?" O último verão em Paris, 2000
Em síntese, a exploração da mente humana é um convite à jornada interior, à busca incessante pela verdade e à descoberta das potencialidades latentes que residem dentro de cada um de nós. Ao confrontarmos os nossos males internos, abraçarmos o tempo como aliado e nos maravilharmos com a amplitude do nosso ser, encontramos o caminho para a melhoria da qualidade de vida e o despertar do conhecimento que nos conduz à luz da compreensão e da sabedoria.
Livro : Mentes Dilaceradas: Uma jornada pela saúde mental e reconstrução do Ser.
"A síntese da suprema hipocrisia: ser elogiado por gestos de subserviência ou consentimento, porém criticado ao se revoltar contra as injustiças.
Ao longo da história a balança que pesa o martelo nunca foi indiferente às mãos que desferem as marteladas."