Sino

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Distância, um sino de relógio tocava: pureza no coração, pureza no pensamento...

Quando eu morrer não chores mais por mim
Do que hás de ouvir triste sino a dobrar
Dizendo ao mundo que eu fugi enfim
Do mundo vil pra com os vermes morar.
E nem relembres, se estes versos leres,
A mão que os escreveu, pois te amo tanto
Que prefiro ver de mim te esqueceres
Do que o lembrar-me te levar ao pranto.
Se leres estas linhas, eu proclamo,
Quando eu, talvez, ao pó tenha voltado,
Nem tentes relembrar como me chamo:
Que fique o amor, como a vida, acabado.
Para que o sábio, olhando a tua dor,
Do amor não ria, depois que eu me for.

a borboleta
pousa sobre o sino do templo
adormecido

Nem tudo que parece é,nem tudo que entusiasma leva ao caminho mais certo,nem todo término é sinônimo de dor,nem toda paixão é sinônimo de amor

Dizem que quando um sino toca, um anjo vai para o céu. Permita-me silenciar todos os sinos para que anjos como você, nunca voem para longe de mim!

Sino de bronze
neblina em prata
ouro preto.

⁠Quando, ele me olhou.
Eu vi nos olhos dele paz
Senti que finalmente eu tinha achado
O que sempre tinha procurado.
Porem meu erro
Foi ter tirado sarro
Do que meu coração sentiu.

Inserida por Sino

- O vigário precisa ficar aí a noite inteira para tocar o sino.
- Me engana que eu gosto - respondi. E então vi a expressão no rosto de Gabe. Ele riu:
- Criatura urbanóide.
- Bicho do mato.
- Patricinha de shopping center.
- Abraçador de árvores.
- Abraçador de Jenna! - Gabe se aproximou e me abraçou com força. Eu podia sentir sua respiração no meu rosto. Ficamos muito tempo ali parados, em silêncio.

Ditirambo

Meu amor me ensinou a ser simples
Como um largo de igreja
Onde não há nem um sino
Nem um lápis
Nem uma sensualidade...

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Trechos escolhidos, Volume 91. Rio de Janeiro: Agir, 1967.

"Wicca no es sólo una forma de vida, sino una manera de vivir"
HAZ LO QUE QUIERAS SIN DAÑAR A NADIE

o sino da minha aldeia

O sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.

E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.

Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.

A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.

NATAL
Sino, claro, sino
Tocas para quem?
Para o Deus-Menino, que de longe vem!
Pois se O encontrares, traze-Lo ao Meu Amor
E o que lhe ofereces, Velho Pescador?
Minha Fé cansada... meu Vinho, meu Pão!
Meu Silêncio Limpo... Minha Solidão!

Primeiro Encontro De Amor!

Ao badalar do sino…
Anunciando o novo ano!
Minha alma será acordada,
com o som do violino…
Que toca de dentro do seu coração.
E nesse momento,
selamos o nosso primeiro beijo…
No primeiro encontro de amor!

pinta menina.
borda. troca de roupa.
toca o sino.
corre menina…
o sol já vai se pôr e você nem percebeu…
porque ainda tinha champanhe.
e eu que tinha tanto a lhe dizer.
hoje não sei.
mas vê se entende..
que o mundo é grande demais pra caber na sua janela.

.

Semana da volta

Um sino toca, badala
de lá pra cá

De lá flores brancas, caixão
semana santa pisoteada
por procissão.

Um silêncio nas ruas
vozes ao coro
vozes antigas.

Me remeto ao passado,
de quando acreditava
existia tempo
sonhava o futuro

Havia muito chão
terra na mão.

Há tanta paz lá no fundo
em vem a voz de Deus,
dos apóstolos, dos crentes.
Eu só via a pipoca estourar
no carrinho da pracinha
se confundia com o cheiro
de vela.
Com sandálias abertas
como a de Cristo,
eu não entendia nada,
só os amigos que corriam
quando ainda eram vivos.

Sentes?
é o cheiro da chuva,
da pura chuva.
Trouxe o perfume
da minha mãe já falecida,

o céu escureceu
as vozes continuam
arrastadas com tanto peso
e esperança.
O coral é impecável
a casa de Deus tão cheia
povoada por almas pecadoras
um ambiente nostálgico
e fúnebre.

Já me vi um filho
já me vi um intelectual
um bobo
e um alcoólatra
já até me vi poeta.

Hoje me vejo um morto.

E eu nunca vou esquecer
da igreja da minha cidade
do interior de minas.

A cruz e o sino são os símbolos do poder da guerra, da fé e da glória.

NAQUELE TEMPO.

Lá no sertão nordestino
brincava de se esconder
na igreja tocava o sino
na escola ia aprender
hoje sigo o meu destino
mas o tempo de menino
eu jamais vou esquecer.

Seu olhar tocou o sino que me acordou para a vida, peço, todos dias que esse olhar não cesse e o sino toque para sempre.

⁠ASSALARIADO

toca o sino
hora marcada
canta o hino
porta de entrada

preso à senha,
aos pés do senhor
contínua resenha
sem dor nem amor

anos trabalhando
vida rotineira
se aperfeiçoando
na mesma prateleira

toca o sino
vida encerrada
anos de hino
sem fim a estrada

⁠Surdina (em Alma Inquieta)
No ar sossegado um sino canta,
Um sino canta no ar sombrio...
Pálida, Vénus se levanta...
Que frio!

Um sino canta. O campanário
Longe, entre névoas, aparece...
Sino, que cantas solitário,
Que quer dizer a tua prece?

Que frio! embuçam-se as colinas;
Chora, correndo, a água do rio;
E o céu se cobre de neblinas...
Que frio!

Ninguém... A estrada, ampla e silente,
Sem caminhantes, adormece...
Sino, que cantas docemente,
Que quer dizer a tua prece?

Que medo pânico me aperta
O coração triste e vazio!
Que esperas mais, alma deserta?
Que frio!

Já tanto amei! já sofri tanto!
Olhos, por que inda estais molhados?
Por que é que choro, a ouvir-te o canto,
Sino que dobras a finados?

Trevas, caí! que o dia é morto!
Morre também, sonho erradio!
- A morte é o último conforto...
Que frio!

Pobres amores, sem destino,
Soltos ao vento, e dizimados!
Inda voz choro... E, como um sino,
Meu coração dobra a finados.

E com que mágoa o sino canta
No ar sossegado, no ar sombrio!
- Pálida, Vénus se levanta...
Que frio!