Sinos
É Natal
Os sinos estão tocando
Enquanto nos seus lares
Famílias vão rezando
É Natal
Alegram-se as crianças
O Pai Natal voltou
Com montes de lembranças.
É Natal
O mundo iluminou-se
Com a luz do perdão
Que Deus à terra trouxe.
É Natal
Jesus vem nos dizer
Que só para perdoar
Vale a pena nascer.
É Natal
Nasceu o Deus menino
O mundo que era grande
Tornou-se pequenino.
É Natal
Os Homens são irmãos
Esqueceram egoísmos
E deram suas mãos.
É Natal
Poucas horas somente
Que juntas são um dia
Um dia diferente.
É Natal
Oh Deus que me escutais
fazei que os outros dias
Sejam todos Natais.
Enquanto os sinos ecoam
As borboletas voam
Em busca do mesmo acaso
Do badalar dos sinos,
Só que silenciosamente,
Um arrulho para si mesmas.
Joana de Oviedo
SINOS DA VIDA
Parece Domingo, mas é só tristeza...
Um mergulho no café,
ordens do dia se esvaindo
Notícias na mesa, censura na minha fé
Deixo a moça do telejornal sorrindo
Os primeiros passos...
Nas ruas o vento inimigo,
soberano nos terraços
Por instantes um canário desliga os pensamentos
Me vi vivo sem abraços,
pensei que poderia voar
Um aceno, um bom dia...
Certamente não importa,
é vaga a inútil poesia,
pois o medo vigia atrás das portas
Enquanto isso, alguém lá de cima dos palácios pede minha cabeça em troca da solidão,
mas nem que apodreça me estende a mão
Na brevidade do tempo me lanço pelo pão
Por vezes caio
Por vezes o horizonte sorri, nunca a razão
Os pedaços escondidos atraem, os detalhes, os vãos
Encontro a esperança, as feridas, as dúvidas, a culpa
E na coragem para não fugir
da ânsia de ser livre, descubro os sinos divinos da vida
(Edmari Avelino/Escritor e Poeta)
SONETO XVIII
Choro quando me magoam
E penso sempre no porque
Como sinos em minha mente ecoam
E continuo a chorar por perder
Perder... palavra que esta sempre comigo
E sempre estou a sofrer
Sempre precisando de um amigo
De alguem que me faça entender
Que a vida nao faz sentido
Nao ha razao nem por que
Aprender que na vida uns sorri
E outros tem que sofrer
Agosto
Domingo frio, quase agosto,
Os sinos anunciam a hora da missa,
Embalando as nuvens carregadas,
Que andam vagarosas no céu.
No ar sombrio da tarde
O toque do sino é melodia,
Enquanto a chuva fina
É uma pálida cortina.
Chega o agosto, cheio de frio,
Na rua silente, sem caminhantes,
A voz do sino é um soluço,
Misturado ao silêncio da tarde.
Bradam os ventos contra as pedras,
Revoltam-se as ondas do mar,
O olhar afunda-se para além da janela,
Numa complacente espera sem sentido.
Estaria o sino chorando,
Ou fazendo uma prece?
Eu quero um amor, perfeito com direito a pezinho levantado, sinos tocando e muito beijo na boca. Quero um amor de dar inveja com romance e suspense e muita briga porque amor sem briga não vale a pena já que reconciliar é sempre bom. Quero um amor, eu quero esse amor louco e cheio de mistérios.Eu quero esse amor com sabor de morango e gosto de chocolate eu quero esse amor eu quero.
Sobre a tarde caía o véu
Que do céu a tarde cobria
Batia os sinos da Igreja
Que de longe Maria ouvia.
É pura mágica sentir
o belo soar do sino
Em cada badalada rodada
Faz eco em cada esquina.
Há diversos sons do sino
que temos que distinguir
Quando tem um casamento
ou quando morre alguém querido.
A sina do sino é bater
Qual pancada nunca ver
Por ser símbolo sagrado
Todos nós devemos crer
Que o sino foi criado
Antes de Jesus Cristo nascer.
Sino Céu
Rasos sinos, tocados em acordes melódicos.
Cálidos, rasos sinos. Tal altura e imensidão.
Tocados em claves de notas. Risos ralos, solidão.
Abraços penetrantes. Fala do céu, magnetismo véu.
Sino do céu, raros sinos.
De seu som de seu tom ecoam o infinito.
Não pára. Tão alto que podemos ver.
Rasos sinos. Nos clama, nos chama. Sinos ralos.
Sinos céu. Quero entender o que quer dizer.
Provo o teu som, sino tom.
Não pára, sinos céu. Rasos sino.
Costumo ouvir o som dos meus passos como sinos de esperança, uma busca pelo inalcansável.
Sinto cheiro de doces perfeitos, cada passo me lembra um cheiro bom de chocolate.
E com olhos afáveis, o mundo se transforma.
Os sinos dos dias badalam
nos meus ouvidos incautos,
torturando de angústias todos os meus sentidos.
O tempo é Ortodoxo de si mesmo,
não abre mão de seu açoite.
E nas noites em que trôpego, venero garrafas de vinho, anestesio os efeitos do castigo impiedoso que este velho carrasco invisível me impõe.
Como dois rios se unindo,
alcançando um mar de verdades.
