Sino
— Todo coração tem um tom – ela disse para Charlie –, assim como todo
sino. O tom do seu coração é o mais opressivo de se ouvir, jovem. É doloroso aos
meus ouvidos, e seus olhos machucam os meus.
E de minha janela eu assisti tudo,
o brilho nascia junto com o Sol
e o sino indicava o rumo desse caminho;
vivendo de escolhas e acertos;
Estávamos escrevendo essas linhas, preenchendo-as de histórias;
Você me trouxe de volta a esse contexto;
Como um suave assoprar em minhas feridas;
Sonhando com um ser constante;
Eu juro, apenas feche os olhos;
E como um gigantesco ciclo isso sempre acontecerá;
Como ideias vazias tentando preencher um infinito branco
e todas as apagadas palavras recitadas no auge momento entre nós
POEMA impreso en la contratapa del disco SINO de Mercedes Sosa
no hay sueño que alcance,
ni voz que se haga fuerte,
ni esperanza que aguante,
no hay un solo proyecto que sirva,
ni un sitio en la tierra
donde ser feliz,
ni sobrevive el sol,
ni brilla más una estrella,
ni me calma tu amor
ni la sonrisa de mis hijos,
si aquí cerquita mio,
hay niños con hambre
que acarician la muerte.
Solo hay una manera posible,
pararse de frente a la justicia,
abrir las manos, ponerse
el corazón encima
y salir a la vida
con toda la vida adentro
Na fuga encontrei o que não havia encontrado fugindo
Ao longe posso ouvir o sino da catedral
Nos braços do real
Me entrego em saber se é bem ou mau
Na porta a chave que marcava
413 é o esconderijo
Não adianta fugir pra um mundo tão grande
Se no final, o mundo inteiro cabe em um quarto
Jurei seguir nesse trilho
O trem sou eu, a carga o que sinto
As pedras nos trilhos o julgamento
O combustível, a confiança
O trem com o único destino
413 é o número
Amor é o leito em que dormimos
Esperança é o despertador que nos acorda
Pensamentos Fúteis
Então eu acordo com o sino da meia noite e levanto lentamente, olho pro céu e vejo algo, quando vou reparar, ao meu lado tem algo.E é a a imagem do meu grande amor dizendo: O que você está vendo lá, sou eu.
Mas eu fiquei sem entender, foi ai que eu tentei ligar para minha esposa, pois ela estava viajando, o telefone só dava desligado... Eu resolvi mexer nas coisas dela e procurar algo que nem eu sei o que é. Acabei achando uma carta escrita à Três anos atrás, e acabei descobrindo que a minha esposa, na verdade estava morta e eu estava convivendo o espirito dela .
nesse momento comecei a chorar, me derramei em lágrimas, perdi meu chão.
Caminhando pela casa encontrei uma fita, fui correndo assistir. E lá estava aquela cena horrível ( Eu matando a minha esposa ) Só o que eu não entendia o porque eu achava que ela estava viajando... Comecei a ligar os fatos.
Eu coloquei em minha mente que ela estava viajando, pois eu sabia que isso iria me me fazer sofrer.
Mas eu não sabia o porque eu tinha matado ela.
EU MATEI ELA PORQUE EU TENHO UM PROBLEMA MENTAL, E NÃO POSSO VER NENHUMA CRIANÇA QUE EU A ESTUPRAVA E MATAVA, E TINHA ESTUPRADO E MATADO A MINHA PRÓPRIA FILHA E ELA QUERIA ME DENUNCIAR PARA A POLÍCIA.
Só que depois que eu cometia um ato criminal desses, no dia seguinte eu esquecia tudo.
Depois que eu descobri essa terrível verdade, acabei ficando maluco e me matei .
O SINO
Suave canto que clama
No leve metal a entoar
Um breve lamúrio que chama
Congregação pra rezar!
*soninha*
Um sino quando soa sozinho, mesmo desafinado, aparecerá perfeito a tantos. Somente um bom maestro entenderá entre tantos sinos, aquele que entoa melhor
A cada momento, a cada ação praticada, a cada palavra proferida...é como um sino tocando, entoando em algum lugar; cabe a cada um de nós, ressoar com sabedoria e discernimento uma melodia, que encante e atraia o nosso próximo, para interagir e comungar conosco a alegria da nossa esperança, o amor em Cristo propagado, irradiado; ribombando com maestria, no mesmo compasso da eternidade, a voz e a soberana vontade de Deus.
Mancha negra
Longe demais das catedrais
O sino não pode ser escutado
A cada súplica, mais e mais
Não tem razão o velho ditado
Mancha negra, ironicamente
Jovens criam um novo Papa
Ideias crescendo livremente
Há algo de errado no mapa
A tradição tão desrespeitada
Pode ter sua ausência sentida
Nossa geração, desesperada
Crê na ilusão que está nítida
Quando acaba esta tragédia?