Um forte sussurro angelical,
Os sinos da invisibilidade,
de extremos e polarização.
Quebram todas as células,
todo meu ser em reação.
A taça do amor perfeito.
A fuga e a não aceitação.
A atormentacão noturna.
Lábios, mente e o todo
pulsando na mesma frequência.
Duas almas concluindo o quebra cabeça.
Todos os sentidos em integração,
jogaram meus medos em evidência.
Me afogaram no desconhecido.
Alteraram minha derradeira crença.
Fui da morte ao renascimento,
consciência de pertencimento.
Uma imensidão para lidar.
Amei você mais que o mundo ao meu redor, às vezes a felicidade me ensurdecia com tantos sinos, jorrei lágrimas de alegria e dor, vivi ouvi sonhei e senti o que meu coração pediu com fervor. Carrego tantas dores que é difícil dizer se a pior são as lembranças de tempos felizes, ou de tempos que poderiam ter sido felizes. Agora mais um adeus e uma separação que não pôde esperar. Que atropelou meus sentidos por desespero de amar. Quem dera eu tivesse um doril da alma pra tomar, ou um marcapasso pra usar, até meu coração bater sozinho outra vez. Quem dera você me quisesse um dia tanto assim, um querer de só dizer sim, de amar cada gesto, cada segundo, cada vez que você olhasse pra mim. Quis uma vida simples, com três coisas essenciais, você, meu filho e minha fé, mas não vou entender o que aconteceu, pois depois que esse amor nasceu e cresceu, o amor que eu achava ser capaz de mover céus e terra, parece que perdeu. Perdeu uma batalha onde o único soldado era eu. Muitas vezes a maior lição do amor é aprender a suportar a dor. Amo como jamais amarei. Que Deus nos abençoe e nos guie, pois ainda sim fomos afortunados de termos nos amado.
Gratidão.
Mesmo que não esteja exposto aqui, se me perguntarem por quem os sinos dobram, afirmo ... não é só consideração, é paixão, é vida cativada por respeito, admiração e acima de tudo o amor. By Joy.
Sinos tocam na minha cabeça quebrando meu silêncio.
Sombras cobrem minha única luz.
Sinto água vermelha escorrendo pelo meu corpo como uma cachoeira em queda livre.
Não sinto dor, mas sinto culpa.
Não sinto arrependimento, mas sinto que poderia ter feito melhor.
O poeta tem o dom do vate, o som dos sinos quando o badalo bate, toca o instrumento do vento, a harmonia das cores no pensamento, um lume de costumes, em resumo, ALMA & CORAÇÃO.
Os sinos tocam as estações desabrocha o outono flor
Minha alma grita no estalar do amor
Sucumbido ao deleito cedo a oração que se converte em um reza repetitiva da sua volta...; dor
caminho na escoras da vida e no lamento cor dos meus ossos e folhas âmbar
As lagrimas no ecoar cair pesadas e no seu durar
As noites dopar meus olhos derrama na madrugada sem domar
queria dizer algo e sendo as palavras ditas o dever de depor e
datar a cura
Criar as esperanças certas pois citar a dor do coração neste chiado que cegado-me canto o cantar de banir a solidão que sempre estar á boiar
Bicar seus lábios e beber sua beleza
Banir sem bater na tristeza para lembrar da dor que é viver sem ti
esperar e atuar sem mentiras no palco da vida andar anuir meus sentimentos antes que arranque minha vida destas linhas que caminho e a vida novamente armar
E antes de tira das minhas veias o sangue e corre este amor, te você outra vez para sempre pois o pavor de não acertar o alvor
do oblíquo altar
emitir meus votos emanar o elixir do amor duradouro
elevar a felicidade e eleger minha rainha
ejetar tudo que te faz infeliz
educar meus modos editor e editar as palavras que
díspar e não duelar com suas emoções
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
PENSAMENTO
Quando penso em você
Perco me em devaneios
Ouço sinos à tilintar
Borboletas à plainar
E a saudade apertar!
É toda emoção do meu viver
A cor viva dos céus azuis
O motivo do riso cristalino
Do coração em desatino
...Esse seu jeito de menino!
E quando a lua brilha, alta
Ou quando o sol desponta no horizonte
É aonde você está que levo minha mente
E toda minha alma rejubila, sente
Esse amor que à toda tristeza desmente.
Te amo em cada pensamento
E também quando toco sua face
Quando louca te ofereço meu beijo
Ardendo em chamas de desejo
É fagulha, é magia, é o canto do realejo!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )
DESENCONTROS
Cheguei agora
fora de hora
te encontrei menina
minha sina...
sinos tocando
coração martelando
neste compasso
perdido me acho
divina paixão
essa (demência)
que com frequência
invade meu ser
em mais um querer
e agora Fulana
por horas insanas
te encontro a vagar
em meus pensamentos
injusto destino
que nos fez distantes
me trouxe tão antes!
ou te trouxe depois?
Ouço sinos no cio a meia noite e deixo doces queimaduras na tua pele, abrimos uma porta e descobrimos um prédio em chamas cor de abóbora em altas labaredas..."Não há salvação querida então queimemos. Queimemos!" Amanhã partimos cedo para a cidade onde flores nascem sobre terra árida e devastada então deixemos que o fogo consuma tudo querida. Queimemos. Queimemos!