Quem realizará o golpe final?
Qual o nome desta comédia?
Qual o seu lado: bem ou mal?
A madrugada e o seu delírio
Frequente imposição natural
Se a existência é um martírio
Que o paraíso possa ser real.
Se ouvir o sino do amanhã bater juntamente com o por do sol não se engane, são as badaladas desesperadas de meu coração no momento exato em que minha mente notou o quão longe estou de ti.
Feliz Natal...
Ouço em um tom vibrante
O sino a badalar,
Anunciando o nascimento
Do Rei da tribo de Judá
Ao meu Pai Onipotente
Entrego o meu coração,
E peço-lhes, a paz fraterna,
Para todos os irmãos
Diante deste altar
Conclamo em oração,
Louvando o Santo nome
Do Deus de Abraão
As preces são levadas ao céu
Por anjos ali presentes,
—Em coro cantam louvores
Para o Pai Onipotente.
"Quando um mineiro
Sai de Minas Gerais
Em cada igreja soa um sino
Em cada estação um trem apita
E naquele homem se anuncia
Que ali vai mais um menino
Deixando a mãe para trás."
Na colina fragmentos de polem partículas subitamente morre uma flor...
Sino selados lábios e cor hó bela minha...pêssego fugitiva quadris de cisne nenúfar;
Prisioneiro furioso no silo decadente em meio a um cristal de ecos francos
No éter da lua flanco eriçada de luxúria palpa esferas nitentes
Tremeluzem pelos fulvos em bale de pirilampos
Fleches frouxos de luz palpita a ferida crua na sua palidez ardente desovo meu eu em decúbito espasmo
Aguça afaga-lhe os braços curva em arco num delírio de volúpia súbito frêmitos que perdura êxtase se dilata míngua apaziguá adormece..
No encanto de outrora pesamentos busca refugio nos momentos que agora parece tão efêmeros
delir lembranças que corta a alma pela razão do passado não se presente
entoa canções sobre o finamento das costelamentos e sobre as estrelas escrever a mesma historia com fragmentos de memorias tão belas
Sentir saudades de algo tão perto que parece que naveguei na eternidade por longas eras
O tempo passa diferente para nos pois circulo entre ele mas o presente é meu abrigo no momento-fel
By Charlanes Oliveira santos
Todas as portas trancadas e o sol brilhando lá fora
o sino da praça faz da anunciação,
uma declaração
mas ela não entende
e o silencio,
inóspito camarada ressoa o caos
visão perdida, adormecida
tempos que não voltarão jamais
segredos que serão confiados aos deuses
lágrimas que só o pensamento vê
paixão que sequer permitiu
saudade, verdade que insiste
e persiste para provar
que o amor a dois é lindo
entretanto será dor
quando somente em um, for capaz de germinar...
O sino ultimamente bate de meia em meia hora
O som faz com que meu coração lembre da tua chegada
Em busca do meu amor
Virtude dos fortes
Ouço os cantos dos pássaros
O sino da igreja começa a tocar
Vejo um novo amanhecer
E nada mudou em meu viver
Ouço o eco de uma voz
Dentro de mim pedindo vingança
Depois de uma caminhada que muito me dói
Onde carreguei humilhação e vergonha
Não matei dezenas de leões
E abri mão de coisas importantes na vida
Para hoje ser um algoz
Não foi isso que escolhi para mim
Não posso permitir que venha me destruir!
Já me mato diversas vezes enquanto ajo como hipócrita
Perdoando quem não se arrepende
E por mais que eu me importe não se importa.
Mas, num leve despertar! Ouço outra voz.
Ela bate no meu peito
E diz para eu não levantar
A espada de nenhum jeito
Pois só quem conhece a beleza do amor
E a profundidade do perdão é o Perfeito
Perdão é virtude dos fortes
E assim eu vou perdoando
Caminhando rumo ao amor
Um amor de cumplicidade
Muitas vezes prometida
E quase sempre não cumprida.
SINO DOLOROSO (soneto)
Plangei, sino! O cerrado chora essa dor vasta
Ecoado no infeliz peito e no soneto solitário
Dessa realidade vil de uma tirania tão casta
Do afeto que um dia foi por nós necessário
Cantai, sino! A sofrência no cortejo arrasta
Verdugos sentimentos solução no itinerário
Escorrem lágrimas que ao pranto não basta
Arde a emoção e a alma neste árduo relicário
Em repiques de pesar, em desilusão a finados
Tilintando rancores, ó carrilhões, que aí tala
Em campas de sanhas, e de renhidos brados
Toe, sino doloroso, que no silêncio devasta
Badala, bimbalha, e num soar o aperto exala
Brandindo o amor com uma emoção nefasta
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/07/2020, 12’10” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
- Relacionados
- Bons Ventos
- Frases de Passarinhos
- Tucano